O ainda presidente da câmara de Olhão tem o mau hábito de mentir e, de um modo geral, mente em relação as todas as coisas que dizem respeito ao orçamento camarário.
Mente quanto ao que pagamos de água, esquecendo-se que todos nós pagamos cerca de oito euros de taxas fixas, mais as taxas variáveis e ainda as taxas de recursos hidrícos. Diga o mentiroso presidente o que quiser, em média pagamos 2,5 euros por metro cúbico à AmbiOlhão. O atrasado mental do presidente e do seu séquito, os "camaradas" do P"S"/PSD, entendem que o consumo de água é sinónimo de lixo urbano e vai daí, só nos resíduos urbanos, temos uma taxa fixa de 3,60 euros. Se qualquer municípe tiver uma rotura num encanamento, para além de pagar uma quantia astronómica de água, também vê aumentar a conta dos resíduos urbanos. Imaginando um municípe que se ausenta de casa (que não tem ninguém em casa) durante quinze dias e que por azar calha a ter uma rotura de água, apesar de não estar ninguém em casa, vai pagar os resíduos urbanos desmesuradamente.
Mas, o que nos trás hoje à conversa é outro ponto do orçamento em que o aldrabão presidente mentiu com todos os dentes que tem na boca (se é que ainda os tem). Nas rúbricas do orçamento Encargos com a Saúde e Outros Encargos com a Saúde, tudo somado temos a módica quantia de 800.000 euros. Questionado sobre a natureza daquela previsão, o mentiroso presidente disse que tinha a ver com despesas de saúde, que quando os funcionários da câmara vão ao médico, ao hospital, fazerem exames médicos, que estes serviços apresentam a factura à câmara e que, necessáriamente, a câmara tem que pagar. Nada mais falso! Todos os beneficiários da ADSE sabem que quando vão à consulta, que quando vão fazer exames, tem que pagar a sua quota parte do seu bolso. A factura é passada em nome do doente. A câmara está doente, muito doente, mas não é neste tipo de serviço que é "assistida". Nos serviços de Saúde, tanto quanto saibamos, não há um doente que se chame câmara municipal de Olhão. Por outro lado, 800.000 euros repartidos pelos funcionários da câmara, beneficiários da ADSE, daria mais, muito mais de 1.000 euros cada um, ou seja, uma média de cerca de 100 euros mensais. Com tanta despesa de saúde que a câmara apresenta, se fosse verdade que pagava a factura dos cuidados dos seus funcionários, era de pensar se os funcionários camarários não estariam todos com Sida...