sexta-feira, 18 de outubro de 2019

OLHÃO: A REVOLUÇÃO DO PINA

Depois de muita discussão infrutífera, a chamada requalificação da baixa de Olhão passou a ser cartaz de publicidade e de campanha eleitoral. Foi e será!
Contando com a sociedade Polis como parceira, foi alterada a configuração da Avenida 5 de Outubro para que os passeios passassem a ser mais largos e a faixa de rodagem dos carros a ser nivelada com os passeios. Supostamente. o alargamento dos passeios destinavam-se a servir os peões que continuam a debater-se com alguns problemas de antes com a ocupação dos espaços públicos.
Para Janeiro prevê-se que comece a funcionara a policia municipal que apesar de ainda não existir já tem alguns elementos no seu quadro de pessoal, que ao contrario do que foi dito comportará mais pessoas do que foi anunciado. Sim, desde um engenheiro a um advogado, o fiscal que já existe e três funcionários administrativos, num total de quinze. Isto se o que consta na terceira alteração ao mapa do pessoal da câmara não engana. Se assim for, pode ser que surjam grandes broncas para aquelas bandas e depois se verá o impacto da dita revolução.
Depois de ter anunciado um primeiro concurso para a requalificação dos jardins e que ficou deserto, é agora anunciado que já se realizou o segundo e que a obra já foi adjudicada ao concorrente ganhador mas aguardando o visto do Tribunal de Contas. Mais um milhão e setecentos e cinquenta mil euros, ainda assim um valor abaixo da ultima estimativa de custos.
Mas vejamos o que nos diz a autarquia sobre o que se vai fazer no Jardim Patrão Joaquim Lopes, e que pode ser lido em http://www.cm-olhao.pt/destaques2/2750-requalificacao-dos-jardins-da-frente-ribeirinha-da-mais-um-passo.
Entre outras coisas, propõe-se a autarquia construir um monumento de evocação ao patrono Patrão Joaquim Lopes, como se já não existisse um tal monumento. Ora dito desta forma, parece que o actual monumento será para destruir, talvez porque na opinião do Pina, o Jardim apresenta sinais do "romantismo do Estado Novo". Ao criar novos estabelecimentos dentro do jardim, certamente que os espaços arbóreos serão afectados. Não, não façam fofocas que nada do Jardim será destruído!
Quanto ao Jardim Pescador Olhanense, em que não há qualquer monumento ao pescador que é a razão de ser da existência de Olhão, também vai sofrer profundas alterações, desde logo porque a venda ambulante vai ser relocalizada. Aos poucos a actividade económica em torno do Mercado vai sendo selecionada. E não é por acaso que diz que se vai construindo uma zona turística por excelência (pode ler-se no texto).
Acontece que, embora ao dispor de toda a população olhanense, a criação da tal zona turística de excelência vai fazer disparar os preços e correr com os olhanenses da frente ribeirinha. De facto, Olhão já Não Tem a Alma do passado, porque se a tivesse estes trastes políticos eram corridos.
O que está verdadeiramente em causa, é que ao recusar contemplar as propostas apresentadas na audição publica, o Pina não está mais do que dar corpo a um projecto de índole pessoal, indiferente àquilo que as gentes de Olhão pretendiam.
Quando é que este gajo é corrido da Câmara Municipal de Olhão?

1 comentário:

Anónimo disse...

O povo é quem mais ordena dentro de ti ó cidade...! Que volta a dar? ...OK, mas é o povo que temos.