Quem
está a destruir habitats protegidos em Zonas Húmidas na
Ria Formosa, para construir um passadiço em frente aos 92 apartamentos de
luxo do DELMAR VILLAGE, construídos ilegalmente em Domínio Publico Marítimo
na Fuzeta?
No
local das obras não há painel informativo sobre quem está a fazer a obra.
Será uma tentativa
de legalizar o crime de impedimento de acesso da população às margens marinhas
da Ria Formosa?
Sabe-se que não se
pode fazer obras nas zonas que incluam a destruição de espécies e
habitats com os mais altos graus de protecção ambiental (nacionais e
comunitários) como é o caso da Zona Húmida da Ria Formosa.
Assim sendo quem
autorizou as obras?
Quem é o autor do
crime? Os donos do DELMAR VILLAGE?
O presidente da
CMOlhão António Miguel Pina?
O presidente da
Junta de Freguesia de Moncarapcho/Fuzeta?
Será que o
ICNF foi consultado?
Será que a APA e o
seu director Sebastião Brás Teixeira deu autorização para mais este
crime?
Será que
informaram o director do PNRF?
Será que tem
licença?
Hoje para
celebrar o Dia Mundial do Ambiente a CMOLhão e o seu presidente, que tão zelosos
são na defesa do camaleão, permitiram esta tarde, mais uma das
célebres descargas de esgotos tóxicos para dentro da Docapesca em Olhão.
Pela
lei não pode haver esgotos tóxicos sem tratamento, directamente para a Ria.
Nós
no Olhão Livre já temos calos nos dedos de tanto escrever sobre estes crimes e alguns
doutos da dita justiça já devem ter os olhos cansados de ler as queixas
feitas pelo Movimento de Cidadania Activa "Somos Olhão” e por António
Terramoto, um cidadão que tem dado a cara como poucos, na denúncia dos
crimes ambientais na Ria Formosa. No entanto o que a justiça tem feito é mandar
“cartas de amor” a dizer que os venenos que correm directos para a Ria
Formosa são águas pluviais.
Aqui
deixamos uma nova imagem tirada hoje e o interessante é que hoje, dia 5 de
Junho, dia em que se efectuou mais uma descarga assassina, não choveu. Há mais
de um mês que não chove em Olhão, então de onde vêm essas águas pluviais?
O
que é certo, é que o veneno não pára de correr, neste e nos outros pontos de
descargas directas, para as águas protegidas de cultivo de bivalves, de
peixe e uma das maiores zonas de produção de sal tradicional e de flor de sal
da Ria Formosa.
Diz
a lei que onde se produzem alimentos não pode haver poluição. Por que será
que na Ria Formosa isso acontece há décadas sem que as autoridades mexam uma
palha para acabar com estes crimes e punir os poluidores, há muito identificados?
Para
além de crime ambiental é também um crime de saúde pública. Será que os
senhores agentes da ASAE, não sabem destes crimes? Ou têm ordens
superiores para fechar os olhos? Como foi divulgado esta semana na comunicação
social, estará a Ria Formosa incluída na lista VIP que os agentes da ASAE tem
ordens para não fiscalizar?
As
associações de moradores dos Hangares, ilha do Farol, Ilha da Armona, Ilha
da Culatra, bem como todos os cidadãos têm
o dever de exigir, o fim da poluição na Ria Formosa.
Na
Ria Formosa quando é que o Direito Ambiental Português é levado à prática?
3 comentários:
Só o camaleão é que tem a estima do presidente da CMOlhão,será por o pápá pina macaco ter a casinha na ilha do farol?
Como pode um presidente gastar dinheiro publico na protecção da ilha do Farol que pertence ao concelho de Faro e ao mesmo tempo ser um dos maiores criminosos que existe na ria formosa.
Comete crimes de poluição e de ocupação de terrenos publicos para concorrer a fundos comunitários.
que raio de país é esse que apara essas crimes todos e não lhe acontece-
Então o senhor Terramoto não sabe a quem pertence este empreendimento?
Não diga que não, porque já recebeu toda a informação, basta consultar este assunto durante o tempo que tem sido colocado.
sempre acompanhei o blog. e acho a iniciativa excelente... no entanto os comentários estão a ser alvo de censura! porque é que o administrador não publica todos os comentários? ou só aceita aqueles que lhe convém ? mais atenção... não deixe o blogue cair ... abraço
Enviar um comentário