quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

OLHÃO: NEGLIGENCIA DA FISCALIZAÇÃO DA CÂMARA MUNICIPAL




Leitora nossa sente-se prejudicada e com razão pela incuria, negligencia dos serviços de fiscalização da Câmara Municipal de Olhão. Porque não démos a devida atenção ao caso no momento certo, pedimos desculpas pelo atraso na denuncia, pelo que de seguida apresentamos o teor do seu email:
Boa tarde

O que me aconteceu foi o seguinte, existia uma banheira no estacionamento do meu prédio. Ao estacionar, como se pode verificar pelas fotos não se consegue visualizar a banheira, e embati.
Telefonei para a Polícia, que me disse que a banheira não pode estar na ocupação da via pública sem licença e sinalização, e para eu me dirigir à Câmara, uma vez que eles é que são responsáveis por estas situações de ocupação de via pública.
Fui. Expus a situação, mostrei as fotos.
Disseram-me para enviar as fotos para o mail do Presidente. Enviei para a Câmara e para o Presidente.
Entretanto, como passado uma semana não existia resposta, enviei outro mail a dizer "estão a demorar tanto tempo, se tiram dali a banheira tenho a situação resolvida? 
Ao que me respondem que está tudo encaminhado para o processo de fiscalização.
Passadas 3 semanas recebo um mail que não existem obras, nem banheira (claro, já tinha passado 3 semanas) e que não havia nada a fazer.
Fui à Câmara. Perguntei quem tinha dito que não existia obras. As obras continuam a decorrer, e estão à vista para qualquer pessoa, uma vez que estão de frente para a estrada perto da Rotunda do Cubo. 
Não interessa quem disse, foi um fiscal, e nós somos só 4 portanto as coisas levam o seu tempo.
Ao que eu digo, que não tenho nada a ver com serem só 4, que quero a situação resolvida, que tenho as fotos comprovativas.
E dizem-me que não podem fazer nada, que isso devia ter sido resolvido pela Polícia.
Que palhaçada!!!
O cidadão nunca tem direitos????
Eu é que pago o arranjo do carro, quando as pessoas andaram a colocar material de forma ilegal e sem licença????
Cumprimentos
P.S.: Na primeira foto consegue-se ver perfeitamente que ao estacionar não existe qualquer visibilidade de material de obras ou obstáculos. 
         Na segunda foto e terceira foto consegue-se ver o obstáculo, que ao virar, qualquer carro embate sem conseguir-se aperceber que algo está na via pública.

          Na última foto encontra-se o dano do meu veículo automóvel provocado por este objecto.
Nota do Olhão Livre - Uma vez que a PSP se descartou do problema e entendemos que também ela devia ter tido outro procedimento, não deixamos de dizer que as autoridades policiais tinham a obrigação de verificar no local quem era o proprietario da banheira e chamar-lhes a atenção para o facto de não poderem ocupar a via publica sem a respectiva autorização e muito menos de forma susceptível de provocar um acidente. Ou será que apenas servem para fiscalizar o estacionamento indevido dos carros?
Independente do facto de as obras a decorrerem no local necessitarem de licença ou não, a ocupação do espaço publico, ainda que temporário carece de autorização da autarquia e o pagamento das respectivas taxas. O pelouro das obras é da responsabilidade do vereador Carlos Martins que ao que rezam as cronicas está de relações cortadas com o presidente António Pina e talvez por isso não tenha comunicado a ocorrência ao seu vereador.
De qualquer das formas, a partir do momento em que o serviço de fiscalização toma conhecimento do assunto, deveria de imediato ter intervido, até porque o que mais faltam na autarquia e no serviço de fiscalização são viaturas pagas com o dinheiro tirado dos bolsos dos munícipes, e que ao serviço deles deve estar. Se querem carros para não ver, então será melhor que o serviço de fiscalização passe a andar a pé ou de bicicleta a pedal, como antigamente.
Este episódio mostra bem do desprezo com que o presidente e a sua vereação tratam o Povo quando vai reclamar direitos.
A denunciante tem toda a razão em estar indignada e revoltada com o prejuízo que teve no seu carro e pior ainda pela forma negligente como funcionam os serviços camarários, em regra fortes com os fracos e fracos com os poderosos.
REVOLTEM-SE, PORRA!

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