quarta-feira, 22 de novembro de 2017

OLHÃO: O INCÊNDIO NA ILHA DA ARMONA

Na semana passada deflagrou um incêndio na Ilha da Armona que destruiu por completo uma habitação e tendo danificado outras, apesar da pronta intervenção de populares ali residentes, e que mais tarde, já depois de dominado, contaram com o apoio da Policia Marítima e dos Bombeiros Municipais.
A comunicação social, como vai sendo habito, fez o jogo do Poder, omitindo o essencial. É que as bocas de incêndio estavam secas, não funcionaram e não há quem verifique do seu grau de operacionalidade.
Criou-se um serviço de Protecção Civil, que a não ser o bom ordenado do "amigo" que o dirige, ninguém mais sabe para que serve. Dotado de uma excelente viatura para se pavonear mas de eficácia nula
Havendo a lamentar os danos dos proprietários das casas atingidas, fica por saber se e como funcionam as bocas de incêndio em todo o concelho, já que não se vê um único exercício ou acto de verificação da operacionalidade daquelas bocas.
Olhão é uma cidade porca, com algumas culpas para os residentes, mas também e muito por culpa da autarquia e da sua empresa municipal, mas não é essa a questão que hoje se coloca. A este propósito já nos pronunciámos por diversas vezes sobre o tema da lavagem das ruas, um meio de manter a cidade com outro aspecto mas também de verificar a operacionalidade das bocas de incêndio existentes, sem esquecer aquelas das quais só existem as tampas porque não têm qualquer conteúdo.
Na designada Zona Histórica, as ruas são estreitas, com problemas de transito e de parqueamento, o que dificulta a acção dos Bombeiros caso sejam chamados a intervir, mas também não se veem tantas bocas de incêndio quanto as desejáveis, padecendo do mesmo mal que todas as outras, isto é, sem ninguém para verificar da sua operacionalidade. E se houver um fogo naquela Zona, como vai ser?
Não se trata aqui de criticar o louvável trabalho dos Bombeiros mas sim de quem tem a obrigação e o Poder para mandar fiscalizar, verificar das condições e eficácia destas infra-estruturas, neste caso o responsável máximo da Protecção Civil local, o presidente da autarquia.
Dirá o mesmo que está assoberbado de trabalho esquecendo que a distribuição de pelouros por cinco vereadores, nunca visto em Olhão por desnecessário, lhe retira uma boa parte da carga das suas funções. Assim, é a sua atitude negligente nesta matéria, que o tornará cúmplice se um dia acontecer alguma catástrofe, que pode ser evitada, dotando o município dos instrumentos essenciais ao normal funcionamento da cidade, dos Bombeiros.
Este é só mais um sintoma do abandono a que chegou o concelho. Nada de prevenção porque o que importa é arranjar maneira de ganhar muito dinheiro.

5 comentários:

Unknown disse...

Não querendo ser maçadora mas concordando com o final do vosso texto, o que interessa mesmo é ganhar dinheiro sem prevenção.
É a politica desta câmara doa a quem doer!
Para quem leu o que tenho publicado nos últimos tempos sobre o Pina me ter estragado a casa e não pagar, é um exemplo perfeito da incúria do desleixo da falta de respeito pelos bens do próximo.E diz ele que a Câmara tem seguro! Viu-se.Nem tem a Câmara nem tem as firmas que ele contrata e depois manda os boys ameaçarem quem foi a vitima dele com processos em tribunal.
Este incêndio é de lamentar mas já nada me espanta vindo de quem vem.Ainda hoje foi a última vez que o boyzinho que ele enviou aqui a casa me provocou.Tranquila sr.Rui Evaristo,não há mal que sempre dure nem bem que não se acabe.Vamos esperar sentados, lamentando no entanto a perda de bens destas pessoas vitimas de incêndio por deleixo de quem tanto quer o poder mas não tem mais que estátuas de pedra em lugar de vereadores e ele próprio não tem tempo para fazer ou delegar funções.Olhão é muito grande mó! T.N.

Anónimo disse...

No que diz respeito à Armona, o problema não são só as bocas de incêndio, são também as mangueiras...abram as caixas onde as mesmas deveriam estar guardadas, ao longo da passadeira principal, e nem as mangueiras lá estão...Se estiverem foi porque as voltaram a pôr nas ditas caixas, pois uma coisa é certa, no verão não estavam lá!!! Podem crer que será uma tragédia se algum dia algum episódio mais sério acontece em cima daquela ilha, não haverá boa vontade nem profissionalismo dos bombeiros que dê conta de tanto risco eminente/perigo declarado!!!

a.terra disse...

À dona Lima Nascimento pedimos para entrar connosco para lhe sugerirmos uma forma de resolver o seu diferendo com a autarquia sem custos.
Eliminámos um comentário porque o comentador julgar que estava a falar com alguem da familia dele, sob anominato. Ainda assim não podemos deixar de dizer que os proprietarios das casas na Ilha da Armona pagam taxas por ocupação daqueles espaços competindo pois à autarquia criar as cpondições de segurança necessárias. Ou o dinheiro que recebe é para ser aplicado noutras areas?

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
a.terra disse...

Peço desculpa à D. Lima Nascimento por, inadvertidamente, ter publicado o seu endereço electronico. O Provedor de Justiça representa o ciddadão junto da administração publica. Ele não tem o Poder de decidir mas apenas de recomendar. De qualquer das formas se a recomendação for favoravel, é mais que certo que as magistraturas acompanham a recomendação do Provedor. Assim pode efectuar a sua queixa junto daqueles serviços, por via electronica em https://servicos.provedor-jus.pt:7777/Frontoffice/Forms/FormDetails.aspx?Tipo=NovoPedido&FormularioId=7 ou por carta registada com aviso de recepção dirigida ao Provedor de Justiça, Rua Pau da Bandeira, nº 9, 1249-088 Lisboa. Na queixa deve precisar os factos e os contactos estabelecidos com a autarquia para resolver os danos causados