Depois de contratar os dirigentes da associação de basquetebol para funcionários da Mercados de Olhão, agravando os custos de funcionamento da empresa, há a necessidade de actualização de taxas.
Por aquilo que nos é dado apreciar no comunicado da Mercados de Olhão, as taxas foram atualizadas com efeitos a partir de 1 de Janeiro mas anuncia-se que a partir de 1 de Julho virá nova actualização.
Os operadores dos Mercados e todos os que ali têm um estabelecimento devem dar-se por satisfeitos, tal a generosidade com que foram brindados. O negocio corre de vento em popa, cada vez vendem mais, embora nós vejamos cada vez menos pessoas a afluir aos mercados.
Podiamos publicar a nova tabela, mas cabe a todos os que têm ali a sua actividade, denunciar o duplo agravamento das taxas, até porque com a entrada em cena das restrições impostas de isolamento social para os estabelecimentos, certamente que as vendas vão cair, particularmente nas esplanadas.
Parece-nos que uma empresa de capitais exclusivamente municipais, deveria acompanhar as medidas da empresa mãe, abdicando da cobrança de taxas, nem que fosse de forma parcial, enquanto durassem as medidas extraordinárias, até por não se saber quanto tempo vão durar as restrições.
Será que uma autarquia que decide impor medidas que afectem a actividade económica não se deve solidarizar com os comerciantes, abdicando de parte das receitas? Ou devem ser os debilitados comerciantes a sustentar as vaidades empresariais municipais?
E se os estabelecimentos sentirem a necessidade de fechar as portas porque nesta situaç~ºao se torna incomportável trabalhar?
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