sexta-feira, 4 de setembro de 2020

ILHA DA ARMONA: PINA E LAIA CALADOS. QUE TRAMAM NAS COSTAS DAS PESSOAS?

A época balnear está a acabar e as pessoas a abandonar a ilha. Mas também o ano se aproxima do fim e sobre a renovação ou a falta dela, nem uma palavra.
Ao tempo da Sociedade Polis foi elaborado um Plano de Intervenção e Renaturalização para a ilha, núcleo de Olhão. Pina integrava a administração da Sociedade Polis mas sempre fez gato sapato das decisões, jogando com as conveniências do momento, sendo que nunca pensou em resolver o problema em definitivo.
A renovação da concessão está dependente da construção da rede de saneamento em baixa e o Pina apontou para um valor base reduzido por forma a que o concurso ficasse deserto. Não queria, nem quer, gastar  o dinheiro, pondo em risco a renovação da concessão.
Pina acredita que pode conseguir renovar a concessão mesmo sem fazer obras, contando para isso com o apoio de José Apolinário junto do Ministério do Ambiente, embora este já tenha sacudido a agua do capote endossando a responsabilidade para a APA.
A APA por seu lado põe como condição essencial a construção da tal rede programada mas nunca feita enquanto o Pina pretende primeiro a renovação e só depois a rede. Neste braço de ferro, o tempo vai passando e nem rede de saneamento nem renovação da concessão.
Que o Pina jogue com o tempo, deixando que as pessoas se vão embora para vir apresentar o novo PIR, e bastaria isso para desconfiar dos seus benefícios, é normal mas já não será tão normal assim que a associação que representa os proprietários de casas esteja tão calada quanto o Pina.
Pelo meio, fica o processo da questão do agravamento das taxas algo desajustadas e discriminatórias, sendo que a apresentação de uma providencia cautelar teria efeitos suspensivos do pagamento da factura apresentada pela Câmara Municipal de Olhão. Mas há quem entenda não haver como fundamentar. Mas ao mesmo tempo, avançam com a acção principal, já tendo para essa os tais fundamentos. Coisas estranhas!
Certo é que estão previstas demolições, sem direito a indemnização, mas como não diz respeito a certas pessoas não interessa. Não é a casa deles que vai abaixo mas sim a do vizinho. Que estranha forma de estar neste mundo! Pode ser que um dia lhes bata à porta e lhes falte o apoio que agora recusam aos outros.
O Agosto passou e nada foi feito. Todas as acções previstas abortaram. Mas sem luta não há vitoria!

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