quarta-feira, 23 de outubro de 2019

OLHÃO. DUPLICAÇÃO DE SERVIÇOS COM CONTRATOS DUVIDOSOS

Por muito que a autarquia se esforce por mostrar alguma transparência na sua gestão, a verdade é que cada vez se torna mais duvidosa.
As empresas municipais servem às mil maravilhas para a duplicação de serviços. Por exemplo a Ambiolhão tem calceteiros e pedreiros e a Câmara também; a Fesnima tem a exploração dos Parques de Estacionamento e a Câmara também os tem.
Na Fesnima, para se fazer o transporte das moedas dos parquímetros, é usado um carro da autarquia e não da empresa.
Quer dizer que ninguém sabe onde começam e acabam a autarquia e as empresas municipais, havendo uma promiscuidade entre si, quando deviam estar devidamente separadas. E se isto acontece com os serviços, acontece também com alguns eventos.
A Câmara Municipal de Olhão contratou a aquisição de serviços de sistemas de controlo e gestão de estacionamentos pela modica quantia de 54.156,40 euros, com IVA incluído, mal se percebendo a que estacionamentos se refere. Que saibamos, a exploração de parquímetros pela autarquia são o Parque do Levante e o da Bela Olhão e todos os demais são pela Fesnima. Todos eles já estão dotados de maquinas pelo que se torna duvidoso mais este contrato.
Ou será que está em vista a criação de mais um Parque de Estacionamento pago, que até pode ser o que está a ser instalado no terreno comprado pela autarquia na Rua Gonçalo Velho. Mas a ser assim, e tendo em conta a capacidade desse Parque será que se justifica ter outro equipamento que vá alem dos simples parquímetros? É que colocar uma pessoa tem custos que poderão ficar aquém dos proveitos.
Desde sempre que somos contra as empresas municipais e assim continuamos porque não vemos qualquer vantagem na sua manutenção, a não ser para arranjar empregos para os camaradas do partido e fazer negócios esquisitos.
No passado o argumento era de que com as empresas municipais poderiam recuperar o IVA, mas agora deixaram de ter essa preocupação, de tal forma que o novo equipamento poderia e deveria ser adquirido através da empresa municipal, mas não o foi. Será porque é necessário retirar despesas à empresa para a tornar rentável? 
Mas mais preocupante se torna quando vemos uma certa chamada oposição fazer coro com a autarquia, clamando pela manutenção da promiscuidade e falta de transparência na gestão da coisa publica. Até quando?

1 comentário:

Anónimo disse...

O Lezinho já conseguiu tacho para o filho no caíque também, primeiro foi a joaninha agora este, viva aos supostos ilheus Ha hahaha