segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

OLHÃO E A ARTE DE SUBSIDIAR AS EMPRESAS MUNICIPAIS

Desde o inicio do seu mandato, em 2013, que António Pina, tem feito da imagem o seu principal trunfo e dela se servindo para enganar os crentes, aqueles que se querem deixar enganar.
Como não podia deixar de ser lançou na comunicação social regional o subsidio para a renda de habitação para pessoas carenciadas. Até aqui tudo bem. Mas devia dizer também quantas famílias vão ser contempladas, já que a fazer fé nas versões anteriores, não excederão as trinta. E logo ele que tem sido o grande promotor internacional de Olhão, fazendo com que o preço das rendas suba de forma incomportável para a generalidade das famílias. Com papas e bolos se enganam os tolos!
Não era nosso propósito pronunciarmos-nos sobre isso mas sim quanto à forma, no nosso entender, da subsidiarização das empresas municipais.
Como é do conhecimento geral, o Pina pegou-se com o presidente da Agregação de Juntas de Moncarapacho e Fuzeta por causa do protocolo entre eles estabelecido e que transferia para a Agregação de Juntas a competência em matéria de Limpeza urbana e Jardins, competência que em principio seria da Ambiolhão.
Ao cessar o protocolo, seria lógico que tal competência e o respectivo pessoal passasse a ser da responsabilidade da empresa municipal, mas constatamos que assim não é, apesar de ter sido celebrado um protocolo semelhante entre a empresa e a autarquia.
Consultado o Portal Base do Governo, verificamos que o pessoal que executava aquela tarefa foi contratado pela Câmara Municipal de Olhão. Sendo assim, temos uma empresa municipal de ambiente, cuja finalidade era a do serviço de aguas, de saneamento, e de limpeza urbana e jardins. Quanto ao serviço de aguas basta ver a quantidade de roturas e perdas de agua na rede em baixa e que nós munícipes temos de pagar; quanto ao saneamento chegamos ao Cais T ou ao interior do porto de pesca para vermos a poluição que dali sai; pela limpeza urbana e jardins, temos a duplicação de entidades a fazerem o mesmo trabalho.
Se a autarquia tem um protocolo para assegurar aqueles serviços com a empresa, por que carga de agua, é a autarquia a contratar o pessoal e não a empresa? Não será isso uma forma de subsidiar a empresa municipal?
Cuidado que estão mexendo no meu bolso!  

1 comentário:

Anónimo disse...

Depois vem proclamar o nosso rico presidente da camara que Fuseta é uma maravilha, é melhor que venha ver é a as ervas que estão a crescer por todo o lado e nada faz e ainda não chegamos ao verão. Até dá nojo a falar!!!!!!