domingo, 15 de agosto de 2021

OLHÃO: A PASSADEIRA PARA A MORTE

 Há quatro anos atrás, em plena campanha eleitoral e porque precisava de mais uns votos, Pina pensou bem mas fez asneira, quando mandou fazer aquelas passadeiras perto das escolas. De tão grandes que eram viu-se obrigado a corrigir porque davam cabo dos carros. Não podiamos deixar de concordar que a segurança dos alunos no atravessamento das ruas devia ser acautelado.
Mas a segurança não pode ser apenas para os mais novos, mas também para todos aqueles que têm mobilidade reduzida, seja por efeitos de saúde, de uma gravidez ou da velhice. Todos têm direito, ou devem ter, a atravessar uma rua com o minimo de segurança.
Recordamos mais uma vez a situação do tunel da Avenida, já que a electrificação da linha entre Faro e Vila Real de Sº António vai implicar o encerramento da passagem de nivel, e as pessoas com alguns problemas de mobilidade, que diariamente a utlizam, vão ser severamente prejudicadas.
Que o Pina não se pronuncie sobre o assunto é normal, porqueé um dos principais responsaveis pela situação. Mas lamentamos que, apesar do alerta, ninguem da oposição se pronuncie sobre o assunto. Como querem conquistar o voto dos abstencionistas se nada fazem por eles?
Faz hoje oito dias, que houve um atropelamento na passadeira junto à estação de serviço da GALP, um poblema velhomas que parece sem solução, por falta de interesse politico. 
Para a classe politica no poder, a mobilidade sustentavel é acabar com os carros dentro das cidades, embora enquanto tratam do assunto, descurem a mobilidade de crianças, idosos, gravidas, doentes e deficientes.
A passadeira que atravessa a Avenida D. João VI junto à Galp, para quem vem da Rua António Henrique Cabrita não tem visibilidade não só para os peões como também para os condutores, com a curiosidade do acidente registado ser precisamente no atravessamento no sentido sul/norte.

 
Como se vê pelas imagens, a visibilidade é quase nula para peões e condutores. Esta é uma situação com muitos anos, à espera sabe-se lá do quê.
Sem termos outra pretenção quenão seja a defesa dos cidadãos do burgo, apelamos aos crapulas no poder autarquico se dignem mandar fazer zonas de bandas sonoras antes da passadeira, alertando os condutores ou em alternativa, à colocação de um sistema semafórico que permita chamar o semáforo para permitir o atravessamento em segurança.
Zebras, façam alguma coisa por quem lhes paga!

1 comentário:

Anónimo disse...

Avenida D. João VI, mais conhecida como Estrada Nacional Nº 125.