sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

OLHÃO TRESANDA A CORRUPÇÃO?

Aqueles que têm andado distraídos durante os últimos trinta anos, não têm a percepção dos indícios de corrupção ou dos crimes que lhes estão conexos, no concelho de Olhão. E este tema, é na actualidade, bastante importante até pelo facto do serem os magistrados do Ministério Publico a pedir uma maior autonomia em relação ao Poder político para poderem investigar os crimes de colarinho branco.
Não significa isto que estejamos totalmente de acordo com o ministério publico porque já vimos que parece haver procuradores um pouco vesgos, só dando pelo crime a um dos sectores políticos, deixando o outro um pouco em paz.
E também temos a precepção de que depois de tanto gamanço não há nenhum banqueiro preso, com alguns deles a viverem "bastante mal". Coitados!
No concelho de Olhão, se houvesse uma investigação a sério, provavelmente iria muita gente presa, tais os indícios detectados. E por isso hoje vamos falar de mais um.
Na Alfandanga reside um tal senhor Madeira, apoiante do actual presidente se é que não foi mesmo candidato um integrando a comissão de honra da respectiva candidatura, que se dá ao luxo de construir armazéns sem qualquer projecto de obra, num sitio onde não podia, sem estar munido do parecer das entidades com jurisdição no espaço.
Denunciada a situação, na altura pedimos acesso ao processo de obras que não existia e a autarquia ficou de aplicar uma contra-ordenação pela infracção.
Julgando que nos esquecíamos do assunto, o amigo dele, o Pina, diz agora que vai legalizar a construção, quando era sua obrigação e tem poderes para tal, proceder à demolição do edificado ilegal. Pina é o maior defensor das ilegalidades mas neste caso assume foros de estar a fazer um grande favor ao Madeira, conhecido pelos processos que utiliza para a compra de alfarroba de quem nem uma folha tem e muito menos alfarrobeiras, mas são seus grandes fornecedores, perante a complacência do fisco. Ah, já sabemos, é produção própria, de meia dúzia de árvores que tem!
Seja através de um Plano de Intervenção em Espaço Rural (PIER) ou qualquer outro estratagema, a verdade é que ainda no inicio da construção foi avisado da ilegalidade, mas nada fez. A pergunta é, a troco de quê?
Num País onde os políticos vivem na maior das impunidades, com uma Justiça que não funciona, é difícil provar-se a corrupção ou os crimes conexos, mas nem por isso deixaremos de levar ao conhecimento das autoridades para investigarem mais este caso.
E nos próximos dias falaremos de outros casos, porque isto parece tresandar a corrupção!

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