Nos últimos anos, não passou um único em que não fosse prometida uma intervenção na Barra da Fuzeta, algumas delas objecto de projectos de resolução que deram em nada.
Ainda no ano passado e prevendo já as eleições autárquicas, membros do governo anunciaram na Comissão Parlamentar de Ambiente e Ordenamento que iriam lançar o concurso para aquelas dragagens, mas até à data também não saiu das intenções, como que pode ser lido em http://www.sulinformacao.pt/2016/05/governo-anuncia-realizacao-de-dragagens-no-canal-e-barra-da-fuseta/.
Enquanto o presidente reeleito se mostrava mais preocupado com a retirada de areia para "construir" a sua Praia dos Cavacos, na Barra da Fuzeta, os pescadores daquela comunidade, viam-se e desejavam-se para se fazerem ao mar e ganhar o seu sustento, pondo em risco as suas vidas.
E foi assim que ainda ontem um barco foi ao fundo na barra que todos prometem e nenhum cumpre, felizmente sem danos de monta.
Mas se analisarmos bem a situação, não é de espantar que assim procedam os mandantes cá do burgo, uma vez que o turismo é a única aposta deles enquanto que a pesca é para exterminar, porque, pensam eles, os pescadores são feios, porcos e maus.
E de tal forma assim é que se preparam para correr com os pescadores da Frente Ribeirinha da Fuzeta para no seu lugar introduzir o elemento estranho, o turista.
Para alem da continuação da destruição do pouco que resta do sector produtivo e de uma actividade que é a verdadeira razão de ser desta vila piscatória, os nossos decisores políticos apostam na degradação das condições de vida e de trabalho desta importante comunidade com fortes tradições na pesca, outrora fornecedora de grandes pescadores do bacalhau no Norte da Europa, como mais recentemente da frota de Marrocos, até ao ponto de por omissão colocarem em risco a vida de quem continua a exercer a actividade, artesanal diga-se. Os pescadores da Fuzeta mereciam muito mais do que aquilo que lhes reservam as entidades publicas deste condomínio.
O facto de as recentes eleições terem dado uma maioria absoluta a quem tão mal trata a pesca e os seus profissionais, não significa que tenham razão e muito menos lhes dá o direito de decidirem a seu belo prazer o modo de vida das populações, como se elas não tivessem vontade própria.
Uma frase que é transversal a todo o leque partidário diz que "as políticas publicas devem fazer-se para as pessoas e com as pessoas" mas aquilo a que assistimos na prática é de que as políticas publicas cada vez mais fazem-se a pensar na actividade económica e cada vez menos nas pessoas.
Esta é uma tendência que deve ser invertida, porque no fundo o que está em causa é o elevado défice democrático que impede a participação das pessoas no processo de decisão, e que conta com o marketing político para branquear a actividade de quem gere os destinos do Povo. É pois, nossa obrigação desencadear uma guerra acesa pela reposição da democracia e do Estado de Direito Democrático, também ele alvo de constantes ataques desta corja.
PELA DEMOCRACIA!
PELA BARRA DA FUZETA!
Enquanto o presidente reeleito se mostrava mais preocupado com a retirada de areia para "construir" a sua Praia dos Cavacos, na Barra da Fuzeta, os pescadores daquela comunidade, viam-se e desejavam-se para se fazerem ao mar e ganhar o seu sustento, pondo em risco as suas vidas.
E foi assim que ainda ontem um barco foi ao fundo na barra que todos prometem e nenhum cumpre, felizmente sem danos de monta.
Mas se analisarmos bem a situação, não é de espantar que assim procedam os mandantes cá do burgo, uma vez que o turismo é a única aposta deles enquanto que a pesca é para exterminar, porque, pensam eles, os pescadores são feios, porcos e maus.
E de tal forma assim é que se preparam para correr com os pescadores da Frente Ribeirinha da Fuzeta para no seu lugar introduzir o elemento estranho, o turista.
Para alem da continuação da destruição do pouco que resta do sector produtivo e de uma actividade que é a verdadeira razão de ser desta vila piscatória, os nossos decisores políticos apostam na degradação das condições de vida e de trabalho desta importante comunidade com fortes tradições na pesca, outrora fornecedora de grandes pescadores do bacalhau no Norte da Europa, como mais recentemente da frota de Marrocos, até ao ponto de por omissão colocarem em risco a vida de quem continua a exercer a actividade, artesanal diga-se. Os pescadores da Fuzeta mereciam muito mais do que aquilo que lhes reservam as entidades publicas deste condomínio.
O facto de as recentes eleições terem dado uma maioria absoluta a quem tão mal trata a pesca e os seus profissionais, não significa que tenham razão e muito menos lhes dá o direito de decidirem a seu belo prazer o modo de vida das populações, como se elas não tivessem vontade própria.
Uma frase que é transversal a todo o leque partidário diz que "as políticas publicas devem fazer-se para as pessoas e com as pessoas" mas aquilo a que assistimos na prática é de que as políticas publicas cada vez mais fazem-se a pensar na actividade económica e cada vez menos nas pessoas.
Esta é uma tendência que deve ser invertida, porque no fundo o que está em causa é o elevado défice democrático que impede a participação das pessoas no processo de decisão, e que conta com o marketing político para branquear a actividade de quem gere os destinos do Povo. É pois, nossa obrigação desencadear uma guerra acesa pela reposição da democracia e do Estado de Direito Democrático, também ele alvo de constantes ataques desta corja.
PELA DEMOCRACIA!
PELA BARRA DA FUZETA!
1 comentário:
A malta da fuzeta também é rija. Se eles não quiserem deixar que os pinanço acabem com o parque de campismo, juntam-se e caem em peso na c.m.o. e abafam a corja. E em olhão tem que se fazer o mesmo se não cágam em cima do ze-povinho . Não é só na étar que a Mérda cheira. mal.
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