domingo, 27 de setembro de 2020

OLHÃO: ELEITORALISMO EM MARCHA!

 

António Miguel Pina fez publicar na sua pagina desta rede social a imagem acima, o que nos merece alguns comentários, quanto mais não fosse por algumas bacoradas proferidas a este propósito.
Face a esta imagem, fomos verificar se havia alguma publicação no site da autarquia e nada. No sitio próprio onde devem ser publicadas estas noticias nada constava mas na pagina pessoal surge a novidade. Não será isto um acto de promoção pessoal e de campanha eleitoral? Por acaso não sou interessado mas se o fosse como iria saber se o Pina me bloqueou? Não tenho direito à informação? Será que os partidos da dita oposição, representados nos órgãos autárquicos não têm uma quota parte na concretização desta obra? Será que a câmara municipal de Olhão é do dono e senhor Pina? 
Quando se fala na habitação a custos controlados, a maioria das pessoas fazem confusão com a habitação social. Neste tipo de habitação as casas são compradas, não havendo rendas em função dos rendimentos declarados. Como se costuma dizer, não há rendas de borla!
Por outro lado, houve vozes que se pronunciaram pela necessidade da venda da Bela Olhão para concretizar a obra que custará 4,2 milhões de euros, quando a Bela Olhão foi comprada por cinco milhões. Se tinha o dinheiro a comprar tinha também o dinheiro para fazer a obra. Não o fez porque não quis ou melhor dizendo por causa da agenda eleitoral.
A habitação a custos controlados é comparticipada pelo administração central pelo que a autarquia apenas suportaria uma parte dos encargos, estando por isso em condições de a fazer desde o inicio do mandato.
Sendo vendidos estes fogos, eles permitem um encaixe financeiro que permitiam à autarquia tornar a construir, num processo continuo de construção de habitação para os residentes à mais de dez anos no concelho. Era essa construção continua que deveria ter sido feita ao longo dos anos, mas os ultimos fogos de habitação a custos controlados foram vendidos há mais de dez anos e mesmo parte desses para especulação imobiliária.
Claro que a aposta do Pina continua a ser a promoção da habitação para fins turístico/imobiliários onde os fogos chegam a atingir os 850 mil euros. Interessa-lhe mais isso por causa do IMT, esquecendo que os milhões arrecadados em sede de IMT davam bem para promover a construção de casas para aqueles que são corridos das chamadas zonas nobres, mas essa não entra nos seus planos.
Esquece o Pina que são os residentes que votam e não os titulares de segunda habitação e pode vir a ter um amargo de boca nas próximas eleições autárquicas.

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