1 - A maioria das pessoas que vivem em Olhão nunca terão visto a ETAR Poente de Olhão, desactivada há poucos anos, seja no tempo em que estava activa e menos agora.
Era suposto, e assim mandavam as regras, que as lamas fossem retiradas e tratadas em local próprio, requisito que só no inicio foi cumprido, para ser abandonado algum tempo depois.
As lamas são compostas por matéria organica, caca, que decanta, ficando no fundo e por isso mesmo teria de ser retirada, mas como é habitual o nosso Estado é um mau cumpridor das regras que ele próprio produz. A empresa que explora as ETAR é de capitais publicos. logo do Estado.
Acontece que aquando da desactivação da ETAR as lamas deveriam ter sido retiradas, mas não foram porque tinha alguns custos. Então as lamas, caca, ficaram ali à espera que o tempo tratasse delas.
Nos ultimos dias tem feito algum vento e se virar dos quadrantes ligados a oeste, as lamas secas, caca seca, acabam por voar até à cidade, particularmente para a zona prime da cidade. Talvez que o presidente se dê ao trabalho de ir verificar no local, porque aquilo dá um interessante cartaz turistico para a frente ribeirinha.
CACA SECA VOADORA, ATRAI TURISMO!
2 - Por outro lado, o aumento do numero de pessoas também faz com aumente o caudal de aguas residuais não tratadas que são jogadas directamente na Ria Formosa.
E é de tal forma que nem o sistema de comportas aplicados na rede de aguas pluviais, com que quiseram enganar o Povo de Olhão, consegue evitar que em determinados momentos sejam obrigados a proceder a descargas e lá vem mais caca, esta então não estará seca.
Segundo nos informaram, nalgumas zonas sente-se o cheiro porque a rede não comporta tanta agua e caca, daí os cheiros.
Batam mais palmas que estamos no caminho certo!