Na sequência do nosso post, que pode ser lido em http://olhaolivre.blogspot.pt/2017/06/hospital-de-faro-condena-doentes-morte.html, o Jornal do Algarve, dando um exemplo do que deve ser a independência na comunicação social, deu-se ao trabalho de ouvir as partes envolvidas, como se pode ver em http://www.jornaldoalgarve.pt/doentes-oncologicos-queixam-se-de-falta-de-assistencia-no-hospital-de-faro/, artigo mais aprofundado na edição em papel.
Respondendo ao Jornal do Algarve, o Centro Hospitalar do Algarve, foge, branqueia a actuação do seu funcionário(a), o que é deplorável, embora admitindo que foi apresentada uma reclamação que está a ser averiguada, tentando responsabilizar a parte administrativa. Como é habitual nesta republica das bananas, a tentação de culpar a parte mais frágil. Mas desenganem-se, porque estamos atentos!
Fazendo um pequeno historial do doente no Hospital de Faro, sabemos que desde há quatro anos que vinha sendo assistido, acompanhado pelo Serviço de Urologia Oncológica, prevendo-se a sua alta para o dia 14 passado, não apresentando quaisquer queixas daquele foro.
Entretanto, há cerca de dois meses atrás, sentiu dores lombares pelo que recorreu ao médico de família que mandou fazer uma bateria de exames, TAC, Ecografias e Ressonância Magnética, tendo os resultados sido inconclusivos, a justificar uma intervenção hospitalar.
Como não estivesse na posse de exames que confirmassem doença oncológica, não podia recorrer àquele serviço. E sendo doente de Urologia, usou do direito à consulta aberta de Urologia. Em boa hora, diga-se, já que a equipa médica foi de uma generosidade de todo o tamanho. Mas também aqui, não se verificando qualquer problema do foro, foram mandados fazer novos exames que culminaram com uma biopsia que ditou o veredicto, um mieloma múltiplo, pelo que no dia 21 de Junho foi encaminhado para o Serviço de Hematologia, estabelecendo desde logo como prioridade MUITO URGENTE!
A vampira chefe, não porque beba o sangue dos doentes mas porque é à custa do sangue dos doentes que vive, tirou uma semana de férias, regressando no dia 26 de Junho.
Ora a Portaria nº 95/2013, https://www.ers.pt/uploads/document/file/3000/Portaria_n.__95_2013__de_04_de_Mar_o__Aprova_o_Regulamento_do_Sist_Int_de_Referencia__o_e_de_Gest_o_do_Acesso___Primeira_Consulta_de_Especialidade_Hospitalar_nas_institui__es_do_SNS_revoga_a_Port_n.__615_2008__.pdf estabelece no ponto 4.8 do Anexo o prazo para a marcação das consultas de especialidade, que após a ultima triagem se fixa nos cinco dias.
Neste caso, o doente que fizera todos os exames e terminara a triagem a 21/6, teria de ver a sua consulta marcada no dia 26/6, o que não aconteceu. E já nem estamos a falar da consulta, mas apenas da marcação. Devemos também acrescentar que a funcionária administrativa do serviço, D.ª GIGI, fez tudo quanto estava ao seu alcance, o que o doente agradece, mas cujo resultado foi infrutífero.
O CHA vem argumentar com a marcação de uma consulta em Urologia no dia, escamoteando que se destinava a dar alta ao doente, e que o seu trabalho de triagem estava concluído.
Cabe à Administração e à Direcção Clínica do Hospital, cumprir e fazer cumprir os regulamentos, mas os responsáveis parecem não perceberem que há uma flagrante violação daquela Portaria.
Mas mais, diz o CHA que " O doente será avaliado em consulta de logo que possível de acordo com a prioridade clínica e tendo em conta a capacidade do serviço que dá resposta a todas as situações encaminhadas pelos cuidados de saúde primários e demais serviços hospitalares".
Da citação das declarações do CHA, o logo que possível deverá ser após a morte do doente, já que desde que foi encaminhado já se passaram 26 dias e nada ainda e a prioridade clínica (muito urgente) deverá ser o último suspiro. Relembramos que o Serviço de Hematologia não tem lista de espera, pelo que nos parece criminosos este palavreado das entidades responsáveis, que julgam que os doentes não têm direitos. Desenganem-se!
Aquilo que os responsáveis do CHA omitem é que a Vampira dá aulas na Universidade da Covilhã, ao fim de semana, dá aulas na UALG, dá consulta do Hospital Privado de Alvor, dá consulta no Hospital Privado das Gambelas, estando em todo o lado, para receber, e não estando em nenhum para fazer o que devia, tratar dos doentes, com um pingo de humanidade. E são muitos, mas mesmo muitos os doentes com queixas desta Vampira!
Os documentos de saúde estão protegidos por Lei, apenas sendo permitido o acesso a eles ao doente, após requerimento, em formulário próprio fornecido pelo Hospital ou outra forma, no qual pode nomear um representante que o substitua. O acesso ao processo clínico permite comprovar documentalmente o atrás exposto e consolidar a queixa apresentada na Inspecção Geral de Actividades em Saúde. Não pensem os responsáveis do CHA que a família do doente vai ficar de braços cruzados porque assim que este tiver de condições de assinar o documento, serão obrigados a permitir o acesso a todo o processo.
As pessoas têm de habituar-se a reclamar e mais do que isso, a exigir os seus direitos, e por isso publicamos os links para a legislação.
A situação no CHA é de molde à revolta dos utentes, porque aquilo mais parece uma MORGUE do que um hospital!
Respondendo ao Jornal do Algarve, o Centro Hospitalar do Algarve, foge, branqueia a actuação do seu funcionário(a), o que é deplorável, embora admitindo que foi apresentada uma reclamação que está a ser averiguada, tentando responsabilizar a parte administrativa. Como é habitual nesta republica das bananas, a tentação de culpar a parte mais frágil. Mas desenganem-se, porque estamos atentos!
Fazendo um pequeno historial do doente no Hospital de Faro, sabemos que desde há quatro anos que vinha sendo assistido, acompanhado pelo Serviço de Urologia Oncológica, prevendo-se a sua alta para o dia 14 passado, não apresentando quaisquer queixas daquele foro.
Entretanto, há cerca de dois meses atrás, sentiu dores lombares pelo que recorreu ao médico de família que mandou fazer uma bateria de exames, TAC, Ecografias e Ressonância Magnética, tendo os resultados sido inconclusivos, a justificar uma intervenção hospitalar.
Como não estivesse na posse de exames que confirmassem doença oncológica, não podia recorrer àquele serviço. E sendo doente de Urologia, usou do direito à consulta aberta de Urologia. Em boa hora, diga-se, já que a equipa médica foi de uma generosidade de todo o tamanho. Mas também aqui, não se verificando qualquer problema do foro, foram mandados fazer novos exames que culminaram com uma biopsia que ditou o veredicto, um mieloma múltiplo, pelo que no dia 21 de Junho foi encaminhado para o Serviço de Hematologia, estabelecendo desde logo como prioridade MUITO URGENTE!
A vampira chefe, não porque beba o sangue dos doentes mas porque é à custa do sangue dos doentes que vive, tirou uma semana de férias, regressando no dia 26 de Junho.
Ora a Portaria nº 95/2013, https://www.ers.pt/uploads/document/file/3000/Portaria_n.__95_2013__de_04_de_Mar_o__Aprova_o_Regulamento_do_Sist_Int_de_Referencia__o_e_de_Gest_o_do_Acesso___Primeira_Consulta_de_Especialidade_Hospitalar_nas_institui__es_do_SNS_revoga_a_Port_n.__615_2008__.pdf estabelece no ponto 4.8 do Anexo o prazo para a marcação das consultas de especialidade, que após a ultima triagem se fixa nos cinco dias.
Neste caso, o doente que fizera todos os exames e terminara a triagem a 21/6, teria de ver a sua consulta marcada no dia 26/6, o que não aconteceu. E já nem estamos a falar da consulta, mas apenas da marcação. Devemos também acrescentar que a funcionária administrativa do serviço, D.ª GIGI, fez tudo quanto estava ao seu alcance, o que o doente agradece, mas cujo resultado foi infrutífero.
O CHA vem argumentar com a marcação de uma consulta em Urologia no dia, escamoteando que se destinava a dar alta ao doente, e que o seu trabalho de triagem estava concluído.
Cabe à Administração e à Direcção Clínica do Hospital, cumprir e fazer cumprir os regulamentos, mas os responsáveis parecem não perceberem que há uma flagrante violação daquela Portaria.
Mas mais, diz o CHA que " O doente será avaliado em consulta de logo que possível de acordo com a prioridade clínica e tendo em conta a capacidade do serviço que dá resposta a todas as situações encaminhadas pelos cuidados de saúde primários e demais serviços hospitalares".
Da citação das declarações do CHA, o logo que possível deverá ser após a morte do doente, já que desde que foi encaminhado já se passaram 26 dias e nada ainda e a prioridade clínica (muito urgente) deverá ser o último suspiro. Relembramos que o Serviço de Hematologia não tem lista de espera, pelo que nos parece criminosos este palavreado das entidades responsáveis, que julgam que os doentes não têm direitos. Desenganem-se!
Aquilo que os responsáveis do CHA omitem é que a Vampira dá aulas na Universidade da Covilhã, ao fim de semana, dá aulas na UALG, dá consulta do Hospital Privado de Alvor, dá consulta no Hospital Privado das Gambelas, estando em todo o lado, para receber, e não estando em nenhum para fazer o que devia, tratar dos doentes, com um pingo de humanidade. E são muitos, mas mesmo muitos os doentes com queixas desta Vampira!
Os documentos de saúde estão protegidos por Lei, apenas sendo permitido o acesso a eles ao doente, após requerimento, em formulário próprio fornecido pelo Hospital ou outra forma, no qual pode nomear um representante que o substitua. O acesso ao processo clínico permite comprovar documentalmente o atrás exposto e consolidar a queixa apresentada na Inspecção Geral de Actividades em Saúde. Não pensem os responsáveis do CHA que a família do doente vai ficar de braços cruzados porque assim que este tiver de condições de assinar o documento, serão obrigados a permitir o acesso a todo o processo.
As pessoas têm de habituar-se a reclamar e mais do que isso, a exigir os seus direitos, e por isso publicamos os links para a legislação.
A situação no CHA é de molde à revolta dos utentes, porque aquilo mais parece uma MORGUE do que um hospital!
7 comentários:
Independência Jornal do Algarve recebe milhares de euros por ano do Município de Vila Real de Santo António., liderada pelo PSD
Quem cala consente.Onde se ouve o brado da revolta?Em democracia quem é o primeiro a ter culpa?
É a doutora Ana Macedo?
Oui c'est Ana Macedo .
Oui c'est Ana Macedo
Ainda a procissão vai no adro. Vamos continuar a falar dela
Em 2022 este artigo continua muito atual. Em particular a falta de humanidade da citada senhora doutora.
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