quarta-feira, 1 de maio de 2013

OLHÃO: VIVA O 1º DE MAIO

O 1º de Maio, é o Dia Internacional do trabalhador, um marco histórico na luta por melhores condições de trabalho, nomeadamente a redução da carga horária. Durante o mês de Maio do ano de 1886, os trabalhadores americanos lutaram pela redução do tempo de trabalho de 16 horas diárias para 8, com manifestações reprimidas pela policia, até que alguém lançou uma bomba para o meio dos policias, matando sete deles.
Depois de anos de luta, os trabalhadores conseguiram os seus intentos e um pouco por todo o mundo começou a ser praticado a jornada de oito horas diárias e o 1º de Maio foi dedicado à luta então desenvolvida.
O nosso País sofre, hoje, ao maior ajuste de contas entre o capital e o trabalho, com a singularidade de serem os grandes monopólios da distribuição alimentar e não só, a tentar destruir o significado e as conquistas dos trabalhadores, contando para isso com a cumplicidade dos governos dos capitalistas. E é de tal forma que apesar de ser proposto o fim dos monopólios naquele sector, o governo não toma a decisão de lhe pôr termo ou obrigar a politicas de concorrencia transparentes. A destruição de todo o comercio tradicional e de milhares de postos de trabalho,está associado a este fenómeno. Começaram com a distribuição alimentar, passaram aos electrodomesticos, ao vestuário e hoje vendem de tudo, impondo condições de miséria aos produtores, ao mesmo que tempo que liquidam as justas reinvidicações dos seus trabalhadores. O Modelo é bem um exemplo disso, com os trabalhadores a serem obrigados a picar o cartão à entrada, mas que à saída vai para alem das oito horas, sem o pagamento de horas extraordinarias.
Por outro lado e à medida que os trabalhadores vão cedendo ao capital, o governo rouba com impostos os salários dos trabalhadores e destroi toda a sua protecção social, acompanhado por autarquias que sacam o resto na factura da agua e do IMI, condenando o Povo à fome e miséria.
No caso de Olhão, um dos concelhos mais pobres do País, a Câmara Municipal adoptou em sede de IMI, a taxa mais gravosa, quando a vizinha Vilamoura, zona rica se fica quase pela metade. E como se isso não bastasse, a área do Marina Village e do Hotel Real Marina, na zona Ribeirinha da cidade e uma das mais apetecíveis, tem o coeficiente de localização mais baixo do concelho. Já denunciámos por varias vezes as ligações muito escuras da Câmara Municipal de Olhão ao Grupo Bernardino Gomes e os benefícios que aquele grupo económico tem obtido, sendo agora a redução do IMI por via administrativa mais uma. Em resumo, a Câmara Municipal, rouba aos pobres e dá aos ricos.
O Povo de Olhão pode e deve lutar por todos os meios contra a canalha que o explora, sem receios sob pena de se não o fizer, ser esmagado pelo rolo compressor de gente sem escrúpulos e agarrados ao Poder.
REVOLTEM-SE, PORRA!

1 comentário:

Anónimo disse...

REVOLTEM-SE, PORRA!