Não é para nós qualquer novidade quanto àquilo que o presidente da câmara municipal de Olhão pensa dos seus opositores e menos ainda daqueles que estiveram do seu lado, que o apoiaram, mas quem determinado momento entenderam que o mesmo já não reunia condições para ser o seu líder.
Liderança que manteve com a teia de amizades e influências familiares e que levaram ao afastamento de algumas pessoas, agora perseguidas sempre que surja uma oportunidade.
Está nesse caso, um antigo funcionário da autarquia que se sentiu pressionado a abandonar o seu trabalho, para não falar de um outro, hoje já na reforma.
Apesar de ter renunciado ao posto de trabalho, a perseguição continua. É que o dito funcionário tem um terreno no sitio das Fontes Santas, um artigo misto, urbano e rústico, para o qual foi permitida a passagem a vizinhos para encurtar caminho. Pois bem, na ânsia de prejudicar o dito ex-amigo, o presidente da câmara, tentou por todos os meios que a passagem ficasse como caminho publico, embora tal não conste das plantas da autarquia.
Para alcançar os seus objectivos, instigou alguns vizinhos que reuniram meia dúzia de assinaturas reclamando a abertura do caminho publico, um caminho em propriedade privada como se autarquia fosse a dona daquilo.
Não o podendo fazer, o presidente prepara-se agora para declarar o interesse publico municipal, que terá de ser em primeiro lugar aprovado em sessão de câmara e mais tarde em assembleia municipal.
Embora ainda não esteja declarado o interesse publico, o presidente vai tentar uma manobra de intimidação policial, o que pode constituir abuso de poder.
Será motivo suficiente o encurtar em 100 ou 200 metros motivo suficiente para um declaração da natureza que o presidente pretende ou trata-se antes de uma perseguição pessoal e política?
Será que os deputados municipais, até à pouco tempo amigos e camaradas do dito ex-amigo do presidente, vão subscrever a declaração de interesse municipal? Quem assim procede não será igual a qualquer verme rastejante?
E os vizinhos, será que não percebem que amanhã poderão vir a sofrer do mesmo tipo de perseguição, se deixarem de agradar ao presidente?
Isto já faz lembrar a situação da agora ministra que enquanto presidente de câmara levou á ruína um agricultor, em Abrantes. Que merda de política e de políticos temos nós, que usam e abusam do Poder para lixar quem lhes faça frente? Onde mora a justiça? Que miséria de Povo é este que cala, consente todos estes atropelos e não se revolta? É com o vizinho, não é com eles! Deixem-se ficar assim que um dia vão provar do mesmo!
3 comentários:
Eu sei, porque já vi, que o proprietário desse terreno tem na sua posse um documento emitido pela Câmara Municipal a dizer que não existe ali qualquer caminho. Então, como é que agora a câmara municipal vem dizer que ali existe um caminho público? E os vizinhos por onde têm passado desde que naquele local foi colocada uma vedação e uma placa informativa a dizer que ali é propriedade privada? Têm dormido na rua? A verdade é que existe um outro acesso a todas as habitações existentes a nascente, onde os moradores podem circular livremente quer de veículo automóvel quer por qualquer outro meio particular ao seu dispor.O que os move, então? Não será por acaso que desde o início o senhor presidente da câmara de Olhão não quis que o presidente Manuel Carlos da União de freguesias de Moncarapacho e Fuseta, esclarecesse as pessoas do que se estava a passar. segunda a voz do povo que por aqui ainda circula, diz-se que o presidente da câmara de olhão exigiu que fosse ele próprio quem deveria esclarecer as pessoas desta situação. Porquê o presidente da câmara e não o presidente da União de freguesias? Resposta simples: porque o senhor presidente da câmara municipal encontrou um meio de acicatar os vizinhos contra o proprietário que já foi do seu partido político mas que saiu em rotura contra os seus desmandos de arrogância e má educação, nem parece ser filho do pai que o criou, simplesmente com o intuito de se vingar de alguém que nunca se vergou à sua vontade, nem aceitou ser comprado para ficar calado. Posto que foi este pequeno esclarecimento, direi apenas que enquanto Portugal for um Estado de Direito Democrático, os Tribunais terão sempre a última palavra. À proposta de diálogo e de pedido de reunião para resolver esta questão, o presidente da câmara respondeu com ameaças ao proprietário do terreno, com intimidações de processos crime e recusou-se ao diálogo, ameaçando com o uso da força para cortar a propriedade ao meio, como se fosse o juiz supremo a quem ninguém se pode opor. Este presidente a quem os olhanenses lhe deram uma maioria absoluta para governar pode agora, livre de quaisquer amarras da oposição fazer o que quer e lhe apetece, atropelando direitos fundamentais dos cidadãos. Avance, então, senhor presidente, pois a sua atitude é digna de um verdadeiro ditador, imponha sua vontade à revelia de qualquer diálogo ou entendimento, no fim, revela-se em toda a sua plenitude, mau carácter, e arrogante quanto baste mas nunca se esqueça de uma coisa: tudo, um dia, tem um fim!
Ás vezes interrogo-me como é possivel não haver mais "justiça pelas próprias mãos". A impunidade é uma epidemia em Portugal... Triste País e triste povo.
Excelentes comentários. as pessoas nem sabem da missa a metade do que este presidente e capaz de fazer a quem lhe faz frente!!!!Vingativo e arrogante!!!!
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