Se vier a ser aprovado, e tudo leva a crer que o será, o novo tarifário vai colocar as casas nas mãos de estrangeiros, porque para os portugueses será incomportável o pagamento dos direitos de transmissão, anunciados como averbamento de alvará.
A generalidade das pessoas não sabem que os espaço ocupados com casas e quintais pagam essa ocupação com uma tarifa fixa de 500 euros anuais e mais três euros e sessenta por m2 de terreno pelo que qualquer casinha na Armona vai custar pelo menos 1000 euros anuais.
Claro que a isso vão ter de juntar todas as outras despesas, sem esquecer que na entrevista ao jornal do Olhanense, o presidente da câmara disse que os proprietários das casas teriam de custear também as obras de saneamento sem contudo dar qualquer garantia de renovação da concessão e que pelo valores apontados poderá chegar a cerca de 5.000 euros por casa.
Mas se os detentores de concessões optarem por transmitir a respectiva concessão serão confrontados com um valor de quinze mil euros, um valor bem mais alto que a escritura de compra de um apartamento de luxo.
Neste aspecto não há de momento qualquer proposta de alteração pelo que em principio este item será aprovado.
Entretanto desconhece-se o estado do Plano de Intervenção e Requalificação (PIR) documento que se não for aprovado, é quanto baste para a não renovação da concessão. E quem diz que não é esse o objectivo do governo e que contará com o apoio da autarquia por omissão?
Se prestarmos atenção às declarações produzidas pelo ministro do ambiente, o tal que enquanto colaborador da Quartenaire Portugal elaborou os estudos para os Polis a nível nacional e com contratos esquisitos, segundo veio a lume, é na condição de ministro o executor da política de demolições não só na Ria Formosa como em todo o litoral português, sempre com o argumento da segurança de pessoas e bens.
E se fossem todos bugiar para outro lado não fariam melhor figura?
4 comentários:
O argumento da segurança e bens não se aplica a todos tal como o Sol e o ar que se respira.A MAFIA e os seus negócios é que decidem onde e quem. O que anda no ar para tanta cegueira? E ainda têm coragem de criticar os fascistas quando outros com capote democrático são mil vezes pior. Sejam felizes, mó.
Os Olhanenses não contestam, para que perder tempo!
Este blog deve estar a pagar uma promessa apresenta questões muito importantes mas ninguém reage.
Porque será?
Todos comentam sobre as casas das ilhas e as casas na Quinta João de Ourém?
Puro esquecimento assim vai a DEMOCRACIA!
MAFIA não é macacagem. Macacagem diverte, MAFIA destrói, arrasa, afasta todo o empecilho aos seus negócios com argumentos sempre ajustados à sensibilidade do rebanho. Ai daquele que ponha em causa a defesa e segurança dos bens e das pessoas.
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