Matos Fernandes, o actual ministro do ambiente foi consultor, senão acionista, da empresa Quartenaire Portugal, tendo elaborado os estudos para os diversos programas Polis de norte a sul do País.
O Código dos Contratos Públicos (CCP) só conheceu a luz do dia em Junho de 2008 e por imposição da Comissão Europeia. porque até aí o regabofe com a contratação publica era mais que muito. E continua, no maior desrespeito pelo Código aprovado por socialistas!
Após a entrada em vigor do CCP, a empresa Quartenaire Portugal já soma mais de dez milhões em contratos com o Estado, seja através da administração central, regional ou local. E soma e segue! Quanto terá mamado ao todo do Estado a Quartenaire Portugal. Digam lá que não vale a pena ser uma empresa do regime?
Em Janeiro deste ano, a Quartenaire Portugal celebrou um contrato com a Câmara Municipal de Olhão para a Revisão da Carta Educativa, no montante de 19.990,00 euros. Nada mau para um documento que mais não serve do que para limpar o "às de copas".
Agora, passados sete meses, os mesmos actores celebram novo contrato, que custa 19.950,00 euros, para elaborar o Plano Estratégico Educativo, mais um para limpar o cu!
Olhão entrou na moda de Planos Estratégicos de qualquer coisa, não para cumprir mas para dar de ganhar a alguns amigos e camaradas. Mostra no entanto a ausência de estratégias por parte da nossa ilustre autarquia que se vê obrigada a recorrer a empresas que nada sabem da cidade para definir que rumo dar ao concelho. Grandes autarcas!
O ministro do ambiente tem especiais responsabilidades em tudo quanto se passa na Ria Formosa e por isso é conveniente tê-lo na mão. Desde a ocupação ilegal de terrenos do Domínio Publico Marítimo, aos esgotos directos e à poluição, a concessões nas ilhas como a da Armona, ao estado de degradação a que chegou o Parque Natural, tudo passa pelas mãos do ministro. E a atribuição de verbas do Fundo Ambiental para fazer as obras nos Jardins.
Se tudo isso passa pelo ministro da poluição que melhor maneira de ter os seus bons ofícios senão "agradar-lhe?
Vai mais um contrato? Os otários pagam!
1 comentário:
Alguma vez tal promiscuidade política aconteceu no tempo do Salazar?? E viva a democracia da
MAFIA, moss.
Enviar um comentário