sábado, 4 de junho de 2022

OLHÃO: FALTA DE PLANEAMENTO DE ESTACIONAMENTO AUTOMOVEL

 Para aqueles que têm memória curta ou que entendem que o poder politico faz o que é certo, nunca será demais lembrar-lhes que, desde que o Pina tomou posse para o primeiro mandato, tem sido preocupação ou prioridade da autarquia em reduzir os espaços de estacionamento na cidade.
A supressão de estacionamento no lado norte da Avenida 5 de Outubro bem como nos chamados largos históricos sem cuidar de arranjar uma alternativa, aliada à crescente proibição de estacionar em varias artérias da cidade tem sido uma constante.
O ultimo exemplo veio com a proibição de estacionamento na Rua das Lavadeiras o que veio pôr a nu a incompetência mas também uma intenção de mau gosto, o que gerou o protesto de alguns moradores da zona.
Na Rua das Lavadeiras havia a fábrica da familia Cristóvão Viegas, mais conhecido por Cristóvão da Rata.
Quando foi demolida para dar lugar ao prédio agora existente, este foi obrigado a recuar quer na frente dianteira como na traseira, aumentando a largura da Rua e permitindo a criação de alguns lugares de estacionamento.
Como se pode ver na imagem acima, o prédio está recuado. Por outro lado, o empedrado marca o eixo da via de circulação, nunca havendo a necessidade de suprimir qualquer estacionamento.
Mas eis que os nossos incompetentes autarquicos, entenderam proibir o estacionamento, marcado a amarelo no chão, desde as instalações da ACASO até ao cruzamento mais à frente e ainda criar dois lugares para uso exclusivo daquela instituição.
Perante a reclamação dos moradores, lá acabaram por cima da proibição, marcar três lugares de estacionamento, o que não satisfaz para quem vive naquela rua.
Entendemos que o bom senso recomendaria que na frente da entrada da instituição fosse proibido o estacionamento para permitir o acesso aos utentes idosos com dificuldades de locomoção, mas isso seria apenas um lugar porque os utentes não podem entrar ou sair mais do que um de cada vez.
Por outro lado, o acesso à garagem do hotel obrigaria à proibição de dois lugares, no máximo, o que nos permite ver o excesso de proibição.
Mas também devemos alertar para o facto da promiscuidade entre a presidência da ACASO e a presidência da autarquia tudo permitir, quando por razões de bom senso, os lugares de estacionamento para a instituição podiam ser preenchidos no Parque do Levante, cuja ocupação fora das horas de funcionamento da Acaso é quase nulo. Assim pai e filho sobrepõem os seus interesses acima do dos moradores da zona.


E isto ainda se torna mais abusivo, quando nas traseiras da Acaso mais um conjunto de lugares de estacionamento lhe foram reservados, sendo certo que aí não é serventia para utentes. As traseiras da Acaso servem apenas o serviço de apoio domiciliario, com entrada e saída de mercadorias e comida, bastando um lugar para cargas e descargas, até porque já tem ali um estacionamento privado da instituição.
Será que a instituição tem uma frota de viaturas tão grande ao serviço do Centro de Dia que sejam necessários tantos lugares de estacionamento, quando as viaturas, nas hora de serviço, pouco ali param?
O presidente Pina e os seus muchachos entendem que só os mais abastados devem ter automovel e que os demais, deveriam deixar os estacionamentos livres para quem vem de fora, mas não têm coragem para o dizer publicamente.
Mas esquecem que aqueles pinos colocados nas traseiras da instituição não proibem nada e qualquer um que queira estacionar pode desloca-los; a proibir ou marcam com a tal faixa amarela ou colocam um sinal a dizer que é para uso exclusivo da instituição. De qualquer das formas, o espaço destinado ao estacionamento da ACASO é excessivo e pior ainda quando aos moradores da zona não é proporcionada uma alternativa.
Coisa de Pinas! 

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