A não ser assim, devem as populações revoltar-se contra a ditadura do Terreiro do Paço.
REVOLTEM-SE, PORRA!
Ria Formosa: Comissão de Ambiente pronuncia-se sobre petição que quer proteger reserva natural A Comissão Parlamentar de Ambiente pronuncia-se hoje sobre a admissibilidade da petição “Proteção da Ria Formosa”, que recomenda ao Governo a calendarização dos trabalhos de prevenção da erosão costeira nas ilhas barreira. Os promotores da petição, que contaram com o apoio das associações cívicas Somos Olhão, Movimento de Cidadania Ativa, e Associação de Defesa, Reabilitação, Investigação e Promoção do Património Natural e Cultural (ADRIP), recolheram 1102 assinaturas na Internet e apresentaram o texto na Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local, que agora vai decidir se o aceita ou não. A ordem de trabalhos da Comissão refere que os promotores “pretendem que o Governo desencadeie os estudos, calendarização e promoção dos trabalhos necessários à mitigação dos problemas de vária ordem que assolam a Ria Formosa”, nomeadamente os que se referem à erosão costeira e poluição. De acordo com o texto da petição, o objetivo é “que seja mandado desencadear os trabalhos de sustentação de areias nas Ilhas Barreira que compõem o Parque Natural da Ria Formosa, que se encontra protegido pela Rede Natura 2000 e pela convenção de Ramsar”. No Documento, os signatários defendem que “a melhor forma de prevenção da erosão costeira consiste na aplicação de geotêxteis paralelamente a linha de costa, ao contrário da construção dos esporões e/ou pontões em rocha”. Esta solução, consideram, é baseada em estudos científicos que apontam no sentido de “a aplicação de geotêxteis não interferir irreversivelmente com a natural circulação de areias, contribuindo para o aumento da biodiversidade, da qualidade de vida das populações e economia (nomeadamente pesca e turismo)” e “tendo a vantagem de um baixo custo de intervenção e da sua longa durabilidade”. Os signatários apontam o núcleo do Farol, a praia de Faro, a ilha da Fuzeta e a barra de Cacela como pontos da Ria Formosa em que este procedimento deve ser adotado para “salvaguardar o futuro deste nobre e único ecossistema, sob risco de extinção, do Parque Natural da Ria Formosa”. Nota do Olhao Livre: O Movimento de Cidadania Activa "Somos Olhão" e a ADRIP,levam ao Parlamento a defesa,e Protecção da Ria Formosa, através do Deputado Cristávão Norte,contrariando todas as lavagens que as entidades oficiais, tentam fazer para esconder a Poluição alarmante na Ria Formosa, proveniente das ETARs obsoletas e dos esgotos Tóxicos sem tratamento que a CMOlhão, emite diariamente para a Rede Natura 2000 da Ria Formosa, também a falta de protecção no frágil cordão dunar e as dragagens nos Canais de Navegação da Ria Formosa,são alvos dessa Petição para a Protecção da Ria Formosa!
Águas residuais e poluição podem levar Portugal a tribunal 21.06.2012 Helena Geraldes A qualidade da água na Ria Formosa e as águas residuais em Portugal estão na mira da Comissão Europeia, mas não pelas melhores razões. Nesta quinta-feira, Bruxelas avisou que pode levar o país a tribunal se, dentro de dois meses, a legislação não for cumprida. Portugal ainda tem 77 zonas urbanas com um tratamento insuficiente das águas residuais, segundo uma nota da Comissão Europeia. À luz da Directiva Águas Residuais Urbanas – de 1991 e alterada em 1998 e em 2003 –, os Estados membros devem garantir um tratamento secundário biológico ou equivalente antes de lançarem as águas para os sistemas colectores. O objectivo é “proteger o Ambiente dos efeitos nefastos das descargas das águas residuais urbanas” e de determinados sectores industriais. Para isso, são fixados critérios para a recolha, tratamento e descargas dos efluentes. Em 2007, nem todo o trabalho estava feito e existiam em Portugal cerca de 200 localidades com tratamentos “inadequados”. Dois anos depois, Bruxelas enviou a Lisboa uma notificação formal e, desde então, o país “tem feito melhoramentos”, segundo a mesma nota de Bruxelas. Mas hoje voltou a lançar um aviso, desta vez com um parecer fundamentado, “por recomendação do comissário responsável pelo Ambiente, Janez Potočnik”. “As águas residuais não tratadas podem estar contaminadas com bactérias e vírus perigosos, representando um risco para a saúde pública”, lembrou a Comissão. Bruxelas emitiu outro parecer fundamentado, mais concretamente sobre a poluição da água na Ria Formosa. “Os níveis específicos de poluição da água que a Directiva Águas Conquícolas [onde vivem moluscos bivalves e gastrópodes - como ostras, mexilhões, berbigões, vieiras e amêijoas] estipula foram excedidos em toda a zona da Ria”, segundo a Comissão Europeia. Em resposta às preocupações da Comissão, Portugal forneceu informações sobre os projectos destinados a assegurar o desenvolvimento sustentável da Ria. “A Comissão constatou que as medidas contempladas por estes projectos se destinam principalmente a desenvolver a actividade económica e a comercialização de moluscos, e não especificamente a tornar a qualidade das águas conquícolas conforme com as normas estipuladas”, concluiu. Bruxelas acrescentou que Portugal “deve também incorporar medidas tendentes a assegurar o bom estado ecológico global da Ria Formosa”. Nota do Olhão Livre: Há mais de 3 anos que o Movimento de Cidadania Activa "Somos Olhão" fez uma queixa à comissão Europeia,por causa da Poluição existente ,na Ria Formosa,e que as autoridades tentavam e tentam camuflar.Parece que agora as coisas podem mudar,sinal que os que denunciaram tinham razão! "Água Mole em pedra dura tanto dá até que fura!"
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/ameijoa-proibicao-algarve-ultimas-noticias-tvi24-bivalves/1355177-4071.html
A repórter da TVI,, fez uma reportagem sobre as Toxinas ASP que estão na Ria Formosa e que levou o IPIMAR,a decretar a interdição total na captura e comercialização de todos os bivalves na Ria Formosa..
De estranhar, é que os responsáveis do IPIMAR não quererem prestar declarações, quando a Toxina ASP é bastante perigosa, para a saúde, e há pessoas a ignorar esse perigo.
Em 2009 Costa Monteiro hoje já afastado do IPIMAR fez as seguintes declarações sobre a Toxina ASP:
É possível mudar para um tempo novo
com velhas práticas?
Cada vez mais se fala em mudar. Mudar de paradigma, mudar de dimensão, mudar de hábitos, mudar de procedimentos, mudar a sociedade, mudar, mudar, mudar. Temos quase a sensação de que é preciso mudar quase tudo para construir um mundo novo. O nosso inconsciente coletivo sabe disto e no entanto as resistências aos processos de mudança são inúmeros. O medo de enfrentar o desconhecido atrapalha-nos, atrasa-nos, prende-nos e não nos deixa atravessar essa porta para a mudança.
É preciso lutar contra a corrupção e o que se faz? – mantemo-nos impávidos e serenos perante o aliciamento de egos e umbigos, ficamos impávidos e serenos perante o enriquecimento ilícito. É preciso arranjar emprego para um familiar, o que se faz? – procura-se o tráfico de influências.
É preciso garantir a manipulação do “poderzinho”, o que se faz? – aliciam-se as pessoas a jogar o perigoso jogo do “escolhes o teu umbigo - o sonho da tua vida – ou o ideário partidário na falência?” É preciso ganhar eleições dentro dos partidos, o que se faz? – alteram-se atas de reuniões e pagam-se quotas para garantir o voto em determinada lista.
É preciso mudar de rumo e de paradigma, o que se faz o político? – fazem-se desaparecer militantes das listas para controlar o adversário. É preciso dar sinais de mudança dentro dos partidos, o que se faz? – deixa-se claro que - “se não alinhares comigo …acontece-te o mesmo que à pessoa beltrano ou sicrano”.
Pergunto-me como é que eu posso mudar alguma coisa no mundo dizendo que “eu sendo nova e melhor dos que os outros”, porque os “outros” - os utilizam métodos e técnicas vis para a manipulação do “poderzinho” - esses é que são maus! E no entanto no primeiro virar de esquina não me coíbo de negociar votos para atingir o sonho da minha vida, não me coíbo de utilizar os mesmos métodos e técnicas, velhas e caducas que os, supostamente, “maus” sempre utilizaram. Pergunto-me, como é que posso ser melhor do que os outros? Ao fazer o mesmo que “maus” fazem, não serei tão “mau” quanto os meus “inimigos” que tento combater? Como é que posso combater o meu “inimigo” dizendo que ele utiliza más armas se eu utilizo as mesmas armas que ele? Será possível mudar alguma coisa por dentro e renovar consciências a partir de dentro?
Nas aulas de doutoramento em Ciência Política, que me encontro a frequentar, professores e alunos são unanimes – “os partidos têm os dias contados”. Podem durar 3, 5, 10 ou até 20 anos. Mas uma coisa é certa, este modelo está na falência. A minha convicção pessoal é a de que ou os partidos mudam por dentro ou eles deixam de fazer sentido, pois cada vez há menos identificação entre os partidos e o mundo real. Também não creio que estejamos perante uma crise de ideologias, muito pelo contrário, creio que estamos perante processos de mudança das próprias ideologias, o que é normal pois as ideologias também evoluem! Pergunto-me, será possível mudar os partidos por dentro utilizando as “velhas técnicas” de manipulação?
Em Portugal, mais do que nunca, está em causa o modelo de representatividade. Queremos viver numa democracia representativa? Queremos viver num sistema de governo semipresidencialista onde o peso da responsabilidade sobre a tomada de decisão política é jogada ao estilo ping-pong entre o Governo e Presidente da República? É assim que queremos viver? Quer continuar a não ter voz sobre a escolha dos representantes, deixando essa tarefa nas mãos de outros?
Caro(a) leitor(a), pense nisto. Ouse pensar por si, ouse arriscar, ouse não alinhar com aquilo que é o politicamente correto. Ouse ser construtor da sua própria vida, pois quando fizer isso, está não só a mudar o seu mundo interior, mas também o mundo à sua volta!
Nota do OLHÃO LIVRE:
O texto acima, é da autoria de Antonieta Guerreiro e foi publicado num jornal regional. A autora foi deputada pelo PSD na anterior legislatura e sabe bem do que fala. Quaisquer semelhanças com a situação dos principais partidos em Olhão, os PS e PSD, é pura coincidencia.
Estando em curso um acto eleitoral para a concelhia socialista recomendamos aos militantes daquele partido uma reflexão profunda sobre o assunto.
Para os lados do PSD, a situação é muito semelhante. Luís Leal se tem aspirações politicas tem de correr primeiro com o bando de Alberto Almeida.
Olhão precisa de uma oposição forte, que em conjunto com a população defina o modelo de desenvolvimento económico, social e ambiental, com desprendimento pelo exercício do Poder, e capaz de assumir as promessas eleitorais como um contrato que em caso de incumprimento se demita. Não se trata de uma mudança de pessoas, mas de estilos e politicas.
Vamos à luta!
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