quinta-feira, 24 de setembro de 2020

FUZETA: ONDE ESTACIONAR?

 A imagem que publicamos a seguir foi roubada do grupo Olhão o meu municipio.
A imagem fazia parte de um conjunto de duas, mas para aquilo que pretendemos é mais que suficiente. Nela, vê-se que do lado esquerdo, o passeio tem uns pitons que não permitem que um carro possa estacionar. No lado direito não existem os mesmos pitons, talvez por se tornar demasiado dispendioso. A solução encontrada pelos serviços camarários foi o de pintar a estrada, proibindo o estacionamento.
Também e como se pode ver na imagem pela largura da carrinha, se os carros não estacionarem em cima do passeio, impedem a circulação automóvel.
Em certa medida compreende-se a ideia para permitir alguma fluidez ao transito, mas cria um outro problema. É que as ruas da Fuzeta são em geral estreitas, sendo o sentido de transito alternado entre ruas. Mas se a autarquia tivesse o mesmo entendimento e fizesse o mesmo a todas as ruas naquela condição, os residentes na Fuzeta teriam de ir estacionar os carros lá para as bandas do Cerro da Cabeça.
Exceptuando a zona do Parque de Campismo, onde existe algum estacionamento, o resto da Vila não tem onde estacionar um carro pelo que o presidente antes de criar mais um problema para os residentes, devia criar um parque de estacionamento acessível à maioria da população.
No Verão a Fuzeta é invadida por turistas não só pelas suas características mas também pela aposta que o presidente da câmara faz nesse sentido, sendo por isso também responsável por não criar as condições necessárias a quem lá vive.
E como diz o munícipe autor das imagens, não são os turistas que votam mas os residentes e é para eles que o presidente eleito deve governar. De há muito que dizemos e defendemos que as cidades, qualquer que seja, devem desenvolver-se para os residentes de forma a que quem as visite sinta a necessidade de voltar. Desenvolver a pensar nos forasteiros tem custos agravados para os residentes, como a circulação automóvel, estacionamento e mais grave as condições de vida das pessoas, já que as casas passam a ser valorizadas ao ponto de se tornarem incomportáveis para os inquilinos.
Ou será que o presidente, sabendo disso faz questão de correr com os naturais da Fuzeta para fora dos limites daquilo que era a sua freguesia, da mesma forma que vem correndo com os olhanenses para a periferia?


 

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