Mais um caloteiro! É o que dirão quando clicarem na imagem, mas não é assim, e também não vem ao caso explicar as origens deste credito.
Mas importa esclarecer o que está por trás desta notificação. É que por causa deste credito foi desencadeado no Tribunal de Olhão o processo nº 286/07.OTBOLH, o qual decidiu pela penhora do vencimento do devedor com inicio a Agosto de 2007 e fim em Novembro de 2008, tendo sido depositado pela entidade patronal na conta nº 003300004524814319205 as importâncias devidas.
Passados três anos e meio e depois de liquidar a divida com juros, o cliente é agora confrontado com a ameaça de novo processo como se nada tivesse pago, porque a entidade, na altura credora, cessou o contrato de credito a uma terceira entidade.
A questão que se levanta desde logo é que a entidade credora procede de má fé ao tentar cobrar um valor já cobrado, numa repetição de um credito inexistente, porque já pago. A entidade credora ao cessar um credito já liquidado e sabedora disso está a enganar a entidade à qual cede um credito inexistente. A entidade credora com este processo acaba por manchar o bom nome e imagem do devedor. Muito resumidamente, a entidade credora, o CREDIBOM, poderá estar a incorrer em procedimento criminal.
Razões para tal procedimento, poderão estar na necessidade de financiamento, que deste modo não pagaria juros, porque ao vender uma divida, e é disso que se trata na cessão, fá-lo por um valor mais baixo. Ainda assim e se multiplicarmos este procedimento, em situações semelhantes, vendendo dividas inexistentes, a CREDIBOM obteria facilmente um volume de financiamento apreciável.
Mostra este exemplo o péssimo funcionamento das entidades reguladoras, a falta de fiscalização perante a pouca seriedade das instituições financeiras, as quais estão no epicentro de um resgate que todos nós temos de pagar. A super protecção dada às instituições financeiras, a ineficácia das entidades reguladoras que vivendo no plano inclinado apenas acautelam os interesses dos fornecedores ou prestadores de serviços e apenas servem para grandes empregos, proporcionando elevados rendimentos ao clientelismo partidário, são um dos males que afectam o País e o Povo.
A impunidade desta escumalha permite-lhes um pouco de tudo, saqueando tudo e todos. Apenas eles têm direito à vida, e o Povo tarda em mostrar a sua indignação e revolta pela forma como é governado o País. Quando a satisfação das necessidades da população são relegadas para segundo plano em detrimento da salvaguarda dos interesses de grupos económico-financeiros, não há outra resposta que mostrar toda a revolta que assola cada um dos portugueses
Num País habituado à vigarice já nada surpreende!
REVOLTEM-SE, PORRA!.
1 comentário:
Pergunto:
O que se pode fazer para acabar com esta escumalha e vigarices?
Entregar, todos os cartões, pagar o que se deve e nunca mais pedir nada a essas empresas.
Mas no meio de tudo isto há sempre quem tenha necessidade e por isso a população, ainda por cima numa altura em que o pais está, acaba sempre por necessitar de emprestimos, nem que seja para comprar carro.
Não há nada a fazer.
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