A ACASO é uma IPSS para quem o conceito de solidariedade social se destina a elite, embora, possa dar assitencia a algumas pessoas com rendimentos reduzidos, para manter a fachada.
Tem a gestão de um Centro de dia, de um lar de idosos e o infantário "Os Saltitões". Mais recentemente, conseguiu que a Câmara Municipal de Olhão lhe concessionasse as antigas instalações do Matador Municipal por um período de trinta anos, mas que pelos vistos desistiu de ali intervir, e adquiriu ou está em vias de concretizar o negocio da compra de um colégio particular na designada Zona Alta.
A gestão da ACASO, ao longo dos anos, deixou e deixa muito a desejar, responsabilizando ou sacrificando os funcionários e utentes pelas más praticas.
A aquisição do novo colégio, como não podia deixar de ser, traz agua no bico, e tudo indica que está associada ao encerramento dos "Saltitões" e posterior transferencia de alguns utentes do infantário para o novo colégio.
Acontece que apenas alguns serão transferidos, ficando de fora, aqueles que por falta de rendimentos dos pais para pagar as respectivas mensalidades, baixas diga-se em abono da verdade. E aqui vem ao de cima a faceta elitista ou economicista da ACASO, a verdadeira natureza de quem a dirige, António Pina, ex-vereador da CMO, ex-director regional da educação, ex-governador civil, ex-presidente do Turismo do Algarve, tudo pela mão do partido socialista depois de perceber que no então MDP/CDE não conseguia arranjar tais tachos e panelas.
Na actualidade, vimos o Estado a intervir, a subsidiar a educação e as IPSS, usando e abusando de recursos públicos, de todos nós, alimentando negócios que deixam de fora as famílias de menores recursos. É que se algumas famílias cujos filhos frequentam os "Saltitões" não têm dinheiro para pagar a mensalidade de quinze euros, tal deve-se ao genocídio social praticado pelos governos dos partidos socialista, social-democrata e democrata cristão.
Foram os governos que, com as suas politicas, destruíram o sector produtivo e a economia; criaram e fomentaram o desemprego; foram eles quem cortou nos subsídios de desemprego; foram eles que cortaram nas reformas dos trabalhadores; foram eles que lançaram o Povo na fome e miséria; e são eles que, finalmente, retiram aos mais desfavorecidos, qualquer hipótese de assegurar um futuro às novas gerações, partindo do principio de que quem não tem dinheiro, não tem direitos.
Até quando?
REVOLTEM-SE, PORRA!
Sem comentários:
Enviar um comentário