Foi noticia o inicio das obras no Bairro de Fundo de Fomento, mais conhecido por Bairro dos Índios, mas não é noticia o que se passa com aquelas obras.
Houve uma empresa que ganhou o concurso publico para depois as entregar a um sub-empreiteiro, algo que se tornou habitual neste País. Só que os trabalhadores que iniciaram as obras, estão há cerca de três meses sem receber os respetivos salários, razão pela qual as obras estão paradas ou a trabalhar a 10%. Mais, queixam-se os moradores que alguns dos materiais, como persianas, são usados ou até mesmo degradados.
No contrato assinado, a clausula oitava. diz-se o seguinte:
"A subcontratação pela segunda outorgante e a cessão da posição contratual por qualquer das partes, depende da autorização da primeira...
A responsabilidade pelo exato e pontual cumprimento de todas as obrigações contratuais é da segunda outorgante".
Cabe à Fesnima, como primeira outorgante, acompanhar e fiscalizar o andamento da obra e bem assim se todas as obrigações contratuais estão a ser cumpridas, o que não parece segundo a opinião dos moradores.
O que é facto é que as maquinas a utilizar, estão paradas e o numero de trabalhadores é mínimo para uma obra que estava previsto durar seis meses dos quais já foram gastos três, não se prevendo a conclusão dentro dos prazos contratuais.
Para lá dos atrasos, há uma questão que importa salientar, que é a questão dos salários dos trabalhadores, alguns deles emigrantes. Uma obra publica, com salários de miséria e ainda por cima com falta de pagamento e as autoridades a fingirem que não sabem de nada. Só falta mesmo a empresa pedir a insolvência e não pagar a quem deve, apesar de ter uma caução, que não dá para as encomendas.
E a Fesnima, empresa municipal não tem uma palavra a dizer? Manda-se fazer uma obra e depois não se trata de saber como estão a decorrer os trabalhos?
Claro que não importa, o dinheiro não é deles, por isso não faz diferença!
Sem comentários:
Enviar um comentário