OLHÂO: CÂMARA EMPOBRECE AINDA MAIS A POPULAÇÃO!

Como não podia deixar de ser, para alimentar as vaidades pessoais do pequeno ditador eleito como presidente da câmara municipal de Olhão, e de a elas dar execução, é necessário manter a cobrança de taxas e impostos municipais em alta.

Assim, e de acordo com o ponto 5 do edital acima, a propostas que a câmara leva à assembleia municipal, o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) será de 0,4%.

Durante anos levaram a induzir as pessoas à compra de casa para habitação própria, engordando a banca e patos bravos mas empenhando o Povo, que tentará por todos os meios manter o seu cantinho, ajoelhando perante um patrão que lhe nega o direito a uma vida decente, ao pagar-lhe um salário de miséria.

Como se não bastassem as políticas definidas pela administração central de saque e rapina dos rendimentos de quem trabalha, também a administração local vem espoliar os munícipes de parte dos seus rendimentos através da cobrança em alta deste imposto municipal.

Já o ponto 6 do mesmo edital pretende fazer aprovar a cobrança de 5% sobre o Imposto Sobre o rendimento de pessoas Singulares, vulgo IRS, ou seja cobrar uma parte do imposto de quem trabalha.

Como sempre, são os trabalhadores e os pequenos proprietários a pagar a factura das vaidades da administração publica, seja ela de nível central, regional ou local. Neste caso, convém dizer que muitas autarquias, tendo em conta a redução de rendimentos das famílias, abdicaram de receber esta percentagem do IRS. Não que as pessoas ficassem mais ricas com essa parte do roubo dos rendimentos de trabalho, mas ficariam certamente menos pobres.

E foram essas mesmas pessoas, não todas claro, que elegeram este traste como presidente!

Como se pode ver em https://regiao-sul.pt/2017/11/21/economia/sinal-vermelho-para-o-poder-de-compra-per-capita-entre-concelhos-algarvios/403440, o poder de compra dos olhanenses anda pela rua da amargura, apesar da bondade das estatísticas. Olhão surge na cauda do desenvolvimento económico e social, num "honroso" 10º lugar entre 16 e muito baixo do poder de compra médio na região algarvia.

A fragilidade do poder de compra ditado pelas políticas austeritárias da administração publica central e agravadas pelo mesmo tipo de políticas na administração local, sufocam os munícipes e toda a actividade económica.

E não se pense que vão ficar por aqui os aumentos das taxas, porque a estas outras há que se lhes juntarão.