sábado, 11 de junho de 2022

OLHÃO: HABITAÇÃO, QUANTO CUSTA?

 Na semana passada, o jornal Região Sul On-Line trazia um excelente artigo sobre a habitação mas infelizmente as pessoas não leem este tipo de artigos.
A questão é que de acordo com o site de referência da IMOVIRTUAL, as rendas no Algarve aumentaram no espaço de um ano, cerca de 73,4%.
Todo o mundo olhanense sabe como são as reformas e as dificuldades para se arranjar uma casa, tanto mais que a Lei dos "Despejos", da autoria da Cristas não foi alterada. Facilitados os despejos, a cessação de contratos, é meio caminho andado para a não renovação e o inquilino que se segue vai arriscar uma renda de deixar os bolsos vazios.
Nunca mais se ouviu falar na famosa "bazuca" ou do Plano de Recuperação e Resiliência e nos beneficios daí advindos, como seria o caso da habitação. Mas eis que de repente o próprio Costa vem reconhecer dificuldades no cumprimento da "bazuca" por parte de quem a disponibilizava, a UE.
Como se pode ver na imagem acima, o dinheiro do PRR permitia a construção de cerca de 26.000 fogos no País, dos quais se destinavam a Olhão cerca de oitocentos. Convem dizer que a atribuição destas verbas eram feitas a titulo não reembolsavel, ou seja, eram uma oferta à autarquia!
Mas verificamos que os dinheiros da bazuca, afinal serão aplicados num centro tecnológico, como se isso ajudasse a resolver qualquer problema das pessoas.
As dificuldades na distribuição da bazuca europeia, prende-se com a guerra. A questão é que a UE está mais interessada em manter a guerra, enviando vezes sem conta material de guerra, que normalmente acaba destruído, e quando tal acontece, os dinheiros vão sendo canalizados no esforço de guerra, que nada tem com os Povos europeus, mas acabam no teatro da guerra,
Não nos bastava as consequências da pandemia senão ainda termos de pagar uma guerra alheia!
Tal como na pandemia, os criticos que ousavam contradizer a versão oficial logo eram apelidados de "negacionistas" agora serão apelidados de "putinistas" ou pró-russos. Isto é a utilização dos meios de comunicação para introduzir uma cultura contrária à democracia.
Se as pessoas não levarem atenção, no final do Verão vão sofrer as consequências da gestão da pandemia e da guerra, uma caldeirada de fome e miséria! Não saiam à rua, não contestem as medidas da gestão central e local e depois verão o que lhes vai surgir!

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