O presidente da câmara veio reconhecer o atraso nas obras e as dificuldades que os comerciantes estão a passar, mas não deixa de inventar desculpas como se pode ver em https://www.sulinformacao.pt/2018/12/obras-na-5-de-outubro-preparam-baixa-de-olhao-para-os-proximos-20-anos/.
Ainda que de forma subtil, o artigo vem falar na apresentação do projecto, em sessão realizada no auditório da Biblioteca Municipal, com bastante publico presente a contestar a intervenção, mas que de nada serviu, tal a obstinação do menino feito presidente. Nisso não se fala e era importante para que as pessoas não ficassem com a ideia de que se trata de um projecto da Polis.
Quando vem dizer que a obra é da responsabilidade da Polis, é apenas porque, fruto do trafico de influências existente, aquela sociedade passou a financiar a operação. Essa é a sua responsabilidade!
Tenta justificar o atraso com o facto de terem encontrado esgotos ligados à rede de aguas pluviais, situação que estão a corrigir com recurso, nalguns casos, ao tamponamento deles. Mas se põem tampões como vão os esgotos escoar? Mais uma Pinada! Porque a intenção nunca foi a de requalificar a Avenida 5 de Outubro, mas tão somente proceder a um arranjo paisagístico, o presidente esqueceu-se de dizer que antecedendo os estudos do projecto deveria ter recorrido a um robot para detectar aquelas ligações. Mas não o fez, e não fez porque gosta de ver a merda a sair para a Ria, como corre junto ao Cais T .
Ou no Porto de Recreio que pomposamente chamam Marina para beneficiar os especuladores imobiliários que pela mão do Pina e companhia assentaram arrais em Olhão.
Ou no Porto de Recreio que pomposamente chamam Marina para beneficiar os especuladores imobiliários que pela mão do Pina e companhia assentaram arrais em Olhão.
Alega ainda a falta de mão de obra da empresa que ganhou o concurso para justificar o baixo ritmo a que estão a decorrer os trabalhos. Bom, desde já devemos dizer que a empresa ganhadora tem vindo a proceder à eliminação das fossas da Avenida D. João VI e a ligação à ETAR. Por outro lado, não sabemos qual a remuneração dos trabalhadores e se é mesmo pela falta deles, ou se, porque devido à quadra natalícia, época alta de vendas, foi recomendado um abrandamento na obra.
Outro argumento apresentado, é a dificuldade do empreiteiro em conseguir obter a PEDRA DE ESCARPÃO e SIENITO, material que visa a substituição da calçada à portuguesa e que por isso deve merecer um artigo separado.
Vir dizer que a Avenida 5 de Outubro vai ficar preparada para os próximos vinte anos é só mais uma das atoardas do Pina. As infraestruturas de agua, esgotos, electricidade, telecomunicações e gaz não são mexidas e quando alguém precisar delas, toca a partir o que agora estão fazendo.
É bom não esquecer que quando fizeram a Rota das Lendas, também arrancaram a calçada à portuguesa e a substituíram pela pedra de escarpão, mas antes betonizaram o solo, o que impede que no futuro, em caso de problemas com as infraestruturas, as possam reparar. Nessa altura veremos como vão partir aquela "loiça".
Nada pensado, nada reflectido, apenas o desejo de dar um ar mais novo, num projecto de poder pessoal, para se poder gabar da obra feita.
É assim o nosso presidente!
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