sábado, 30 de janeiro de 2016

Turista inglesa bate com a cabeça na areia na Praia do Tonel em Sagres e é evacuada de Helicópetro para H.S. José: Se fosse um algarvio seria assim?


O acidente ocorreu cerca 17.00 horas, na praia do Tonel, quando a cidadã inglesa de 27 anos dava mergulhos nas ondas, segundo adiantou o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.
Ao local acorreram a Polícia Marítima, o INEM e os Bombeiros Voluntários de Vila do Bispo. Segundo uma fonte da corporação, não são conhecidas as circunstâncias exatas que rodearam o acidente.
A vítima estava consciente e falava, mas não de forma percetível e admite-se que tenha batido com a cabeça na areia ou tenha batido mal na água, o que lhe terá provocado um traumatismo craniano.
A cidadã inglesa foi transportada de urgência, de helicóptero, para o Hospital de S. José, em Lisboa.
Noticia retirada do JN online 

Tudo certo é assim que devia funcionar sempre o serviço de urgência, mas se o cidadão fossse do Algarve seria evacuado com a mesma urgência?

Temos sérias duvidas depois de no final do ano passado ter morrido um cidadão Algarvio, que morreu em Coimbra vitima de um AVC isquémico, depois de ter sido transferido do Hospital de Faro numa ambulância, até ao Hospital de São José, que por falta de médicos, foi transferido de ambulância para Coimbra acabando aí por falecer.

Este Algarvio  provavelmente acabaria por morreria, mesmo se tivesse sido tratado no Algarve. Mas no ar ficará sempre a dúvida
Temos todo o direito de questionar que raio de país é este que um Algarvio tem de ser transportado de ambulância até Coimbra, por falta de condições hospitalares no Algarve? 

Isto só acontece porque os políticos algarvios,eleitos pelos algarvios,  são desde sempre subserviente ao poder de Lisboa, e o Serviço Nacional de Saúde está a ser destruído, para dar lugar aos sistema de saúde privados.
As pessoas tem de se organizar e revoltarem-se  em defesa de um Serviço Nacional de Saúde em vez de deixar em políticos sabujos, andarem a andarem a encher a barriga às clínicas privadas.


 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Ser Solidário em Olhão.


Hélder Farroba, praticante de esgrima e andebol em cadeira de rodas, lançou recentemente um apelo emocionado na rede social Facebook com vista à obtenção de apoios que lhe permitissem adquirir uma nova cadeira. Com 44 anos e portador de deficiência motora desde os 16, altura em que foi colhido por um comboio, o olhanense já representou Portugal por duas ocasiões num campeonato do mundo de esgrima adaptada. 
Extracto da Noticia e foto  de Daniel Pina no Algarveinfomativo online
Nota do Olhão Livre:
A solidariedade  funcionou em Olhão e Helder Farroba depois de ter lançado um  nas páginas do f.b,e  que o Olhão Livre também divulgou,  vai ter a sua cadeira de rodas que tanto ambicionava, Parabéns a Eliseu Correia pelo seu acto de solidariedade,  e boa sorte desportiva para Helder Farroba.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

OLHÃO: PRESIDENTE DE CÂMARA, ARRUACEIRO E VINGATIVO!

O presidente da Câmara Municipal de Olhão, vive de e para a imagem, procurando na comunicação social o brilho que as suas políticas de destruição, ensombram. Regressado das ferias e das massagens tailandesas e eis que logo surgem novas noticias, escondendo porem, a sua verdadeira face.
A imaturidade política, e não só, reveladas ao longo do período em que exerce o cargo, aliada à maneira como gere os destinos da autarquia, não abonam nada a favor, pelo contrario.
A imagem acima, tirada esta manhã na Rua Teófilo Braga, mostra-nos a entrada da Taberna Bioco, até há pouco tempo frequentada por tão "ilustre" figura do burgo e seus companheiros de boas vivencias. Mas a sua prepotência, e a má forma como encara a critica, afugentaram-no do local predilecto de convívio, com atitudes próprias de um pequeno ditador.
Disseram-nos algumas más línguas, e não sabemos se tem algum fundo de verdade, que por causa de uma simples critica nas redes sociais, António Pina, terá ficado de tal forma indignado que chegou ao ponto de ameaçar o proprietário do Bar com uma tareia, que duvidamos fosse capaz de concretizar, a não ser que o Poder lhe desse músculo para tal.
Em resumo, pode dizer-se que o presidente perdeu as estribeiras e partiu para a arruaça! Fica-lhe bem e é uma atitude própria de um presidente mas nunca do malandro que quer ser, já que este não estrilha, mudando antes de esquina.
Mas não se ficam por aí as atitudes pouco abonatórias deste aprendiz de presidente, É que como se pode ver na imagem, dando sentido à sua faceta vingadora e ditatorial, mandou colocar aqueles blocos de cimento  e pintar o piso para evitar o estacionamento e assim evitar que outros frequentem o estabelecimento.
Que o Pina é vingativo, já nós sabíamos, mas que chegasse a estes pontos, ainda não.
Após a inicio do mandato que o Pina vem tomando atitudes destas e que são reveladoras, do seu péssimo feitio, e da forma como lida com a pressão do cargo, não sendo a primeira vez que toma semelhante postura, a postura arruaceira e de vingança quando alguém não cede às suas pretensões.
Pelo andar da carruagem algum dia aparece com a cara partida, porque o músculo que tem a menos nos braços sobra-lhe na língua, para depois dizer que caiu da escada.
Olhão está entregue à bicharada e a precisar de uma grande mudança, que foi prometida nas ultimas eleições autárquicas.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

ALGARVE: O FIM DA PESCA ANUNCIADO

O jornal Sulinformação, em http://www.sulinformacao.pt/2016/01/pescadores-dizem-que-nova-aquacultura-off-shore-em-vrsa-os-deixa-sem-local-onde-trabalhar/, dá-nos conta do descontentamento dos pescadores com a APA de Vila Real de Santo António.
Justificando como sendo para a satisfação das necessidades alimentares, a União Europeia, mesmo sabendo que o peixe produzido em aquacultura não tem as mesmas características, qualidade e diversidade do peixe capturado pela pesca, impõe o recurso à produção aquicola, para satisfação de interesses instalados.
Com o alargamento da Plataforma Continental, o nosso País passou a ter a maior área de mar da Europa, que a UE pretende transformar no chamado Mar Europeu, para a exploração dos recursos naturais pelas grandes potencias europeias, sejam eles no mar profundo ou na simples pesca.
Durante o consulado de Passos Coelho, foi aprovado no parlamento nacional por PS e PSD, a lei de bases do ordenamento marítimo, que prevê o recurso a concessões por cinquenta anos, uma forma subtil de vender o nosso mar de pesca e soberania a pataco e correr com os pescadores.
A venda destas concessões representa a realização de algum capital por parte do Estado mas em contrapartida representa a destruição de mais umas centenas de postos de trabalho na pesca que as aquaculturas não vão absorver.
Para justificar a alteração do modo de vida, encomendam estudos ou fazem monitorizações, que nem sempre correspondem à realidade, bastando ver o que se passou com a sardinha. Em 2014, a monitorização efectuada apontava para a estabilização do stoque pelo que a quota para 2015 não devia ter sofrido qualquer alteração, mas foi reduzida por recomendação da UE; em 2015, a monitorização apontava para um crescimento de 34,2% e portanto a quota deveria subir, mas a mesma UE, recomendou a redução de 90% para 2016.
É certo que ainda nada está decidido, mas a UE já mandou o recado de que Portugal e Espanha devem entender-se nesta matéria. Pelo meio ficam episódios caricatos que demonstram bem da hipocrisia de tias medidas. Embora a quota da sardinha Ibérica, fosse dividida pelos dois Países na por porção de 70% para Portugal e 30% para Espanha, aconteceu apenas que já nós tínhamos esgotado a quota e ainda os espanhóis não iam a meio, quando a capacidade da frota deles é muito maior que a nossa. Por outro lado, as normas comunitárias fixam a calibragem do peixe, que as entidades portuguesas e os pescadores fazem questão de observar, mas que os espanhóis não respeitam, sendo fácil encontrar sardinha pequena, a petinga, vinda de Espanha. Que raio de UE é esta que nos tira o pão para a boca e dá-o aos espanhóis?
É evidente que devemos ter uma política de pesca sustentável, não capturando os juvenis, e tínhamos no caso da sardinha que obteve o rotulo ecológico devido à sua forma de pesca que permitia separar os adultos dos juvenis. Já os espanhóis apanham de tudo e a UE sabe mas finge que não sabe.
Com a produção aquicola acontece mais do mesmo e veja-se o que se passou com a Pescanova. Muitas toneladas de pregado produzidas, mas muito poucas para o consumo interno, sendo os portugueses um dos maiores consumidores de peixe, o que equivale a dizer que a satisfação não é das necessidades alimentares do Povo português mas de outros grandes negócios.
E assim será com as áreas de produção aquicola no Sotavento Algarvio se os pescadores não se revoltarem. 
A União Europeia é o maior empecilho ao desenvolvimento económico e social de País, condenando o Povo português à maior das fomes e miséria.
PELA SAÍDA DA UE!
REVOLTEM-SE, PORRA!


domingo, 24 de janeiro de 2016

Resultados eleitorais no Concelho de OLhão.O grande vencedor é a abstenção com 60%!

 Mais uma vez o candidato que o PSD apoia em Olhão vence as eleições, deixando os candidatos apoiados pelo PS a léguas, isso só prova que o PSD em Olhão só não tem melhores resultados a nível da  autarquia de Olhão,  nem consegue ser poder,  porque até hoje nunca fez oposição ao PS, pois os cabeças de lista que o PSD tem apoiado ao longo de décadas,  tem colocado os interesses pessoais  em1º lugar, em vez de fazerem a devida oposição.

Este resultado prova também que a abstenção em Olhão é outra vez a grande vencedora, pois 60% dos eleitores não votaram ou seja 22568 pessoas, estão ou revoltadas e já não acreditam no actual regime, e como tal erradamente não se deslocam às mesas de voto para expressar o seu descontentamento, deixando que outros decidam por eles,quando antes do 25 de Abril houve pessoas que morreram assassinadas pelo regime bolorento e fascista de Salazar e Caetano, tão estimado por quem hoje ganha as eleições.




marcelo r. sousa 45.38 % 6639
sampaio da nóvoa 22.93 % 3355
marisa matias 16.75 % 2451
maria de belém 4.28 % 626
edgar silva 3.8 % 556
paulo de morais 2.94 % 430
vitorino silva 2.69 % 393
henrique neto 0.7 % 102
jorge sequeira 0.29 % 42
cândido ferreira 0.24 % 35
-- -- --
-- -- --
Brancos 1.38 % 207
Nulos 0.94 % 141
Abstenção 60.11 % 22568


OLHAO
Nome % Votos Votos
marcelo r. sousa 45.38 % 6639
sampaio da nóvoa 22.93 % 3355
marisa matias 16.75 % 2451
maria de belém 4.28 % 626
edgar silva 3.8 % 556
paulo de morais 2.94 % 430
vitorino silva 2.69 % 393
henrique neto 0.7 % 102
jorge sequeira 0.29 % 42
cândido ferreira 0.24 % 35
-- -- --
-- -- --
Brancos 1.38 % 207
Nulos 0.94 % 141
Abstenção 60.11 % 22568

ALGARVE: NÃO A PETROLEO E GAZ, SIM À ENERGIA SOLAR!

Como é do conhecimento publico, em toda a costa portuguesa, estão prevista uma serie de concessões para a prospecção e extracção de petróleo e gás de xisto, sem que antes se tenha procurado uma alternativa no campo das energias limpas.
A eletricidade, se os seus custos forem reduzidos, pode constituir uma boa solução para a redução da poluição, mas também da factura energética que temos para com os países produtores, sendo exemplo disso os veículos electricos que já circulam pelas ruas deste País.
Na actualidade, o custo da electricidade, situa-se nos 15 cêntimos por kw, sendo possível baixa-lo até aos 5, o quer permitia ou aconselharia à redução dos aparelhos de queima domésticos como  fogão e ou o esquentador.
Os picos máximos de consumo energético ocorrem precisamente durante o período diurno devido ao  elevado consumo industrial. A maior parte da produção de eletricidade é obtida através de centrais térmicas, onde são utilizados combustíveis fosseis, como o petróleo, o gás ou carvão, quando é possível e desejável obtê-la em centrais termo solares, com todas as vantagens ambientais do recurso a uma energia limpa, como se pode ver em http://web.archive.org/web/20110815093137/http://www.greenpeace.org/raw/content/espana/reports/solar-termoelectrica-2020-pas.pdf.
Convém também alertar para os impactos negativos das barragens hidroelétricas, uma vez que não deixam passar as areias para a costa, quando os rios selvagens eram os principais alimentadores das praias, com os efeitos da erosão costeira que todos conhecem.
No Algarve temos um período de exposição ao sol mínimo de oito horas e máximo de cerca de quinze horas, o que se apresenta largamente vantajoso se comparado com outros Países com menor exposição solar, mas que já vêm aplicando aquela tecnologia.
As contrapartidas, conhecidas, para o Estado na exploração de petróleo ou gas aliadas à ausência de contrapartidas para as regiões afectadas e de não estar devidamente salvaguardado os riscos ambientais para pessoas e bens, e também para as actividades económicas como a pesca e ou o turismo, permitem-nos dizer que o que se prepara para o Algarve, é mais uma facada nas costas do Povo.
Assim, apelamos a que todos os algarvios se unam e revoltem contra qualquer exploração de petróleo ou gás, na nossa costa.
REVOLTEM-SE, PORRA!


sábado, 23 de janeiro de 2016

OLHÃO: REVOLTEM-SE, PORRA!

Os verdosos da GNR encetaram, hoje, uma operação de combate à evasão fiscal, invadindo os Mercados de Olhão, mas a forma como o fizeram, dá a imagem de autentica guarda pretoriana, atacando um Povo indefeso.
Numa carrinha comercial completamente descaracterizada, saltam em corrida desenfreada e entram pelos Mercados adentro, cercando toldas, afugentando os presumíveis clientes e apreendendo o peixe.
Obviamente que os operadores do Mercado do peixe devem pagar os seus impostos, mas também será justo dizer que é o genocídio fiscal que os diversos governos têm levado a cabo que está na origem da fuga ao fisco.
Mas neste caso deve-se perguntar: QUE PAGAR?
Como se sabe,  governo anunciou recentemente um aumento de pensões, que diariamente, é inferior ao aumento do preço dos combustíveis, precisamente numa altura em que  o preço do petróleo está em queda. Dá por um lado mas rouba pelo outro!
Mas porque a operação visou essencialmente o mercado de peixe, devemos dizer que num País decente, o preço da gasolina para a pesca não seria onerado com o ISP, já que, em principio, se destina à manutenção e reparação de estradas, e no mar não há nada disso, pelo contrario o Estado presenteia os pescadores com poluição.
O peixe apreendido, é em regra capturado pela pequena pesca artesanal, com motores fora de borda, a gasolina, que se vê obrigada a fugir à lota para sua sobrevivência.
Mas se é certo que todos nós devemos pagar os impostos, então porque não perguntar porque razão os bancos, os fundos imobiliários e até a própria igreja, não pagam impostos. Ou será que só quem trabalha está obrigada a pagar?
A pressão e repressão fiscal que se faz sentir sobre o Povo, resulta do elevado endividamento do País. Divida essa que resulta da destruição do sector produtivo, como a pesca, e nos briga a importar aquilo que antes produzíamos, porque assim o decidiu a União Europeia. Se a saída de dinheiro é superior à entrada, só é possível manter as importações com recurso à criação de divida. E assim tem sido desde 1983 e vai continuar porque não é com uma guarda pretoriana a perseguir, reprimir, o Povo que ainda produz alguma coisa, que vamos pôr o sector produtivo a trabalhar..
Os mais jovens poderão não se lembrar das aventuras do Robin dos Bosques, em que um Sherif roubava ao Povo, todos os seus rendimentos através da exagerada cobrança de impostos. Até que o Povo se organizou, revoltou e começou a dar luta ao gatuno sherif. Pois bem os nossos governantes fazem, hoje, o mesmo que o tal sherif fazia: Roubam-nos de toda a maneira e feitio, só que temos um Povo embrutecido e adormecido, mais preocupado com os futebois ou telenovelas do que com a roubalheira.
Quando é que este Povo sai à rua e REVOLTADO pergunta: AFINAL, QUE ESTAMOS A PAGAR!
REVOLTEM-SE, PORRA!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

RIA FORMOSA: DEGRADAÇÃO AMBIENTAL EM MARCHA

Talvez os nossos leitores não se tenham apercebido, mas o certo é que o actual secretario de estado do ambiente, foi o anterior presidente da Aguas do Algarve e que foi promovido pelo péssimo serviço ambiental que fez enquanto tal, não nos parecendo que no actual cargo faça melhor.
Na verdade, Carlos Martins, assim se chamava a nulidade ambiental, deixou de mandar publicar as analises às aguas das ETAR de todo o Algarve, desde Agosto de 2014, como pode ser verificado em http://www.aguasdoalgarve.pt/qualidadeefluente.php.
Sabia o então presidente da Aguas do Algarve, que nós acompanhávamos e registávamos as descargas poluidoras em todas as ETAR do Algarve e muito particularmente as das que se situam na Ria Formosa. 
Este tipo de publicações é obrigatório por força de um directiva comunitária e de legislação nacional, que a bandidagem que se reveza no Poder atirou para o artigo cesto (dos papeis) claro, para evitar a fiscalização da actividade criminosa que o Estado vem promovendo.
Sobre esta matéria já muito dissemos, mas um melhor e novo conhecimento, faz com que a publicação das analises adquira uma importância maior.
Na zona de intervenção da Ria foram "modernizadas" algumas ETAR, como é o caso da de Tavira, Olhão Nascente e Faro Noroeste. Com essa "modernização" a agua descarregada apresenta-se como limpida e transparente, o que não impede a sua contaminação e o grau de poluição.
É que de facto aquelas ETAR apresentam um ph bastante elevado, mais elevado por vezes do que ETAR como Olhão Poente ou Faro Nascente. E se isso não bastasse, sabe-se agora, que após uns dias de decantação, a tal agua cristalina, degenera num monte de lixo, desenvolvendo microalgas de todo perniciosas ao meio aquático.
É um dado adquirido que a única preocupação com as aguas da Ria tem a ver com a sua qualidade para o uso balnear, mas isso também tem uma explicação.
O Decreto-lei 236/98 regulava a qualidade das aguas, todas, tendo em vista o fim a que se destinavam, fossem elas para consumo humano ou da agricultura, mas também para outros uso como o balnear, piscicola ou conquicola, este ultimo, o mais importante pelo seu impacto económico e social para quem vive da Ria.
Sendo assim, a aposta na qualidade da agua para uso balnear que não para as actividades económicas tradicionais da Ria Formosa, como a produção de bivalves, peixe ou sal, define uma opção politica que se insere no processo de destruição do que ainda resta do tecido produtivo na zona.
Obviamente que é também uma forma de correr com o Povo que vive e labuta na Ria, criando as condições para que a Ria Formosa fique única e exclusivamente ao serviço do turismo.
Não se pense que é a construção de um nova ETAR que vai resolver o problema, até porque o nível de tratamento a implementar, é exactamente o mesmo que as velhas e obsoletas ETAR em funcionamento. E porque o problema não é um exclusivo da Ria Formosa, com a poluição das aguas residuais a contribuírem para a presença de fitoplancton potencialmente toxigeno em toda a costa nacional e que está na origem das constantes interdições da apanha de bivalves.
Não espanta pois, que a canalha socialista, e de outras merdas iguais, sejam os grandes defensores da nova ETAR, porque todos eles no seu conjunto se preparam para correr com o Povo da Ria Formosa e virá-la para o turismo.
Cambada de filhos da puta!
REVOLTEM-SE, PORRA!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

RIA FORMOSA: NÃO ÀS DEMOLIÇÕES!

Ontem, os representantes dos núcleos habitacionais da Ilha da Culatra, procederam à entrega em mão na Assembleia da Republica, da petição sobre a situação na Ria Formosa.
Os moradores foram recebidos por representantes dos diversos grupos parlamentares que em maior ou menor numero, ouviram de viva voz as preocupações dos moradores.
Da parte da CDU e BE viram confirmadas a posição daqueles dois partidos que já apresentaram projectos de Resolução, mas da parte do PS e do PSD, nem assim obtiveram qualquer compromisso, pelo contrario.
A delegação do PSD era constituída pela vice-presidente do grupo parlamentar e integrava ainda, Cristóvão Norte, eleito pelo circulo do Algarve. Berta Cabral nem deve conhecer o Algarve e ainda menos a Ria Formosa posto que comparou as ilhas barreira às ilhas açorianas, desconhecendo que as nossas são formações arenosas enquanto as dos Açores são de formação vulcânica e portanto com características bem diferentes. Já Cristóvão Norte se mostrou o mais encarniçado contra os moradores, pronunciando-se pela ilegalidade do edificado mas omitindo os restantes e muito mais gravosos problemas que a Ria Formosa enfrenta.
Quando o rei criou a Lei do Domínio Publico Marítimo em 1864, nem se preocupou com as ilhas, mas antes com a margem terrestre. A preocupação por um lado, era a de garantir o aceso ao mar e por outro assegurar-se que os terrenos na Orla Costeira se destinavam à agricultura por serem de excelente aptidão agricola. Por aquela altura, já as ilhas tenham ocupação humana, com casas de colmo, é certo, para dar abrigo aos pescadores das armações de sardinha, que tanto existiam na ilha da Armona, na Culatra ou na Praia de Faro. 
Em 1929 foi criada a Direcção Geral dos Serviços Hidráulicos, sob a alçada do Ministério das Obras Publicas, e o respectivo Regulamento, que passou a abarcar todo o domínio publico marítimo, sendo necessária uma sua autorização prévia para permitir a edificabilidade.
Em 1971, durante o consulado marcelista, a legislação sobre o Domínio Publico Marítimo, até aí dispersa, foi condensada no Decreto-Lei 468/71 que se manteve em vigor até 2005, Substituída a Lei, poucas ou nenhumas alterações e registaram, mantendo-se o essencial.
Também em 2005, é aprovado O Plano de Ordenamento da Orla Costeira, que está na origem das demolições. O POOC não garante a igualdade de tratamento da administração publica para com o cidadão, tratando de forma diferente, o que é igual.
Salvo as muito raras excepções, todo o edificado está ferido de ilegalidade, pela simples razão de que, mesmo nas áreas ditas legais, era necessário a autorização prévia da Hidráulica do Guadiana. Ora o POOC, classifica como legais as áreas mas não o edificado, criando assim uma manobra de divisão entre os moradores, deixando para posteriormente e com a revisão dos planos de gestão territorial que incidem sobre a Ria Formosa proceder à demolição do edificado restante desta primeira leva.
Recentemente e a provar que é possível rever a Lei, foi aprovada uma revisão parcial do POOC, apenas na parte que interessava à administração publica, deixando de fora os problemas dos moradores.
Mas o POOC também, em consonância com a Lei do Domínio Publico Marítimo, uma faixa na margem terrestre onde não se pode construir, o que não impediu ainda assim a edificabilidade, porque por detrás estavam avultados interesses. Dois pesos e duas medidas na apreciação da cambada de criminosos políticos que governam o País, que não são capazes de abrir a boca contra esas ilegalidades.
Veja-se a construção de um hotel em cima do cordão dunar em Monte Gordo, a casa de Jonh Kerry em Cacela, o empreendimento turisitco na Península de Cabanas, parte do edificado em Santa Luzia ou de todo o edificado no lado sul da Rua Nossa Senhora do Carmo na Fuzeta, tudo em Domínio Publico Marítimo. 
Apesar de ser bem visível, com óculos ou sem eles, o deputado Cristóvão Norte não enxergou tais ilegalidades. E mesmo que viesse a ser emitido um titulo de utilização para aqueles espaços, a administração publica, não pode nem deve, prosseguindo o direito à igualdade de tratamento, previsto na Constituição e no Código de Procedimento Administrativo, usar de um poder discricionário e duvidoso, para dar a uns o que nega aos demais.
Em matéria de ilegalidades, o deputado Cristóvão Norte, com formação jurídica, apenas olha para a rama e não vê as raízes, caso contrario daria com inúmeros companheiros partidários em situação de ilegalidades e indícios de corrupção.
Os ilhéus que se preparem porque vêm aí tempos de luta.
REVOLTEM-SE, PORRA!

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

OLHÃO: FAVORECIMENTO OU CORRUPÇÃO?

Durante o consulado do narigudo Francisco Leal, e já com o actual presidente como vereador, muitas foram as situações de favorecimento, susceptiveis de configurarem os crimes conexos aos de corrupção.
Desta vez, o Tribunal Administrativo, notificou a Câmara Municipal de Olhão, para mais uma demolição, agora no Sitio dos Murtais, Moncarapacho.
A construção da moradia foi aprovada ao abrigo das razões po(n)derosas, o que obrigava o proprietário a mantê-la em seu poder durante dez anos, mas não o fez, tendo-a vendido antes que expirasse aquele período.
As razões eram concedidas a quem não tendo outra alternativa e possuísse um terreno há mais de dez anos e dele necessitasse para construir a sua habitação, o pudesse fazer. Mas a Câmara de Olhão, neste e em muitos outros casos, facilitou e permitiu que construissem, não para habitação própria mas para que as negociatas a que nos habituaram.
A construção em terrenos da Reserva Agrícola Nacional, não só fragmentam a paisagem natural como retiram a possibilidade de dar uma maior escala para a modernização e desenvolvimento da nossa agricultura.
Ao permitir estas negociatas, a Câmara Municipal de Olhão, dá vantagem patrimonial a terceiros, transformando aquilo que seria um prédio rústico em urbano ou misto, com a consequente valorização dos solos.
Acreditando estarem impunes, os autarcas que têm dirigido a Câmara Municipal de Olhão tudo permitiram mas pelos vistos está a chegar a hora da verdade, uma vez que começaram a chegar as más novas para as bandas do Largo Sebastião Martins Mestre, com as sucessivas notificações para demolições.
No entanto devemos alertar o Povo de Olhão para as consequências dos dislates destes autarcas. É que nos casos em que a autarquia aprovou a edificabilidade à revelia dos planos de gestão territorial, está obrigada a indemnizar os actuais proprietários que agiram de boa fé.
Mas se a autarquia está obrigada a indemnizações, ela sai dos bolsos dos munícipes, que veem os impostos e taxas municipais serem agravados para fazer face a estas despesas. Acontece que a Lei prevê o chamado direito de regresso, ou seja que os eleitos locais que as aprovaram, respondam solidariamente com o  município.
Obviamente que Pina e companhia não vão aprovar o direito de regresso a não ser que a tal sejam obrigados, uma vez que, sendo ele um dos visados, sairia também do seu bolso, uma quota parte da indemnização a pagar.
O somatório das indemnizações poderá custar à maioria dos autarcas mais do que aquilo que ganharam, uma vez que alguns deles se limitaram a receber senhas de presença, o que sendo injusto, não deixa de ter razão, na medida em que aos vereadores nessa situação, desconhecendo os meandros da Lei, ou votavam contra ou abstinham-se. Não podiam ou não deviam aprovar, mas optaram por ter uma postura de cumplicidade com o poder institucionalizado talvez na mira de dele virem a usufruir, Que sofram agora as consequências!
Já o Povo de Olhão deve exigir que seja aplicado o direito de regresso. Pelo menos nós, quando chegar o momento não deixaremos de o fazer!
REVOLTEM-SE, PORRA!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

OLHÃO: O "SUCESSO" TURISTICO DO PINA

Pensa o Pina que é mandando notas para a imprensa, glorificando o turismo e o "seu" hotel, que engana as pessoas, ciente de que a maioria delas não vai consultar as estatísticas, que comprovam os erros que vem cometendo.
A taxa de ocupação global das diversas componentes turísticas em 2015, apontam para 51,2% e em hotéis de 59,3, sendo que o mês com maior pique de ocupação é em Julho, como se pode ver em http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/ProTurismo/estat%C3%ADsticas/quadrosestatisticos/taxasdeocupa%C3%A7%C3%A3o/Documents/Taxas%20de%20ocupa%C3%A7%C3%A3o%202015%20Tipologias%20-%20ALGARVE.pdf
Contrariando a ocupação turística no conselho de Olhão em Julho foi de situou-se nos 74,5%, de todo o Algarve a mais baixa, e que pode ser acompanhada em http://www.jornaldoalgarve.pt/hoteis-registam-quarta-melhor-taxa-de-ocupacao-dos-ultimos-20-anos/ o que não impede o Pina de tecer os maiores encómios ao fluxo turístico do seu imaginário. 
É evidente que para o Pina, convém-lhe o uso desta retórica como forma de justificar os crimes que vem cometendo contra o Povo de Olhão, empurrando-o para os guetos da periferia e assim poder proceder às negociatas que se anteveem.
Tudo aproveita o Pina para subverter a essência da cidade e do seu Povo que é a Ria Formosa, outrora fonte de alimento e rendimento, agora quase exclusivamente virada para a exploração e ao serviço do tal turismo.
O Pina tem de perceber que se estamos no atoleiro para onde nos remeteram o seu partido e os outros dois do arco da governação, se deve à destruição do tecido produtivo, o que implica que entre exportações e importações, o saldo é-nos completamente desfavorável, o que qualquer um pode comprovar consultando a evolução da balança de pagamentos. Ou seja, só é possível manter este défice comercial com recurso a divida, caso contrario o País não teria liquidez.
O turismo, é importante porque ajuda a amenizar o défice da balança de pagamentos com a entrada de divisas mas jamais poderá poderá substituir o sector produtivo.
Apostar tudo no turismo, como faz o Pina, quando com menos investimento publico resolvia o problema da poluição na Ria Formosa, é um erro crasso, com custos avultados na economia local, no rendimento das famílias, criando bolsas de pobreza, quando o mar e a Ria sempre foram o grande suporte de vida do Povo de Olhão.
Pina soma e segue até que um dia o Povo se revolte e lhe faça o mesmo que fizeram a Miguel de Vasconcelos.
REVOLTEM-SE, PORRA!


domingo, 17 de janeiro de 2016

ALGARVE: NÃO À EXPLORAÇÃO DE PETROLEO E GAS DE XISTO!

  NÃO AO PETRÓLEO E GÁS DE XISTO!

De há uns anos a esta parte que os sucessivos governos, têm vindo a negociar, nas costas do Povo, concessões para a exploração de petróleo e gás de xisto na costa portuguesa e muito particularmente na costa algarvia.
Por mais que dourem a pílula, a verdade é que a extracção daqueles elementos, tem custos ambientais mas também económicos e sociais, porque a sua exploração pode pôr em causa diversos sectores com a agricultura, pesca, turismo e até com implicações para a saúde humana, razões mais que suficientes para que as populações das áreas abrangidas fossem chamadas a pronunciar-se.
A única justificação admissível seria a do interesse nacional, mas ainda assim se a exploração ficasse nas mãos do Estado e mesmo assim, teriam de ficar bem claras e salvaguardadas as consequências dos impactos negativos, o que é desmentido pelo conteúdo dos contratos celebrados em que apenas estão assegurados os interesses dos investidores.
O tema é de tal forma melindroso, que a própria União Europeia, de direita, se viu obrigada a elaborar um documento onde acaba por recomendar o envolvimento das populações das regiões vitimas desta praga. Acontece que ao longo dos anos temos sido governados por duas grandes quadrilhas de gatunos, verdadeiros bandidos, para quem o Povo não conta.
Veja-se a paginas 87 do documento da Direcção Geral de Politicas Internas - Departamento Temático - Politicas Económicas e Cientificas da União Europeia em http://www.europarl.europa.eu/RegData/etudes/etudes/join/2011/464425/IPOL-ENVI_ET(2011)464425_PT.pdf.
O Algarve é uma das regiões do País onde a exposição solar é maior, tanto em tempo como em temperatura. O Sol é a nossa maior fonte de energia, renovável e natural mas ainda muito sub-aproveitada. A UALG, e especialmente Celestino Ruivo, têm feito um excelente trabalho nesse campo, faltando dar-lhe uma maior amplitude.
Se os nossos leitores mais velhos se recordarem, no passado, os comboios, utilizavam o vapor com força motriz. Pois bem, fiquem sabendo que nos dias de hoje é possível, atingir-se temperaturas e mais vapor de agua com recurso à energia solar.
Não estamos com isto a defender o regresso ao comboio a vapor, como qualquer conclusão precipitada pode fazer supor, mas sim que  mesmo sistema pode servir para fazer trabalhar geradores de grandes dimensões, criando electricidade de baixos custos.
Os nossos leitores mais velhos, certamente se lembram das pequenas centrais, a nível de conselhos, que a solução apresentada permitia retomar com energia de baixo custos e susceptível de substituir o gas de xisto nos aparelhos de queima.
Só que uma tal solução vai contra s poderosos interesses instalados das petroliferas e das empresas de distribuição de electricidade, agora em mãos estrangeiras. Mas vai também contra os interesses daqueles que fazem questão que sejamos eternamente dependentes, em termos energéticos.
O SOL é a nossa maior riqueza, uma energia limpa e saudável, assim os bandidos que nos governam o queiram.
NÃO À EXPLORAÇÃO DE PETROLEO E GAS NO ALGARVE!
REVOLTEM-SE, PORRA!


sábado, 16 de janeiro de 2016

OLHÃO:AS MENTIRAS DO PINA!

Durante a semana que agora acaba, António Pina, presidente da Câmara Municipal de Olhão, fez questão de mandar uma nota de imprensa para a comunicação social regional e até par um pasquim nacional de grande tiragem, apresentando como sua prioridade o combate à poluição na Ria Formosa.
Pina acredita que através da comunicação social engana as pessoas, dizendo mentiras atrás de mentiras como é o caso presente, afirmando que acabou com as descargas directas no esgoto da doca, presumivelmente de aguas pluviais.
No vídeo acima, feito esta manhã pelas 10:05, é visível a turvação da agua assim como alguns dejectos, não sendo de facto a melhor hora para captar as imagens porque com se vê, o cano ainda não está a descoberto.
Em Novembro de 2013, o Pina dizia ter naquela altura, quinhentos mil euros para acabar com os esgotos directos, mas passados mais de dois anos, continua quase tudo na mesma. Dos quinhentos mil euros gastou uma apenas uma parte e o grosso do problema está por resolver.
De mentira em mentira, diz ter procedido à monitorização da rede de aguas pluviais, o que em parte até corresponde à verdade, porque a fez na Rua 18 de Junho, gastando trinta mil euros, mas não o fez nas ruas Gil Eanes, da Majuca, na Avenida da Republica entre outras.
Sabemos nós de ligações directas à rede de aguas pluviais na Avenidas da Republica e Bernardino da Silva, mas porque não lhe convém, por variadas razões, aí não fez qualquer monitorização.
Entretanto anuncia que no próximo biénio resolverá parcialmente parte do problema, já que a ligação ao esgoto da Marina se torna difícil.
Um mentiroso que primeiro negava tudo, mas sem querer acaba agora por reconhecer aquilo que temos vindo a dizer há anos.
A merda que sai da rede de aguas pluviais na Doca ou no Cais de embarque é igual à que tem dentro da cabeça, caso contrario, não só elegia o combate à poluição como primeira prioridade, como a combatia, porque a poluição na Ria Formosa é a principal causa da elevada mortandade dos bivalves com custos económicos, sociais e ambientais para  Povo de Olhão.
Refere ainda que está em fase de adjudicação, a construção da nova ETAR, prometido que estava o seu inicio para o ano que passou e conclusão em 2016, sem se aperceber que existe um processo pendente no Tribunal Central Administrativo, que pode anular todos os procedimentos, tal o grau de incumprimento quer por parte da Aguas do Algarve como da própria Agência Portuguesa do Ambiente.
Moss, Pina, atira-te ao mar e chafurda naquela merda se achas que aquela agua tem qualidade!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

PS de António Costa a favor da exploração de petróleo e de gás no Algarve!

No Blog Olhão Livre os autores sempre souberam que o PS de António Costa pouco deferia da coligação PSD/CDS.
No que toca à defesa de interesses dos algarvios então são precisamente iguais, o Algarve para esses senhores do poder só serve para uma coisa: Vir cá  passar férias,  e sacar votos e deputados, que assim que são eleitos se vendem aos interesses dos partidos sejam ele o PS o PSD ou o CDS.
No que toca a promessas eleitorais são autênticas fotocópias, pois prometem uma coisa e assim que chegam ao poder fazem outra
Mais uma prova disso é as declarações de António Costa no que toca à exploração do Petróleo e do Gás em território do Algarve.
Diz António Costa que os contratos são  para cumprir...mas só alguns contratos não? Pois o contrato da TAP não quer cumprir... ou antes dizia que não queria, pois o tempo dirá o que o Costa vai fazer.
Uma dezena protesta no Algarve contra exploração de petróleo na costa

Os algarvios devem estar atentos e correr com essa cambada que leva há 40 anos a fazer sempre o mesmo, prometem prometem e depois traem o voto de quem os elege,assim como os deputados eleitos pelo Algarve, que continuam eternamente,  a dizer amém aos  barões dos partidos do poder., na ânsia de conservar o tacho.

ALGARVE: AGUA PRIVATIZADA!

Segundo o Algarve Primeiro, que pode ser lido em http://www.algarveprimeiro.com/d/autarquia-de-vila-real-de-st-antonio-paga-dividas-privatizando-saneamento-e-agua/11194-4, a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, vai privatizar o serviço de agua e saneamento, a troco de quarenta e sete milhões por um período de trinta anos.
Como se pode ver, o que leva a câmara de Vila Real à privatização de um bem essencial como a agua, é o elevado endividamento da autarquia, praticado pelos políticos locais, sem terem consultado o Povo do conselho.
Na noticia não é dito a quem foi entregue a exploração em baixa da rede de agua e saneamento básico, embora saibamos que a Aguas do Algarve tinha essa tipo de exploração previsto, o que mesmo assim já seria um mau prenuncio. Só que a Aguas do Algarve, por enquanto ainda é uma empresa publica, pelo que muito provavelmente a exploração passará a ser feita por uma outra empresa do foro privado.
O presidente da Câmara de Vila Real, agora demissionário da presidência do PSD Algarve, prossegue as politicas de direita, até nesta matéria, como se o governo do seu partido estivesse em funções.
Sendo certo que as dividas da autarquia pombalina, são da responsabilidade única e exclusiva de quem geriu os dinheiros públicos, também deveriam ser responsabilizados pela gestão ruinosa que está na origem desta venda que não traz qualquer beneficio para o Povo de Vila Real, bem pelo contrario.
Bem pode o presidente da câmara alegar com os dinheiros gastos, mas omitindo que as obras de saneamento desde há muito que eram uma obrigação prevista por legislação comunitária e nacional, para as quais foram disponibilizados fundos, que se não foram devidamente aproveitados, apenas se deve a uma certa inercia e definição de prioridades errada. A agua e o saneamento são uma das primeira prioridades de qualquer sociedade, não fazendo qualquer sentido, que só há um ano e porque foi sujeito a procedimento comunitário de multa, a autarquia pombalina se sentisse na obrigação de resolver um problema essencial.
Mas estas coisas não acontecem por acaso. 
Em Olhão, também a Câmara Municipal enveredou pela via do endividamento excessivo, apenas controlado por lei do anterior governo como forma de provocar a asfixia financeira dos municípios. Mas, no nosso conselho de Olhão, o presidente tem vindo a aumentara divida da empresa municipal que explora a distribuição de agua e resíduos em baixa, de tal forma que a Aguas do Algarve se propunha abocanhar a empresa a troco da divida.
Ou seja, aos poucos, os partidos do arco da governação, PS, PSD e CDS, vão levando a agua ao seu moinho, privatizando os bens essenciais, tal como o fizeram com a electricidade ou os combustiveis, sem que o Povo retire daí qualquer beneficio.
Se o preço dos combustiveis, privatizados, não acompanha as constantes descidas do preço do petróleo, alguém está a engordar e bem com a respectiva facturação. E aqui temos uma entidade reguladora que não regula nada; se a factura da electricidade é um escândalo, com a sua entidade reguladora a nada fazer, alguém de olhos em bico está engordando; se a factura da agua e resíduos é um roubo, bem podemos agradecer a uma entidade reguladora que permite tamanha escandaleira. Para engordar, a mesma teia de gatunos de sempre mas para colar a barriga às costas, o desgraçado do Zé Povinho.
O Povo de Vila Real deve organizar-se e dar luta a este tipo de politicas tal como o fizeram e bem, contra os parquímetros.
REVOLTEM-SE, PORRA!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

RIA FORMOSA: CHARLATANICE EM TORNO DAS DEMOLIÇÕES!

De acordo com a noticia publicada no jornal Publico visível em http://www.publico.pt/local/noticia/autarcas-preocupados-com-as-demolicoes-na-ria-formosa-1720007?frm=ult, quem apresentou a proposta de moção na AMAL, foi o presidente da Câmara Municipal de Faro, agora na oposição ao governo, onde pretendia a clarificação sobre se as demolições eram para continuar ou acabar.
Os políticos do arco da governação são costumeiros nestas palhaçadas ou charlatanices de fazer crer às pessoas que estão agindo em prol das comunidades quando o que fazem afinal é contra elas.
A apresentação da moção fora do prazo, dava o motivo para que os restantes pares na AMAL não a discutissem.e muito menos a submetessem a votação, tendo sido adiada para quando já não fizer falta.
PS e PSD brincam com a vida das pessoas, mentindo todos os dias sobre um assunto tão melindroso, e desmobilizando as pessoas da única forma de fazerem valer a sua posição, que é lutando.
Os trapalhões na presidência das câmaras da área de intervenção da Polis Ria Formosa, tomaram conhecimento da carta que o ministro do ambiente mandou para conhecimento dos autarcas presentes na Assembleia Geral da Sociedade Polis, cujo conteúdo era precisamente igual às declarações do seu antecessor, dando a entender que as demolições eram para continuar. 
Ainda assim, porque a AMAL é mais abrangente que o pequeno núcleo de autarquias da área da Ria Formosa, tendo em conta a urgência e gravidade da situação, nada impedia que a moção fosse discutida e aprovada, embora se saiba que muito provavelmente o ministro mandaria nova carta mas com o mesmo conteúdo.
O presidente da AMAL é também presidente da câmara municipal de Tavira e parte interessada na continuidade da Sociedade Polis, porque ainda falta concluir as obras da marginal das Quatro Aguas, mesmo sabendo que o alargamento da estrada entra em domínio privado sem terem consultado os proprietários dos espaços, nomeadamente as salinas que produzem a única flor de sal certificada, no País.
Rogério Bacalhau, um autentico bacalhau podre nestas andanças políticas, durante a governação anterior, defendia as demolições exceptuando as do núcleo da Culatra, mal se percebendo se mudou de opinião ou se apenas está tentando conquistar a simpatia dos moradores com um bluff.
O aldrabão António Pina, presidente da câmara municipal de Olhão, vem agora dizer que tem uma alternativa, caso as decisões dos tribunais sejam desfavoráveis. Um presidente que permitiu e apoiou as demolições na sua área de jurisdição e que as quer em parte da Ilha da Armona, mas que é contra em área que não é a sua, por ser parte interessada, posto que tem casa no núcleo do Farol. Não diz qual a alternativa, mas ele lá saberá qual a próxima jogada.
O que António Pina devia dizer, foi o que lhe disse o secretario de estado do ambiente na reunião que mantiveram e na qual esteve presente o deputado socialista Luís Graça e não andar a criar falsas expectativas junto dos moradores desmobilizando-os da sua luta. 
As ilhas integram o Domínio Publico Marítimo e os núcleos edificados ou são desafectados ou concessionados, mas mesmo assim, porque mesmo desafectados, estão sujeitos às regras definidas para o DPM e previstas nos planos de ordenamento que incidem sobre a Ria Formosa, torna-se necessário a revisão urgente daqueles planos.
Por outro lado, o partido dito socialista continua a recusar receber os representantes dos moradores que são atraiçoados por alguns dos que se dizem representa-los. Não fora assim, e se os socialistas os não recebem a bem, convocariam uma concentração para a porta da Federação Socialista do Algarve exigindo ser recebidos e saber qual a posição do PS em relação a esta matéria, tanto mais que Apolinário, Luís Graça ou António Eusébio conhecem bem o dossier Ria Formosa.
Não podem os moradores adormecer e têm de sair à rua e fazer barulho, chamar a atenção do poder político e de um governo a prazo.
REVOLTEM-SE E LUTEM, PORRA!
SEM LUTA NÃO HÁ VITORIA!


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Morte no Algarve e na Ria Formosa! A musica ajuda a denuciar os crimes da destruição no Algarve.

MORTE NO ALGARVEhttps://www.youtube.com/watch?v=yOTVvJnEvXo
Uma teoria da conspiração passou à realidade
Condena-se um paraíso a uma calamidade
Foi destruída uma cultura milenar ligada ao mar
Políticas suicidas para a pesca e industria matar
De um ano para o outro o marisco da Ria Formosa
Passa a merda o que era ouro, mais uma verdade mentirosa
Não! Petróleo no Algarve!
Não! Morte no Algarve!
Pouca gente vive do mar e quem vive está ilegal
Matam a contestação, abre-se a porta ao capital
Nos media nada se fala, a morte entra em silêncio
A população moribunda procura emprego num anúncio
Não! Petróleo no Algarve!
Não! Morte no Algarve!
Onde antes encontravam comida animais estão condenados
Num cemitério aquático encontrarão petróleo derramado
No sul de Portugal, um ecossistema único no mundo
Petróleo foi encontrado no fundo
Estuário único no mundo, a natureza foi vencida pelo capital
A fauna e a flora serão defuntos, a morte será vital!
Ver video  no youtube A Chama.Morte no Algarve

(feat. Sonekas & Dirtyking Ze')


OLHÃO: CÂMARA HIPOCRITA!

Como vem sendo habitual, a Câmara Municipal, fez chegar às redacções da comunicação social regional, um texto no qual revela toda a sua hipocrisia, tentando enganar as pessoas, como se pode ver em http://www.sulinformacao.pt/2016/01/museu-de-olhao-revela-arquitetura-cubista-aos-pequenos-olhanenses/.
Na verdade, a arquitectura cubista do edificado, particularmente na Zona Histórica, é o ex-libris da cidade, promovendo uma vista única no País, manchada pela barreira de betão que a autarquia permitiu, tapando toda a vista.
Quando a Câmara, e achamos muito bem que tenha proporcionado à nossa juventude, o conhecimento sobre a arquitectura cubista, e ao mesmo tempo se prepara para alterar essa mesma arquitectura, bem se pode dizer que estamos perante uma Câmara tão hipócrita como quem a preside e acompanha na descaracterização dessa mesma arquitectura.
Na realidade, a Câmara Municipal de Olhão e o seu presidente, António Pina, pretendem ver aprovado o Plano de Pormenor da Zona Histórica, um plano que a ir para a frente, vai permitir ou habilitar à destruição da arquitectura cubista, nivelando todo o edificado da Zona Histórica, para alimentar a ganancia de alguns especuladores imobiliários.
António Pina, embora reconhecendo a principal e importância característica do edificado fazendo eco disso, mas que ao mesmo tempo a pretende destruir, não passa de um traste político, para quem a historia da cidade e do seu Povo pouco conta, privilegiando as negociatas.
Aliás, só o simples facto de a Zona Histórica ter sido restringida aos núcleos da Barreta, Levante e Sete Cotovelos, já diz muita coisa, ignorando outras áreas que podiam e deviam ter sido incluídas na Zona Histórica, como o Mundo Novo e o edificado entre o Caminho de Ferro, a Sul e a Estrada Nacional 125, a Norte, e entalado entre as Ruas 18 de Junho e Almirante Reis, bastando para isso recordar que a imagem de Olhão que mais mostra a arquitectura cubista, ser vista do cimo da ponte na Rua 18 de Junho.
Olhão precisa de uma grande mudança, a mudança que se previa e anunciava com as ultimas eleições autárquicas, mas que mais uma vez foi adiada, tal como tudo que o Pina e os seus comparsas, anunciam.
Já chega de demagogia.
REVOLTEM-SE, PORRA!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Desportista Internacional de Olhão com deficiência motora, lança apelo nas redes socias! Precisa de uma cadeira de rodas para praticar desporto!

 Anda nas páginas do f.b de Olhão  este apelo de um desportista com deficiência motora, que publicamos, para as pessoas saberem da necessidade deste cidadão de Olhão.

" Meu nome é Hélder Farroba tenho 44 anos sou portador deficiência motora sou filho de Olhão. pratico desporto adaptado esgrima e andebol.
No esgrima ja representei duas vezes Portugal num campeonato no mundo. No andebol jogo pelo Sporting clube de portugal/Casa do Povo Messines/Algarve, tive um gosto enorme de representar as cores de Portugal No Europeu em Austria que ficamos em segundo lugar fui considerando o melhor ala direita e pivô no torneio.
Tenho uma cadeira de rodas para o desporto á uns 10 anos ja esta a ficar velhota e estou a precisar de outra nova mas a cadeira custa caro nao tenho como comprar uma porque minha invalides nao chega nem para comprar uma roda.
Assim peço se algumas imprensas ou mesmo a Câmara de Olhão possa ajudar adquirir uma cadeira nova.
COM AGRADECIMENTOS DA MINHA PARTE E UM BEM AJA."


Perante este apelo e sabendo, que António Miguel Pina que teve  250 000 € para dar ao Moncarapachense para  um relvado sintético no  Campo da Torrinha, não terá  também António Miguel Pina a sensibilidade de resolver este problema a este  cidadão de Olhão  desportista internacional com deficiência motora ?

Sabemos que a C.M.OLhão, nuns casos não tem sequer dinheiro para mandar arranjar uma simples torneira de uma escola do ensino básico, ou um tecto de outra escola que está a cair aos poucos em cima dos alunos do ensino básico, numa das escolas, situada na freguesia de Olhão,  também sabemos que António Miguel Pina ainda não arranjou dinheiro para que os cidadãos de  Olhão com deficiência motora,  possam assistir,como manda a lei  (publicada em Decreto-Lei (DL) 163/2006, que estabelece o regime da acessibilidade dos edifícios e estabelecimentos abertos ao público),  às sessões publicas da CMOlhão que se realizam na ultima 4ª feira de cada mês às 9.30h, pois essas são realizadas no Salão Nobre da C.M.Olhão que fica no 1º andar do edifício dos Paços do Concelho, e esses cidadãos não tem nem elevador, nem rampa, nem um sistema motorizado que lhes permita vencer essas escadas;  No principio do mandato quando questionado por um cidadão numa dessas sessões publicas sobre esse impedimento dos cidadãos com deficiência motora não poderem participar na vida autárquica António Miguel Pina disse que a CMOlhão  não tinha verba para tal.
Passados dois anos a verba ainda não chegou  para que António Miguel Pina pusesse-se a mão na consciência e resolve-se esse atropelo à lei que já foi publicada há 10anos?

Mas pelo jeitos hoje  já há verbas na C.M.Olhão, pois assistimos ao esbanjar de dinheiro em  fogo de artificio da passagem do ano, assim como assistimos ao contrato de um artista para animar a dita pasagem do ano, e ainda ao aluguer de uma tenda gigante, à empresa CR20, durante pelo menos 15 dias.

Esperemos perante esse esbanjar de dinheiro publico, onde lhe apetece, sem passar cavaco à oposição, que António Miguel Pina , tenha em atenção  o apelo deste desportista de Olhão lançado nas páginas das redes sociais, talvez por estar impedido devido às barreiras arquitectónicas,  de ir pessoalmente  a uma sessão publica da CMOlhão expor o seu problema.




RUA COM A UNIÃO EUROPEIA!

A Comissão Europeia é o órgão anti-democrático que governa a União Europeia mas não é eleita e ainda menos procede ao escrutínio dos Povos em matérias que afectam  gravemente seu futuro.
Com a adesão à União Europeia, não foi Portugal que nela entrou mas ela que entrou no nosso País, beneficiando com isso e contribuindo para a destruição da nossa economia e do mundo do trabalho.
Não se contentando com isso, querendo sempre mais e mais para  o grande capital europeu, enceta negociações com os EUA com vista à celebração de um acordo de comercio e investimento livres.
É de tal forma grave, que as negociações são rodeadas do maior secretismo, não vão os Povos insurgir-se contra. 
Uma vez celebrado um tal acordo, os tribunais comuns deixarão de apreciar os processos de litigancia, sendo criado um tribunal arbitral que decidirá. Um tribunal privado, escolhido pelas partes.
Este tratado prevê o pagamento de indemnizações por parte dos Estados às empresas, sempre que os seus lucros sejam reduzidos ou ameaçados, seja pela convocação de uma manifestação que ponha em causa a sua imagem ou até mesmo se o governo de um País decidir aumentar o salário mínimo nacional.
Por outro lado, na agricultura serão ainda mais utilizados os organismos geneticamente modificados ou a carne de gado criado com hormonas, o que por ora não é permitido na UE.
Até mesmo as empresas petrolíferas e o fracking (exploração de gaz natural) ficam com o direito à exploração das jazidas mesmo contra a vontade dos Povos.
Os grandes beneficiários de um tal acordo serão as grandes corporações e bancos americanos, que passam a desfrutar do maior espaço comercial do mundo, o espaço comunitário, onde a capacidade de consumo ainda é superior quando comparado com outras zonas.
A celebração do acordo, para alem de criar mais desemprego, fome e miséria, traz no seu bojo também a degradação ambiental e mal do Estado que permita a defesa do ambiente, pondo em causa os resultados das empresas, o que será motivo para o pagamento de indemnizações milionárias.
O governo anterior e actual, embora tenha conhecimento dos conteúdos do acordo pela integração de membros dos partidos que os suportaram e suportam na Comissão Europeia, a começar desde logo por Durão Barroso, que não hesitou na hora de vender o seu Povo.
Se por um lado temos a obrigação de rejeitar um tal acordo, devemos, por outro questionar se devemos continuar na União Europeia, posto que todos os Estados membros serão severamente afectados, sem que os Povos fossem chamados a pronunciar-se.
A anti-democrática Comissão Europeia, tal com os governos deste País, têm por habito a celebração de acordos ou tratados internacionais sem os submeter a referendo para que os Povos possam, em liberdade, decidir do seu futuro.
NÃO À UNIÃO EUROPEIA!


domingo, 10 de janeiro de 2016

RIA FORMOSA: A CONTAMINAÇÃO MATA!

Desde o inicio desta pagina que temos vindo a alertar para a situação de degradação na Ria Formosa, mas já não estamos sozinhos. Numa interessante reportagem da RR são os produtores a queixar-se e não nós a denunciar, como se pode ver em https://www.google.com/url?rct=j&sa=t&url=http://rr.sapo.pt/noticia/43641/a_ostra_francesa_esta_a_contaminar_a_ameijoa_da_ria_formosa&ct=ga&cd=CAEYACoUMTQyNzE2MjIxNTY5MTA1ODI0MDkyGjIzODhjNDZjMTEyOTEyY2M6Y29tOnB0OkJS&usg=AFQjCNHgyUT0AlzUxF2-6oMnzlPVGOwTGw.
A Ria Formosa está sob o estatuto de Zona de Protecção Especial e o próprio Regulamento do Parque Natural da Ria Formosa proíbe a intrusão de espécies não autóctones, como é o caso da ostra francesa, quando devia obrigar à produção da ostra portuguesa. O Parque Natural da Ria Formosa integra o ICNF, ex-tanta coisa, mas que sob a sua orientação, foi implementada a produção da ostra portuguesa no Rio Sado, o mesmo que devia fazer aqui.
Há muito que denunciamos o facto da ostra de semente oriunda da Baía de Arcachon, em França, estar contaminada com o vírus do herpes, o que tem levado a taxas de mortandade na ordem dos 100% naquela região.
Também em tempos denunciámos o facto de um produtor que ao ter comprado ostra de semente nas ilhas britânicas e que por o transporte ser feito de avião, estiveram as ostras sujeitas ao controlo da autoridade veterinária para verificar do estado fito-sanitário das mesmas, o que não acontece quando o transporte é feito por terra como no caso da ostra francesa. Registe-se que em qualquer dos casos, as ostras vêm acompanhadas de um certificado de salubridade, os quais nuns casos são ignorados ( os britânicos) e validados os segundos (franceses).
E a confirmar, é o próprio IPMA a dizer na reportagem que as ostras mortas na Ria de Alvor revelaram a presença do vírus embora menosprezando os efeitos do mesmo. Mas o IPMA não se fica por aí e vai apontando o dedo para a elevada taxa de mortandade registadas, à elevada carga orgânica e às microalgas tanto na Ria de Alvor como na Ria Formosa, reconhecendo assim que é a poluição que está a destruir umas das grandes atividades económicas tradicionais nas duas rias.
Competia ao IPMA enquanto instituição publica, proceder à reprodução da ostra portuguesa e fornecer a ostra de semente portuguesa aos produtores, mas não o faz. Recentemente foi criada uma empresa privada que o faz, mas cuja divulgação é fraca.
Tudo se insere numa política de destruição do sector produtivo nacional a mando da UE, mas que no caso defende a ostra e os produtores franceses, os grandes beneficiados da situação.
Claro que nesta matéria as entidades publicas falham em toda a linha, não promovendo e apoiando um recurso natural nacional. No momento, a venda de ostra adulta está em queda porque causa do bloqueio à Rússia que impede os franceses de exportarem as ostras para lá, mas isso também mostra que afinal o grande consumidor não é a França mas sim a Rússia. Sendo assim, os responsáveis pelo comercio externo deviam fazer a ponte entre os produtores portugueses e os importadores estrangeiros para alem dos franceses, com ganhos assinaláveis, já que são os intermediários franceses a ganhar as mais valias sobre um produto produzido em Portugal.
Mas enquanto fazem e não fazem, os bivalves vão morrendo fruto da poluição dos mares, com origem nos esgotos directos, no mau funcionamento das estações elevatórias ou das ETAR.
Enquanto os produtores de bivalves da Ria Formosa e Ria de Alvor não juntarem forças contra a poluição jamais conseguirão os níveis de produção do passado, pelo contrario, definharão ano após ano.
REVOLTEM-SE, PORRA!



sábado, 9 de janeiro de 2016

Ilha da Armona na Ria Formosa, um paraiso sem saneamento, cobiçado pelos barões do Turismo internacional!


 


Saneamento é reconhecido como direito humano distinto do direito à água potável



Uma nova resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, adotada em 17 de dezembro, reconheceu o saneamento básico como um direito humano separado do direito à água potável. A decisão pretende chamar a atenção para a situação das mais de 2,5 bilhões de pessoas que vivem sem acesso a banheiros e sistemas de esgoto adequados no mundo todo.
De acordo com o relator especial da ONU sobre os direitos humanos à água potável e ao saneamento básico, o brasileiro Léo Heller, a deliberação “dá para as pessoas uma percepção mais clara do direito (ao saneamento), fortalecendo sua capacidade de reivindicá-lo quando o Estado falha em prover os serviços ou quando eles não são seguros, são inacessíveis ou sem a privacidade adequada”. A resolução da Assembleia reconheceu a natureza distinta do saneamento em relação à água potável, embora tenha mantido os direitos juntos.
Para Heller, a ausência de estruturas sanitárias adequadas tem um ‘efeito dominó’, prejudicando a busca e o desfrute de outros direitos humanos, como o direito à saúde, à vida e à educação. A falta de saneamento favorece a transmissão de doenças infecciosas, como cólera, hepatite e febre tifoide.
Segundo estudo recente realizado pela ONU, somadas as abstenções escolares de todos os alunos no mundo, problemas ligados à falta de saneamento e água fazem com que 443 milhões de dias letivos sejam perdidos todos os anos.
“Espera-se que a resolução da Assembleia tenha um impacto direto para as mulheres, crianças, pessoas com deficiência e indivíduos e grupos marginalizados que, atualmente, não têm acesso a saneamento. E uma oportunidade de destacar suas dificuldades”, disse Heller.
Noticia retirada daqui 

Nota do Olhão Livre:A Ilha da Armona é  uma Ilha com cerca de 900 casas mas que continua sem saneamento Básico, a maior parte das fossas estão obsoletas e degradadas e assim poluem as aguas do poços, e vão parar às aguas da Ria Formosa, constituindo assim um sério risco  ambiental, e de saúde publica.
A rede de saneamento da Ilha da Culatra e da ilha do  Farol passa a céu aberto por zona protegidas da Rede Natura 2000 na Ilha da Armona (como se pode ver na foto  retirada da página do f.b. da Ilha da Armona), mas as 900 habitações  da Ilha da Armona, por incompetência e desleixo dos autarcas no poder em Olhão, (com o   consentimento da oposição PSD,e  CDU),  não foram ligadas a essas condutas de saneamento que atravessam a ria e vão ter a Olhão.
Sendo a falta de saneamento um perigo ambiental, e de saúde publica dos residentes e dos turistas, porque razão António Miguel Pina, que está há 10 anos no poder em Olhão, ainda não mexeu uma palha para resolver esse  grave problema ambiental e de saúde publica, conforme se pode ler no documento da ONU acima publicado.

António Miguel Pina,  veio em tempos de campanha eleitoral , para as  ultimas eleições autárquicas,  botar faladura,  para a comunicação social  e afirmar que a Ilha da Armona é a Quinta do Lago de Olhão, mais tarde e depois de eleito o moço presidente  conhece e contrata,  um Pardal  que é arquitecto e é Sidónio( contratado não se sabe por quanto do nosso dinheiro,  por contratação directa do moço Pina),para afirmar que a Ilha da Armona será a Seychelles de Portugal,  como se isso fosse a melhor coisa do mundo para os cidadãos de Olhão e para quem vive na Ilha da Armona.
Analisemos a questão a nosso ver:
A ilha da Armona ou qualquer zona da nossa Ria é certamente melhor, disso não temos dúvidas, que qualquer Quinta do Lago,e  de que as  Seychelles.
Para além da beleza natural e da riqueza da Ria, a ilha da Armona é melhor do que a Quinta do Lago e das  Seychelles, porquê?
É melhor porque é uma zona de lazer que desde sempre pertenceu aos olhanenses.
É melhor porque é uma ilha que está no coração dos olhanenses.
É melhor porque, sendo um bem público, a ilha da Armona é utilizada, aproveitada, protegida, acarinhada pelo povo de Olhão.
 A Ilha da Armona só não é ainda melhor porque a CMOlhão e os seus presidentes todos do PS, desde o Bonança passando pelo ditador F.Leal, e agora pelo moço Pina,  não se importaram nem se importa agora, com as condições de  saúde publica de quem os elegeu e elege, e não cumpriram  o que  estava no contrato de concessão da Ilha da Armona,  que era fazer o saneamento e cuidar da sua limpeza, como deve ser e não fazendo estrumeiras a céu aberto em cima da Ilha da Armona que faz parte do espaço da Rede Natura 2000 e é também Sitio de Interesse Comunitário.
 Pode-se  e deve-se perguntar quando anos mais, é que a CMOlhão e António Miguel Pina(o defensor do Camaleão nas Ilhas do Farol), por quantos anos mais vão continuar os crimes ambientais e de saúde publica na ilha da Armona??  É que é  triste um paraíso  desses ser tratado assim
 Na foto de cima retirada da página do f.b da Ilha da Armona pode-se ver a conduta que passa por cima da Ilha da Armona com os esgotos da Ilha da Culatra,e que António Miguel Pina não aproveita para trazer os esgotos da Armona para Olhão.
Aqui fica uma foto do região sul online,  da estrumeira da ilha da Armona e uns links que mostram como a CMOlhão tão mal tem tratado  a Ilha da Armona e a Ria Formosa.
 
Quando Antonio Miguel Pina era vice-presidente, a ilha da Armona tinha uma estrumeira que só acabou graças aos protestos dos moradores e a uma reportagem da SIC sobre esse crime pode ler aqui neste nosso artigo, e pode-se ver e ouvir neste video da reportagem da SIC, a revolta dos moradores,que denunciaram o crime da Lixeira da Ilha da Armona,  e as  declarações  estapafurdias, do vereador Carlos Martins que em nome da CMO afirmava que a estrumeira não era nenhum problema.
Quer-nos parecer que a comparação que António Pina faz da ilha da Armona com a Quinta do Lago,e o Pardal com as Seychelles, tem um significado mais profundo! O que ele quer dizer na realidade é que esta ilha era o ideal para a construção de um Hotel ou de uma Urbanização turística, e é para isso que está a preparar a opinião pública!
Não se deixem enganar cidadãos de Olhão. Podem acenar-vos com criação de emprego, com turismo, com benefícios para a cidade, mas o que vos querem dar é TIRAR aquilo que sempre foi nosso e que é de todos nós, para entregar de mão-beijada a qualquer grupo turístico importante e fazer dinheiro com isso. O que vos querem tirar é o direito de continuarem a utilizar, aproveitar, acarinhar a vossa ilha e preparar o terreno para espaços onde só alguns podem entrar, que só alguns podem pagar.
Certamente que para isso, já não seria muito mau haver construções nas ilhas!
 Olhão, Algarve-ilha da armona
Lutemos para  preservar um paraíso que pertence aos olhanenses e salvar a Ria Formosa da Poluição e do betão!