Hoje temos mais um ajuste directo, importante não pelo montante, porque são apenas doze mil e trezentos euros, mas pelo objecto, que pode ser visto no ultimo paragrafo da imagem acima.
Aquando da apresentação do projecto para a Requalificação da Avenida 5 de Outubro ficou pendurada a questão do(s) sentido(s) da circulação, porque quanto ao estacionamento já se sabia que ele iria desaparecer no lado norte.
Ora, o projecto deveria ser precedido de um estudo dos impactos que a obra iria implicar, no futuro, para a circulação automóvel e estacionamento da cidade e não apenas naquela artéria. Mas, e como vem sendo habito, a câmara limitou-se a mandar elaborar um estudo com uma visão parcial da circulação sem ter em conta o conjunto.
Vem agora mandar executar um estudo complementar, que deverá estar concluído em 31 de Dezembro, porque os nossos queridos autarcas já perceberam a barracada que vai ser circular e estacionar nesta cidade, confinada por eles à 5 de Outubro.
Com as obras iniciadas e com o projecto em execução, não nos parece que a ideia seja a de corrigir os erros, previsíveis, mas arranjar uma boa desculpa para a asneirada típica de um bando de moços arvorados em pequenos ditadores. Mas ainda assim, e mesmo que não o digam, a elaboração do presente estudo, é o reconhecimento de tudo aquilo que temos vindo a dizer desde a apresentação do projecto. De lamentar que se destrua uma cidade e depois se procure inventar uma desculpa.
Tudo porque os pequenos ditadores pensam que a democracia e a política se faz apenas dentro das quatro paredes dos Paços do Concelho, quando deveria, pelo menos naquilo que pode afectar a vida de muitas pessoas, ser discutido de uma forma ampla e aberta à generalidade da população. Lembramos aqui que aquando da apresentação do projecto na Biblioteca Municipal, muitas foram as vozes dissonantes, mas que não foram ouvidas, apesar de na altura se dizer que iriam reflectir sobre algumas questões. Também se fizeram ouvir vozes bastante criticas em assembleias municipais mas fizeram ouvidos moucos.
Não teria sido bem diferente se tivessem ouvido as pessoas?
E agora como vão resolver o problema da circulação e da falta de estacionamento? O cretino presidente vai apontar como solução o Parque do Levante, um elefante branco criado para servir uma grande especialidade, com uma taxa de ocupação baixíssima e um prejuízo enorme que pode neste contexto ser viabilizado, obrigando as pessoas a pagar. E à noite, como será?
Qual vai ser a desculpa forjada no âmbito do novo estudo?
2 comentários:
Como anónimo digo, o sr jorge carvalho é dos mais reles que existe, nem a morte de uma pessoa que diz que respeita ele respeita. Num momento desses repara que teve mais visualizações que o Olhão livre, só nota que escreveu o que escreveu para se promover e prova que é um escroque da pior espécie. Escrevo como anónimo e escreveri sempre, pois esta terra tem o sr jorge como principal defensor um imbecil que mesmo à distância é informado quem está numa assembleia municipal, que faz fichas com nomes e famílias de quem critica e comenta mal da câmara, que sabe as profissões e conhecimentos pessoais. O que ele quer sabemos nós um emprego, mas aqui em Olhão está lixado pois aqui não leva nada, era muita ousadia a câmara dar-lhe um emprego depois de tanto que dá nas vistas.
esse cara que diz ser doutor, deve ser doente,pois a única coisa que faz falar mal do blog de olhão livre,pérgunto eu que sigo o blog olhão livre há 10 anos,desde que cheguei a olhão, o que fez o cara que se diz doutor para acabar com a etar que poluia a ria formosa, e que deu cabo da vida de milhares de pessoas?
Será que esse cara se deu ao trabalho de ler as dezenas de artigos do blog olhão livre, a denunciar a poluição e que contra tudo e contra todos sempre afirmou que a etar não tratava bem os esgotos o presidente da cmolhao está há 12 anos na cmo como vereador como vice presidente e como presidente e sempre disse que a etar funcionava bem.Porque será que agora diz que graças a ele fizeram a etar nova de faro?
tenha juizo e vá-se tratar deixe de engraxar quem está no poder.
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