sexta-feira, 31 de outubro de 2014

OLHÃO: OS FARSANTES DA MUDANÇA

Durante a campanha eleitoral para as autarquicas, a generalidade dos partidos apresentou projectos de mudança para a gestão camararia, mas a verdade é que passado um ano, está na mesma, com a opacidade das decisões a prevalecerem, estudos e documentos escondidos do Povo e o despesismo a aumentar para satisfação de vaidades pessoais.
António Pina apresentou como slogan de campanha "politica com pessoas" mas depressa esqueceu o qua havia dito, chegando ao ponto de em sessão de câmara publica afirmar que as pessoas só contavam para votar. Depois de eleito ele tomaria sa decisões pelas pessoas e o resultado está à vista.
Eduardo Cruz dizia ser a "Voz da Experiencia" e apelava à mudança, mas depressa enveredou pelos mesmos caminhos que os antecessores. De facto a Experiencia revelou-se depressa. Em anterior mandato aprovou loteamentos e construções onde não se podia nem devia e talvez por isso não quisesse que o pedido de sindicancia remontasse até essa epoca.
Da CDU vemos um ex e actual vereador cujo passado de eleito mostra o desastre que foi esta aposta. Não consegue separar as amizades das acções politicas e deixa-se enredar numa teia de interesses que apenas serve o Poder autarquico. Alinhar, de mãos dadas com os eleitos pelo PSD e a favor do Poder socialista pode vir a comprometer o futuro mandato pelo qual a CDU tanto lutou. E é de tal forma a actuação deste vereador que amiude entra em contradição com as tomadas de posição do seu partido a nivel nacional.
O vereador do BE, inexperiente na politica e num acto de boa-fé acreditou inicialmente em Coelhos, Cruz e Pina mas depressa e à custa de alguns erros de percurso, percebeu que tinha de arrepiar caminho.
Chegados aqui, concluímos que a única mudança registada foi de pessoas que não de politicas ou de procedimentos, constatando-se que os actores políticos, particularmente os da oposição, não passam de meros farsantes políticos.
Para aqueles que ainda têm duvidas quanto à postura do "líder" da oposição, o farsante maior, Eduardo Cruz, bastaria atentar sobre o que se passa com a passagem de nível e a posição que ele tem em relação a esse assunto. Outro líder, e tendo em conta a condição de maioria em que está a oposição, Pina já teria negociado com a REFER a manutenção da passagem de nível. Mas não o faz e porquê?
Já foi dito abertamente em Assembleia Municipal que a Fesnima e a Mercados de Olhão são para se fundir, dando origem a uma mega empresa, à qual será entregue a gestão do parque habitacional. 
Ora se qualquer das empresas é deficitária, subsistindo á custa dos subsídios da autarquia, a junção das duas aumentará esse défice que só será suprimido com as receitas da habitação social. Significa isto, que não é para corrigir qualquer acto ou modelo de gestão do sector empresarial local mas e apenas para assegurar a manutenção de alguns tachos a profissionais da politica à custa da habitação social. Esquecem ou omitem que parte dos serviços sociais terão de ser transferidos para  a nova empresa, aumentando os seus encargos.
Seria interessante saber as razões porque se mantém uma empresa que não traz qualquer beneficio para o Povo de Olhão ou para o municipio e porque Eduardo Cruz e o seu PSD alinham nesta golpada.
Tanto quanto sabemos, ao PSD será dado em troca a presidência e um vogal no conselho de administração da Ambiolhão, comprometendo-o até em futuras votações no órgão Câmara Municipal. É o grande centrão politico a funcionar.
Mas isto levanta uma outra questão que é a de saber se o PSD vai alguma vez assumir uma candidatura ganhadora, porque com este andamento, nos tempos mais próximos, não o será.
O PSD, em Olhão, nunca foi Oposição nem Poder e assim continuará até que os seus principais responsáveis sejam corridos pelos militantes, fartos dos almeidas do costume.
ACABEM COM A FARSA!
REVOLTEM-SE, PORRA!

1 comentário:

Armando Baptista disse...

Respeitosos Senhores: Todo este triste quadro que temos vindo a assistir, não está a condizer com os actos heroicos dos olhanenses que, a partir da Ponte de Quelfes, expulsando os invasores franceses, foi o principal ponto de partida para a Independencia de Portugal, naquela data, e que até o Rei D. João V (exilado no Bfrasil), elevou a cidade de Olhão DA RESTAURAÇÃO !