OLHÃO: PRIMEIRO OU ULTIMO DIREITO?

 Nos ultimos dias, a câmara municipal de olhão, por intermedio da sua vereadora e administradora da Fesnima, veio apresentar o levantamento das carências habitacionais do concelho, como se pode ler em https://www.sulinformacao.pt/2021/08/olhao-faz-levantamento-exaustivo-das-carencias-habitacionais-no-concelho/.

Curiosamente, foi a autarquia quem com as suas opções, acabou por promover as carências que agora diz querer combater, usando do marketing e da publicidade, para atrair gente endinheirada para aquisição de casas para segunda habitação e permitindo que o uso das casas fosse alterado, abandonando a função social com que sempre foi encarada.

As opções dos nossos autarcas levaram a uma subida generalizada do preço das habitações para niveis incomportaveis para aqueles que fizeram desta terra o que ela foi, um centro piscatório e industrial, para o virar apenas e só para o turismo.

Que se lixem os tesos, porque interessante são os "branquinhos" endinheirados que vêm veranear. Quem está teso que tivesse enriquecido, é a lógica desta gente. Nem todos tiveram oprtunidade para tal, nem todos estiveram no IAPMEI a avaliar candidaturas a subsidios de empresas ou pessoas das quais os nossos autarcas se tornaram socíos. Nem todos podem ser Pina ou Chalana.

Mas ao longo do mandato, varios foram so contratos com empresas ou pessoas que supostamente se dedicariam ao levantamento das condições sociais e ou económicas dos olhanenses. Tretas e mais tretas, mas agora é que vai ser, já que estamos a um mês das eleições e sabe bem apresentar algum projecto para o futuro.

Não diz a vereadora, que na bazuca, a UE impões uma verba bem avultada para a construção de casas a custos controlados e que no caso de Olhão, serão pelo menos umas seiscentas. Não é a câmara, é a UE que o propõe! A câmara apenas executa e niso tem interesse, como desmonstraremos nos próximos dias, nem que seja para expoliar dos bens imoveis herdados de familias.  

Parece não haver duvidas quanto à natureza das opções. Correr com os ultimos olhanenses do seu habitat para a periferia, desinserindo-os das suas actividades e das zonas onde sempre viveram. As condições económicas são e vão ser determinantes na execução de tais politicas.

A habitação em Olhão, há muito que deixou de ser o primeiro direito para passar a ser o ultimo!

Quem foi que recebeu a herança de um tio, que ninguem conheceu? Quem apresenta sinais exteriores de riqueza incompativeis com os vencimentos que auferem?

E quem acredita nestas politicas? Quem tem medo da mudança?

Só pode ou deve ter de uma mudança quem tiver algo a perder e nesse caso estão a nossa classe politica dirigente e a escumalha que a rodeia!