Na passada sexta-feira, o presidente da Câmara Municipal de Olhão presidiu a uma reunião com todos os funcionários das escolas para lhes dizer entre outras coisas que "quem não estivesse satisfeito que o dissesse que ele trataria do assunto".
As escolas têm défice de trabalhadores, algumas delas com serias dificuldades de funcionamento que se reflectem na insatisfação dos trabalhadores, agravadas pelas transferencias de local de trabalho.
Alheio às preocupações e insatisfação dos trabalhadores, pelo contrario, satisfeito mesmo pela oportunidade que o descontentamento lhe dá de promover a fome e a miséria de quem trabalha.
É que a Câmara aproveita a medida fascista de um Governo fascista, usando e abusando dos contratos de emprego e inserção, promovendo o trabalho escravo e que já mereceu o protesto do Provedor de Justiça.
Na pratica os contratos de emprego e inserção permitem às instituições, ir recrutar desempregados nos centros de emprego, pagando-lhes a miséria de 84 euros mensais em que o trabalhador está impedido de procurar trabalho noutro lado durante um ano.
Assim, a Câmara pretende reduzir os custos com o pessoal, particularmente aqueles que menos habilitações e mais dificuldades têm no acesso ao mercado de trabalho, despedindo-os ou convidando-os a sair, independente do vinculo que tenham.
Foi assim que há um mês atrás mandaram para casa uma trabalhadora com quatorze anos de trabalho efectivo dedicado ao ensino especial e na altura foi-lhe dito que se quisesse podiam ir buscá-la ao centro de emprego, ou seja, na hora do despedimento não prestava mas se fosse de uma forma em que recebesse um rendimento reduzido já servia. Quer dizer que se a dita trabalhadora aceitasse um contrato de emprego e inserção pelo qual passava a receber da autarquia 84 euros em troca do anterior salário, estaria tudo certo.
É verdade que a Câmara precisa reduzir as despesas com o seu pessoal mas também é preciso saber em que pessoal. E aí verificamos que tem uma carrada de chulos sem nada fazer mas com ordenados bem superiores e que se passeiam pelos corredores ou estão à mesa de café.
Veja-se o caso do Jorge Tavares, pertencente aos quadros da Ambiolhão, empresa municipal, contratado para assessor de imagem do Pina, um técnico superior da chulice camarária; a Célia Neves promovida a uma categoria extinta três anos antes para que lhe fosse dada a equiparação a técnica superior; a Ditza Reis, arquitecta a contas com um processo crime pela eventual pratica dos crimes de corrupção e ou abuso de poder, entre outros, porque não se resume aí a quadrilha do Leal e do Pina.
Para os membros da quadrilha que dirige a Câmara Municipal não há restrições mas para quem trabalha, o Pina quer pagar apenas 84 euros por mês, promovendo a fome e miséria entre os trabalhadores.
REVOLTEM-SE, PORRA!
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