quarta-feira, 27 de agosto de 2008

O PARAÍSO SOCIALISTA...

Neste País corre tudo às mil maravilhas. Vivemos num mundo sem pecado, sem exploração, sem violência. É só amor, amor pelo próximo. Quando nos dão uma bofetada viramos a cara para o lado para nos darem uma bofetada na outra face.Parece ser este o mundo que José Sócrates e seus discípulos nos querem impingir.
Vem esta a conversa a propósito da onda de violência que grassa pelo País e que os governantes teimam em não ver o que todos nós vemos. Carjacking, housejacking, assaltos à mão armada, tiros por dá cá aquelha palha. Todos os dias e em todos os noticiários ouvimos e vemos. Só a camarilha que está no Poder não vê, não ouve, não escuta.
De soluções simples e rápidas à custa de todos nós. O ministro dos "ladrões" já anunciou que vamos ter mais dois mil parasitas a viver à custa de todos nós, sim, são mais dois mil polícias, como se isso resolvesse coisa alguma...
O crime não é atacado na raíz, por razões que só a classe política conhece. Não é de agora. Já vem de trás. Se um pedófilo se metesse com um familiar menor de um dos nossos políticos provavelmente a castração química já teria sido aprovada, mas como é com os filhos daqueles que menos posses tem nada fazem. Quando foi do caso Casa Pia, todos vieram a terreiro defender que a legislação estava mal, que era preciso mudar. E o que mudou? Nada!
Se um assassino ceifa a vida de alguém com um ou mais tiros, passado meia dúzia de anos está cá fora, está cá fora para continuar os desmandos dele. O caso daquele GNR, de perto de Coimbra, que matou as três raparigas e abusou delas mostra bem como os criminosos podem cometer crimes. Quantos anos ele apanhou? A pena máxima? Quanto é isso? 25 anos? Bem, com bom comportamento, daqui a uns quinze anos está cá fora. Mas, se fossem filhas de três ministros, provavelmente já estaríamos a discutir se devia ou não existir a prisão perpétua e em casos especiais a pena de morte.
Nós temos o direito de sermos mortos e a obrigação de não molestarmos aqueles que nos querem privar das nossas coisas e das nossas vidas, isto é, imaginemos um assaltante que entra na nossa casa e que o apanhamos em flagrante. Nós que somos as vítimas se lhe dermos um tiro dentro da nossa própria casa, provavelmente apanhamos tanto tempo de cadeia como ele apanharia se nos matasse, como se ele estivesse em pé de igualdade.
Aumentar os efectivos das polícias? Para quê? Para continuarmos a não vê-los na rua? Para termos mais gente na caça à multa ou outras infracções menores? Ou, ao invés, para proteger os políticos do descontentamento cada vez maior, da revolta que os trabalhadores vão sentindo? No caso concreto de Olhão, toda a gente sabe que, quem passar por cima do caminho de ferro, ao pé da nova Biblioteca Municipal, está sujeito a ser assaltado, a ser agredido fisica e verbalmente. É de difícil solução? É só uma questão de deitar abaixo aquela gaiúta da CP, pôr mais iluminação no sítio e uma câmara de video-vigilância. Outro caso é o da Rua Almirante Reis, entre a 125 e a passagem de nível, principalmente aos fins de semana. O barulho a altas horas da noite, as cenas de pancadaria e também as provocações a quem por ali passa. Nós sabemos. A polícia não sabe? O snr presidente da câmara não sabe?

1 comentário:

Anónimo disse...

Mas não é Olhão a Capital deste paraiso socialista? Não é em Olhão que as esposas (do PS) herdam as juntas dos maridos? Não é Olhão que é a praça forte do Sócras no Algarve? Não é em Olhão que as IPSS's são tomadas de assalto pelo PS impunemente? É verdade, e essa história da ACASO? Morreu? A malta não gosta, mas é a cidade que temos, com os lideres que temos...