quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

OLHÃO: TRANSFERÊNCIA DE COMPETÊNCIAS OU AS GRANDES NEGOCIATAS DO FUTURO

Vem o jornal Sulinformação, em https://www.sulinformacao.pt/2020/01/olhao-e-faro-negoceiam-mais-competencias-nas-zonas-ribeirinhas/?fbclid=IwAR3uSrFUTkkt-AiVsRQ0YzYm1addnpMsmddp7O46RDI2ElDaSxHWhK-mFL4, anunciar a constituição das comissões que irão proceder à transferência de competências das frentes ribeirinhas de Faro e Olhão, o que nos merece alguns comentários.
Nada que nos espante, pelo contrário, já era esperado, mas o que se prepara são grandes negociatas, transferindo competências que eram da Docapesca para as autarquias, com estas a verem uma oportunidade de negocio e algum encaixe financeiro.
De entre os espaços, e falamos no concelho de Olhão, encontra-se a frente ribeirinha da Fuzeta e todos as áreas não afectas à pesca mas sob jurisdição da Docapesca. Conhecedores do pensamento do Pina quanto ao desenvolvimento, todas estas áreas são de potencial turístico que ele pretende abocanhar, mesmo que tal signifique correr com as populações locais para outras paragens, o que já vem acontecendo por força das condições económicas de quem sempre ali viveu e manteve uma relação com o mar.
Em Olhão, para alem dos portos de recreio, os dois entregues á exploração privada, estão também em causa os terrenos à volta do porto de pesca que não tenham uso para esse fim. Aos poucos vão correndo com os pescadores do seu habitat.
Apenas subsistem duvidas quanto às antigas instalações da Lota Velha e não havendo referências quanto aos armazéns de apoio à pesca, mas que pela surdina se vai promovendo a transferência para as barracas de madeira construídas a nordeste do porto.
Para alem de correrem com os pescadores da frente ribeirinha, esta aos poucos vai sendo entaipada de tal forma que quem quiser desfrutar de uma vista para a Ria terá de se deslocar, para outras bandas.
Isto é os olhanenses a serem corridos da sua terra.
Quando existem problemas fraturantes numa sociedade, há um processo de consulta para se verificar se as populações estão de acordo, o REFERENDO LOCAL. Pina não o quer, mas também não tem o direito de tomar as decisões apenas legitimadas pelo voto conquistado com base na mentira e da promessa fácil.
Transferência de competências, sim mas que fazer delas só após referendo!

3 comentários:

Anónimo disse...

A MAFIA a salivar pelo petisco que demora em chegar à mesa, moss.

Anónimo disse...

A forma encapotada de destruir a unidade de um Estado e no limite a democracia?. Lisboa e os outros que se governem?.

Anónimo disse...

Entao os senhores da formosa que nada fizerem para defender os viveiristas da olh3 agora vieram na reuniao dizer que estao fartos de trabalhar de borla e querem salario. Afinal a associacao passou a ser um taxo. Mal é de quem vai perder os viveiros. Pois a dgrm ja avisou que nao renova licencas de viveiros em zonas poluidas