sábado, 18 de dezembro de 2021

OLHÃO: ASSALTO AOS MUNICIPES?

 

A imagem reporta o esgoto da Quinta das Ancoras, que um municipe interessado publicou nas redes sociais.
Entretanto a empresa municipal Ambiolhão fez publicar na imprensa regional um texto sobre a limpeza das linhas de agua, esquecendo que foi ela quem pôs a descoberto o esgoto da imagem.
Como o municipe tivesse publicado a imagem, o engenheiro Carlos Martins, ex-vice-presidente e que atingiu o limite de mandatos, contactou-o intitulando-se director executivo da Ambiolhão, no sentido de prestar esclarecimentos sobre o assunto.
Obviamente que o Carlos Martins vai invocar que se trata de aguas pluviais mas que os donos das casas da Urbanização da Quinta das Ancoras lavam os quintais alguns com dejectos e urina dos cães.
Mas mesmo que assim fosse, as aguas pluviais das casas deviam estar ligados à rede publica de aguas pluviais  e nunca para uma linha de agua, como é o caso.
Mas não é esse o assunto que nos tras aqui hoje. Na verdade a questão prende-se com o facto de apurar se o Carlos Martins é ou não director executivo, ou titular de qualquer outro cargo na empresa.
Não há conhecimento de ter havido concurso publico para a ocupação de qualquer lugar da mesma forma que não existe qualquer contrato publicado, que lhe permita apresentar-se daquela forma, a não ser que ainda venha a ser publicado. Em ultima analise estaria a usurpar uma identidade que não lhe pertence.
Ora o Carlos Martins, como qualquer outro vereador que cesse funções naquielas condições recebe um bonus de trinta mil euros por ficar sem emprego. Coitados! Mas, para não ficar de mãos a abanar, recebe mais este bonus, para continuar a explorar os dinheiros publicos e contribuir para o aumento da factura da agua. 
Estamos a falar do Carlos Martins como falariamos de outro ex-vereador que estivesse nas mesmas condições. De qualquer das formas, trata-se de falta de transparencia na gestão autarquica, já que as empresas municipais são de capitais exclusivamente publicos.
É por razões desse tipo que sempre defendemos a extinção das empresas municipais, que nunca deviam ter sido criadas. Os serviços prestados pelas empresas municipais sempre foram prestados pela câmara e funcionavam! Neste contexto, apenas por razões semelhantes, é que foram criadas, não sendo este o unico caso.
Acaba-se o leite de uma teta, mama-se da outra! 

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