A crise sanitária do Covid 19 tem vindo a mostrar a péssima qualidade da nossa classe politica, em particular do presidente da Câmara Municipal de Olhão e da AMAL.
Há poucos dias atrás, tal como dissemos, o presidente veio anunciar o diferimento do pagamento da fatura da agua para Maio; e porque nas redes sociais foi questionado como seria o pagamento da fatura entretanto enviada, a Ambiolhão esclareceu que ela era referente a um período anterior a Março e como tal teria de ser paga dentro do prazo estipulado.
Acontece que essa fatura foi emitida a 12 de Março com pagamento previsto até 15 de Abril pelo que a próxima terá a data provável de 12 de Abril e com pagamento até 15 de Maio. Se a actual não é diferida e a próxima, em Maio estará dentro do prazo de pagamento, qual vai ser diferida? Talvez a do próximo ano!
Com papas e bolos se enganam os tolos! E alguns munícipes nem deram pelo logro.
Na sequência da reunião da AMAL, o Pina prestou declarações aos órgãos de comunicação social sobre o assunto e não só, estendendo a rede para apanhar o máximo de peixe possível. De entre as publicações destacamos a que vem no Expresso em https://expresso.pt/coronavirus/2020-03-25-Covid-19-Municipios-do-Algarve-acordam-adiar-pagamento-das-faturas-de-agua-ate-maio.
Naquela publicação pode ler-se que a ocupação do espaço publico fica isento do pagamento de taxas, mas o estacionamento não é feito em espaço publico? Ou isto é só para as esplanadas de estabelecimentos que obrigatoriamente têm de estar fechados e que por isso não ocupam o espaço publico?
Mais à frente diz, o canalha em presidente, que "Os apoios ao tecido empresarial estão na base das medidas agora anunciadas….". Tem muita razão, mas esquece um pequeno grande pormenor. A maioria dos estabelecimentos fechados por ordem do governo e da autarquia, não têm consumo de agua, como todos compreenderão. Então porque têm de pagar a tarifa fixa, a tal tarifa de disponibilidade, se não podem utilizar? Que raio de apoio é este à actividade económica?
Claro que quanto ao Turismo, a conversa é outra é aí há a necessidade de fazer ao governos necessidades da região e do sector.
Por outras palavras, resume a actividade económica da região ao sector turístico… e talvez aos abacates.
Por fim, a boca foge-lhe para a verdade. Descobriu que "Estes tempos de crise fazem perceber o quão importante era existir um órgão regional directamente eleito pelos algarvios". Compreende-se que o rapazinho se esteja a fazer a cabeça de lista do tal órgão. Mas não diz qual a forma do órgão nem de quantos parasitas mais iriam viver à custa dos impostos. Daí o protagonismo que tem vindo a assumir enquanto líder da AMAL.
Protagonismo e nada mais.
1 comentário:
A mafia cheira a crise como a varejeira, móss.
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