Algumas pessoas parecem sofrer de amnésia permanente, particularmente quando se trata de ter uma atitude critica à forma como são gastos os dinheiros publicos, ou melhor dizendo quanto à forma como uma certa classe politica pretende alterar o modo de vida das populações, neste caso na Ria Formosa.
Lembramos os mais esquecidos que em Março de 2010, o mar galgou a Ilha da Armona-Fuzeta, espraiando as areias pela Ria, destruindo manchas de seba naquela zona. No seguimento, foi avançado um programa de adopção de pradarias marinhas. Mas que pradarias eram essas, se o mar as tinha destruído?
Pois bem, a Sociedade Polis dá-nos uma ajuda na percepção do problema ao publicar a imagem que reproduzimos de seguida
Na imagem, pode ler-se que a alga Caulerpa prolifera não era avistada à mais de 50 anos e que a intervenção visava a sua preservação, minimização e monitorização de pradarias existentes no local e das transplantadas no âmbito das intervenções.
Obviamente que isso não nos dá a prova de que a Caulerpa foi transplantada e apontar o dedo a quem o fez, mas muitas foram as vozes que havia sido plantada uma mancha de quatro metros quadrados na zona da Fuzeta.
Num evento de uma organização partidária para que fomos convidados, fazendo fé nas informações recolhidas, apontámos o dedo ao CCMAR, o que levou os responsaveis daquela instituição a pronunciar-se na defesa da Caulerpa como elemento de descarbonização da agua da Ria.
Mas também sabemos que o CCMAR levou dez anos a transpor seba da Ria Formosa para o Portinho da Arrábida, seba essa que era o habitat do cavalo marinho, que agora dizem defender mas que antes diziam que a redução da colonia de cavalos marinhos se devia à poluição.
Certo é que a Caulerpa é uma espécie invasora, infestante e que degrada os fundos de tal forma que onde se instala nada se produz, pondo fim a conjunto de espécies que tendem a desaparecer se não se alterar a situação. Exemplo disso é o longueirão!
A cada dia que passa, são mais as vozes que se pronunciam contra a ausência de acções tendentes a combater a proliferação da Caulerpa mas que esbarram sempre nas sumidades chamadas pronunciarem-se sobre o assunto, neste caso o CCMAR. E alguns tentam mesmo confrontar aquela organização e por isso damos a conhecer a resposta, dada a um defensor da Ria, como se pode ver na imagem seguinte
Descartando responsabilidades na proliferação da Caulerpa, vem o douto cientista, dizer que ela sempre esteve presente na Ria embora para a Polis ela não fosse avistada à mais de cinquenta anos.
Claro que devemos lembrar que o CCMAR fazia parte do grupo consultivo da POLIS e nunca se terá pronunciado sobre o assunto a não ser para proteger a alga que destroi tudo onde se instala.
Ou seja, à dez anos atrás era necessário preservar, minimizar e monitorizar a pradaria de Caulerpa e agora nada têm a ver com o assunto. Lindo trabalho!
Se formos ver a quantidade de dinheiros publicos que são atribuídos ao CCMAR na forma de subsidios ou bolsas, são milhões e mais milhões, para preservar uma alga destruidora da biodiversidade da Ria Formosa, tudo em nome da descarbornização.
Metam essa sabedoria no traseiro!
Para concluir, como ninguem se acusa no caso, fomos nós que trouxemos e plantámos a Caulerpa!
Não podemos deixar de agradecer ao defensor da Ria por nos ter proporcionado a resposta dos inteligentes. Obrigado!
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