sexta-feira, 5 de julho de 2019

OLHÃO: AUTARQUIA LAVA AS MÃOS DA FALTA DE ASSISTÊNCIA MEDICA E DE ENFERMAGEM!

No decorrer desta semana, uma munícipe queixava-se nas redes sociais de um problema que já há umas semanas atrás levantávamos pela falta de assistência medica e de enfermagem, porque não havia viaturas disponíveis para fazer o tratamento doméstico. No caso relatado pela munícipe, estava em causa a assistência a um doente  com gangrena num pé e ferida, e como não havia viaturas, também não havia assistência!
A critica foi mal recebida nas redes sociais por parte de pessoas afectas ao Poder local, que entendem que o assunto não é da responsabilidade da autarquia, mas nós estamos contra!
E estamos contra, porque ao elegermos estas criaturinhas, estamos na prática a delegar a representatividade nos eleitos junto das mais altas instâncias do Poder. Embora se reconheça que o assunto não seja exactamente da competência da autarquia, a mesma tem a obrigação de intervir junto da Administração Regional de Saúde, a entidade responsável, para que não hajam quebras assistenciais a quem não se pode locomover. dotando os serviços dos meios técnicos suficientes para a sua execução. Não acreditamos que a ARS não tenha uma viatura para dispensar temporariamente ao Centro de Saúde.
É por demais evidente que a autarquia sabedora da política de cativações levadas a cabo pelo Poder central, do mesmo partido, o falso partido socialista, não se quer meter em conflitos que não lhe dizem respeito, apesar de ser obrigação sua intervir sempre que estejam em causa serviços essenciais, básicos, ainda que prestados por terceiras entidades.
E porque assim o entendemos e embora nada tenha a ver com este assunto, chamamos a atenção para outra situação que afecta uma larga faixa de munícipes como é a facturação da agua.
Tomámos conhecimento de que alguns munícipes receberam a carta com a respectiva factura no dia 3 quando o prazo limite de pagamento era o dia 1. Certamente que a autarquia e a empresa municipal devem manter reuniões com os CTT e têm a obrigação de os pressionar para que casos como o relatado não aconteçam. Outro tanto se passa com a entrega com o correio para os reformados. Claro que é obrigação da autarquia, usando da representatividade popular legitimada pelo voto, questionar as entidades externas que não cumpram com o serviço que se comprometeram. Ou será que para as autarquias só contam os processos de obras? Será que a representatividade apenas servem para o enriquecimento ilegítimo de alguns eleitos?

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