quinta-feira, 24 de outubro de 2019

ALGARVE E A PRESIDÊNCIA DA AMAL

Nas eleições autárquicas de 2017, o falso partido socialista conquistou a maioria das câmara do Algarve, tendo sido indigitado para presidente da Associação de Municípios do Algarve, o então presidente da câmara de Tavira.
Este por sua vez, eleito deputado na sequência das eleições legislativas, acabou por integrar o actual governo como secretário de estado, deixando aberto o lugar da presidência da AMAL.
Entretanto, o presidente da câmara municipal de Loulé apresentou a sua candidatura à presidente da associação de municípios, até que o presidente da câmara de Olhão se meteu na corrida.
Reunidos, os presidentes das câmara socialistas acabaram por apostar na candidatura de António Pina, a que não terão sido alheias as pressões vindos do núcleo duro socialista, até porque o telemóvel do pai Pina funciona, e de que maneira, tendo contactos privilegiados com nomes sonantes. É a política de bastidores a funcionar. Cagando para o bem estar do Povo algarvio!
Pelo meio assistimos à nomeação de três secretários de estado, algarvios, qual deles o pior. Se perguntarmos o que fizeram pelas suas cidades ou pela região, conseguimos chegar à conclusão que a mediocracia supera a meritocracia.
Jamila já leva uns anitos na política, mas nunca se ouviu reclamar o quer que fosse nas suas funções, apenas se limitando a levantar bandeiras eleitorais; Apolinário como autarca foi de uma nulidade marcante e enquanto secretario de estado foi o pior que o País já teve e o Botelho não fez na sua cidade nada de jeito nem nunca usou da presidência da AMAL para questionar a necessidade de um novo Hospital Central Universitário.
É neste contexto que Vítor Aleixo se apresentava a candidatura à presidência da AMAL e de todos eles o que mais preocupações mostrava em relação ao Serviço Nacional de Saúde, o que era susceptivel de criar alguns embaraços à governação de Costa e Centeno.
A AMAL não tem poder executivo nem deliberativo, mas antes o Poder de pressionar o governo em questões essenciais para o Algarve, coisa que, como já vimos, o Pina nunca o fará sob pena de lhe tirarem o tapete como fizeram a outros. E ele agarrado que está ao Poder, até pelos benefícios que tem na sua actividade empresarial, jamais contrariaria quem lho dá.
Estes senhores deviam pôr os olhos no que se vai passando no Chile, um País posto a ferro e fogo, com o Povo chileno a sair às ruas, não pelos quatro cêntimos de aumento no metro, mas porque o que lhes foi prometido foi a melhoria das suas condições de vida. A divida chilena, que o Povo não criou nem dela beneficiou, a funcionar como um garrote que se aperta em redor do pescoço do Povo, conduzindo-o a uma situação de miséria. 
Em Portugal, a situação é semelhante. Para alem da divida, que foi criada por outros e da qual nada beneficiámos, os tratados orçamentais da União Europeia que obrigam a cortes (cativações) em serviços essenciais, uma fiscalidade demasiado elevada que retira competitividade à economia e em nome da qual se pagam salários de miséria, podem e devem a curto-médio prazo trazer as pessoas para a rua.
Que se cuidem as famílias político-mafiosas que a paciência do Povo tem limites. O Povo trabalhador já não tem dinheiro para pagar rendas de casa nem para comer. Até quando?

4 comentários:

Anónimo disse...

É por estas razões que Portugal está no lugar onde se encontra... Vão para os Partidos de Poder para se servirem, e nada fazem pelo povo. Também o Povo tem o que merece, quando há eleições votam sempre PS ou PSD , portanto... Quem é o Pina ou o Botelho?? Que fizeram pelas suas cidades?? Nada...

Anónimo disse...

A política mafiosa sabe que o povo é sereno sereno sereno... não indo além do blá blá blá baixinho para não perturbar a santa democracia.

Anónimo disse...

O António foi o escolhido pelos seus pares para a AMAL.

Anónimo disse...

Todo o dia surgem criticas aos hospitais á justiça ao poder autárquico etc etc...
Houve eleições na grande maioria votaram em quem nos governa, como tal todos teem o que merecem!