Desde o inicio da cruzada contra as casas das ilhas barreira, que o falso partido socialista, contando com a cumplicidade dos partidos da direita radical, têm apostado na divisão dos moradores e não só.
Se atentarmos no que está escrito no Regulamento do POOC, é perceptivel a divisão, criando zonas legais e ilegais, primeira e segunda habitação, quando a Lei do Domínio Publico Marítimo não faz qualquer destrinça, a não ser para as que têm ou não um titulo de utilização.
Os governos perceberam que era necessário criar uma divisão ainda maior, porque aos moradores se poderiam juntar aqueles que vivem da Ria, onde vão buscar o sustento, criando também aqui divisões com a criação de zonas de "protecção total" onde é interdita a presença humana. Foi também com esse objectivo que foi prolongado o prazo as concessões ou não fosse o burburinho ser demasiado grande para uma geringonça a desequilibrar.
A divisão faz parte do processo de reduzir a resistência de todos os que querem uma Ria Formosa cada vez mais bela e apelativa e quando nos referimos à beleza, contamos com a integração do património humano, a população autóctone, que dela faz parte, e está em vias de ser corrido.
Ao longo os últimos dois anos, os moradores da Ria Formosa de tudo fizeram para reverter a situação, conseguindo apenas ganhar algum tempo com as providências cautelares, mas há um momento a partir do qual se notou uma mudança não só na contestação como na atitude de certos políticos que vieram a terreiro fazer a "defesa" das casas, quando apenas estavam a lutar por aquilo que estava na sua posse.
A mudança de atitude e de falsas promessas, constituem um acto de traição por parte dos trastes políticos que agora dão o dito por não dito.
Mas vejamos:
No auge da contestação, o Pina "camaleão" apanhava banhos de multidão como se fosse o porta-vez da contestação dos moradores, quando fazia apenas o jogo político do partido a que pertence, então na oposição.
Depois das eleições o cenário mudou e o Pina também. A partir daí, já não conclamou os moradores para se manifestarem, em Loulé, onde esteve presente o Costa.
Mas soube chama-los para a recepção a uma ministra muito simpática que logo se descartou, dizendo que esse assunto não era do âmbito do seu ministério.
Aquando da Convenção algarvia do PS, Pina também não chamou os moradores e foi ver toda a sorte de aldrabões políticos, com o Apolinário, o Luís Graça, o António Eusébio e até o Francisco Leal, a tentarem enganar as pessoas. Chegou ao ponto de ser recebida uma delegação dos moradores.
O ministro do ambiente que tutela o problema das ilhas barreira, veio visitar o Algarve, Tavira mais uma vez, e mais uma vez o Pina não chamou os moradores a contestarem.
Pelo meio, o Pina veio admitir que "algumas" casas degradadas teriam de ser demolidas, abrindo o caminho para o que se prepara. Mas o Pina não diz tudo, especialmente o que se prepara.
O governo, através dos seus deputados eleitos pelo circulo do Algarve, entendeu mudar de estratégia, mantendo contudo o objectivo definido, as demolições.
Essa estratégia passa por nova divisão, quebrando a unidade dos moradores e logicamente a resistência, procedendo às demolições de forma faseada.
É nesse contexto que todas as entidades envolvidas no processo da Ria Formosa se têm desdobrado nas visitas aos núcleos habitacionais das ilhas barreira, fotografando o que muito entendem, e procurando criar uma nova delimitação para a fase que segue.
De uma coisa não há qualquer duvida: o núcleo dos Hangares é para avançar na totalidade! No Farol, é preciso criar uma linha que permita que algumas casas a norte da casa do Pina fiquem de pé para que os moradores não possam apontar o dedo ao clientelismo partidário. Na Armona, como se sabe, algumas casas no lado nascente da passadeira estão condenadas à demolição.
Sendo certo que a demolição total, até mesmo nas chamadas zonas legais, se mantém como na hora em que foi definida em Planos de Ordenamento.
E também sabemos, onde, quando e como se definiu esta estratégia e a conversa que tiveram que reproduziremos,as isso ficará para o momento próprio, apesar de sabermos que, por enquanto, os moradores continuam a dar mais crédito ao miserável traidor que os vendeu e se vendeu.
ACORDEM QUE AS DEMOLIÇÕES SEGUEM DENTRO DE MOMENTOS!
7 comentários:
http://www.nytimes.com/2016/08/20/us/shishmaref-alaska-elocate-vote-climate-change.html?_r=0
Se dúvidas restassem Olhão Livre, se dúvidas restassem no que foi exposto e o muito mais ainda escondido! Pulhas no Salazarismo, Pulhas maiores mas mais refinados na arte de enganar no Abrilismo. A MAFIA com a complacência de papalvos repetidamente enganados ou acomodados ao "sistema", põe e dispõe.Fase por fase, com argumentos específicos para cada, até arredarem de vez tudo o que seja impecilho aos interesses mafiosos.
Moss!Há conhecimento que os cães formatados vão contar com uma força dissuasora a qualquer veleidade de resistência que desta vez vai ser reforçada com dez brigadas anti-motim, quatro tanques, caças, submarinos e o mais que de último seja necessário. Um exercício para simular a defesa a um possível ataque terrorista servirá o pretexto e que por mero acaso coincidirá com a data aprazada para o dia D...
O homem é um incompreendido, de todo! De forma genuína/transparente disse em língua/código político o que está previsto fazer no futuro e por omissão a consequente eliminação de tudo o que se oponha. O problema não está no emissor político, o problema está no desarranjo mental do receptor, o tal receptor que teimosamente continua a acreditar que o povo é quem mais ordena e que os políticos não são sacanagem, até prova em contrário.Mais uma vez a evidência clara do apoio mútuo entre os gangs
do arco do poder, cada um fazendo a sua parte de esforço para embrulhar o zé . Aprendam o sentido,aprendam o que significa a linguagem e a terminologia política, porque se não continuarão a ser repetidamente enganados. Sejam felizes.
O POC foi arquitectado para servir e alargar os interesses de quem? Que seriedade naqueles que tutelam a política dita democrática? Massacrados com a manha do salazarismo, destruídos pela mafiosice do abrilismo filo-fascista. Pulhas cada vez mais pulhas de geração em geração. Até quando?
Até quando?
Até que os papalvos acordarem!
Até quando?
Os papalvos porque são papalvos nunca vão acordar. A esperança reside naqueles que não são papalvos de encontrarem alguma fórmula que na prática atinja bom porto.
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