As imagens acima foram retiradas do jornal Publico e reportam um artigo da responsabilidade do jornalista Idalio Revés.
Parte do que aqui é dito já nós divulgámos mas nunca é demais quando o assunto é tratado por um jornal de dimensão nacional.
E em boa hora damos conta do acontecimento, porque amanhã vai haver um seminário sobre as actividades económicas da Ria Formosa, dividido em dois painéis e com palestrantes de peso dado as instituições que representam das quais destacamos a ARH; IPMA; DOCAPESCA E GAC.
Como é do conhecimento de todos a Ria Formosa está seriamente afectada pela poluição proveniente dos esgotos directos mas também e principalmente pelas descargas das ETAR.
Durante anos as entidades publicas envolvidas na Ria Formosa branquearam a situação da Ria Formosa e nos últimos a única preocupação que revelam é com o edificado nas ilhas barreira como se isso fosse um obstáculo ao desenvolvimento das actividades económicas da Ria.
Estamos perante mais um seminário de branqueamento e por isso mesmo de pouca publicitação para que não surjam os inconvenientes que costumam aparecer nestas ocasiões.
Certo é que a poluição é a principal causa da degradação economica, social e ambiental da Ria, que pode ser revertida se abandonarem de vez a ideia de poluir os mares, reutilizando as águas residuais urbanas para fins agrícolas como se pode ver na peça jornalistica.
A poluição feita em terra, não tem de ser transferida para o mar e menos ainda quando há o conhecimento suficiente para a reutilizar com beneficio, na agricultura. O mar não é um recurso infinito e a contaminação continuada ao longo dos anos põe em causa essa fonte de alimento, e é assim que o mar tem de ser encarado.
Por isso a participação de todos os que defendem uma Ria Formosa saudável e próspera é mais que desejável.
Aparece e trás outro contigo. Juntos, podemos contribuir para mudar a situação na nossa Ria Formosa!
2 comentários:
se aproveitassem a agua das etars,para a agricultura e campos de golfe, como é que ganhavam as comissões de construções de novas etars?
O mal deste Portugal é quem manda mandar ao som das comissões.
Quem manda manda mal pois se mandassem bem, a ria formosa era a maior fonte de riqueza para as populações que dela sempre viveram.
Hoje a meio de segunda década do século XXI é impensavél continuar a haver esgotos Tóxicos na Ria Formosa e ETARs a descarregar veneno nas aguas onde se produz amêijoas berbigão lingueirão e outros mariscos.
A ASAE anda à procura de crimes económicos e de perigo para a saude, e não vê o veneno que mandam para a Ria bem à vista de todos.
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