O sentimento mais comum ao cidadão português é o de sentir-se perante o governo mais à direita desde o 25 de Abril e que tem tido a coragem de tomar medidas que fariam Salazar corar. Faz da demagogia, da mentira e do marketing a sua forma de continuar a iludir alguns portugueses.
Socialistas e social-democratas lambe-botas, oportunistas e traidores do movimento sindical, tendo à cabeça João Proença e Arménio Pereira, bem colocados no aparelho do partido, seja do P"S" ou do PSD, aprovam toda a sorte de medidas que visam prejudicar ainda mais os trabalhadores portugueses.
É assim que o Conselho Directivo do IEFP assumiu um novo Sistema de Avaliação de Desempenho, estando a implementá-lo sem que tenha havido aprovação com os representantes dos trabalhadores.
A Avaliação de Desempenho é o instrumento que pode conduzir ao despedimento do trabalhador ao fim de duas classificações como inadequado ( em conjugação com o Estatuto Disciplinar). É com esta aplicação que os sindicatos da UGT e que já está a trazer sérios problemas aos trabalhadores.
O conselho directivo do IEFP destrói carreiras gerais ou específicas, como por exemplo, Téc. de Emprego e Téc. de Formação, Conselheiros de Orientação Profissional, Téc. Administrativos, etc, transformando os trabalhadores em "pau para toda a obra".
No fundo, são estes trabalhadores que no essencial aguentam com a formação profissional e, ao esvaziá-los de conteúdo, o IEFP mais não faz que ir destruindo a formação profissional. Os senhores do ar condicionado, carros com motorista à ordem e que nada fazem a não ser impedir que a formação funcione mantêm-se de pé. Nesses, ninguém toca!
O presidente do conselho directivo do IEFP deveria, sim, preocupar-se em dotar os centros de formação de equipamentos e material necessário ao normal funcionamento da formação. O que não faltam são centros de formação em que os trabalhadores se esforçam por fazer funcionar a formação e não conseguem trabalhar em condições porque os meios materiais não chegam.
As bolsas de formação estão em constante atraso, desmotivando os formandos, tal como os formadores que também estão com os pagamentos em atraso. Mas este tipo de coisas já não é motivo de preocupação para o o conselho directivo do IEFP. Mais parece uma manobra para levar formandos e formadores a desistirem da formação e criar condições para ir encerrando alguns centros.
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