domingo, 22 de março de 2020

OLHÃO: O PÓS CORONA VIRUS NO CONCELHO

1 - As duas grandes superpotências, USA e China vêm disputando entre si qual delas vai mandar no planeta. Qual das duas a melhor? Enquanto os USA se assumem como os mais acérrimos defensores do capitalismo selvagem, a China tornou-se uma potência social-fascista. Sendo assim, de entre elas venha o diabo e escolha!
No entanto as duas potências usam de estratégias diferentes para o conseguir. Assim os USA apostam na via militar, a guerra, como forma de intimidação e subjugação dos Povos e a China utiliza a diplomacia económica-financeira, em nome da solidariedade, mas com a qual vai adquirindo sectores essenciais à economia dos países que recorrem à sua ajuda.
Na presente crise do corona vírus, vemos os USA a querer para si o exclusivo de medicamentos ou vacinas enquanto os chineses levam a sua ajuda a todos os que precisam.
Com menos palavras, a China está ganhando esta guerra sem dar um tiro. É no contexto dessa guerra que os USA vêm demonstrar a sua capacidade militar, "invadindo" a Europa para a realização de um exercício militar, onde estarão mais de trinta e cinco mil homens, isentos dos procedimentos de protecção ao vírus, ou seja com potencial de contaminação. Pode ser visto em https://www.publico.pt/2019/12/10/mundo/noticia/estados-unidos-preparam-maior-exercicio-militar-europa-25-anos-1896873?fbclid=IwAR1-TZDEjQxBQFztcmPadFDbtMQa6mIUw1_5XK-P1hK36ZTmO7IWPM75cY4.
2 - A primeira grande consequência da crise do corona vírus, será o encerramento de muitas empresas e logicamente a perda de postos de trabalho, originando uma crise social de dimensão nunca vista no nosso país.
A pretexto da debilidade da economia, para alem do aligeiramento da lei dos despedimentos, o que vai surgir, é a redução salarial para recuperação da economia.
Dito de outra forma, depois de os trabalhadores serem obrigados a "salvar" o País da falência; depois dos trabalhadores serem obrigados a salvar o sistema financeiro e os banqueiros; depois dos trabalhadores serem obrigados a pagar uma divida que não criaram nem da qual tiraram qualquer proveito; os trabalhadores mais uma vez vão ser chamados a "salvar" a economia e os lucros dos patrões.
E quem salva os trabalhadores?
3 - Olhão sempre viveu de uma fortíssima ligação ao mar, com a pesca dentro e fora da Ria Formosa, indo ali buscar o sustento para milhares de famílias.
Com uma frota de pesca cada vez mais reduzida mas que ainda não satisfaz as metas do Estado que em alternativa quer impor a aquacultura e a Ria Formosa com os níveis de poluição a aumentar, é natural que as condições de vida dos olhanenses se degrade.
Aliás neste momento, a pretexto do corona vírus e da quebra no consumo de bivalves, os produtores estão já a ser fortemente penalizados ao serem obrigados  a vender o seu produto ao desbarato para satisfazer a ganância de alguns, poucos.
Com a declaração do Estado de Emergência e a maioria dos estabelecimentos encerrados, os olhanenses começam a sofrer os efeitos da crise e pior será quando ela passar.
As crises sucedem-se umas às outras!
4 - Enquanto isso, o presidente da autarquia parece desaparecido, apenas dando a cara como presidente da AMAL, o que não acontece por acaso.
É que enquanto os outros municípios do Algarve vêm apresentando medidas de alivio social, como a isenção do pagamento da factura da agua, do estacionamento e de outras taxas ou impostos municipais, o fugitivo presidente, de barriga cheia, não tem qualquer medida de âmbito social. A única medida tomada é do pagamento de qualquer serviço municipal ser pago por Pay shop ou multibanco.
Claro que compreendemos a fuga. O presidente está em recato e distanciamento social e por isso não pode dar a cara, nem por via digital! 

4 comentários:

Anónimo disse...

Sem dúvida! O mais assustador é a falta de inteligência demonstrada pela presidência que a única coisa que parece fazer é auto-promover-se!!!! A falta de humildade e de acções específicas para o concelho são uma triste realidade! Aproveitem a crise para ficar em segurança mas para pensarem bem em quem escolhem gerir a cidade!

Anónimo disse...

O que esperavam de um menino do papá todo mimado desde que nasceu? Tornou-se perito na arte da esperteza, da arrogância e do compadrio. Lamentavelmente, foram os olhanenses com os seus votos que lhe deram todo este poder ditatorial. Viva Olhão e a democracia popular. face ao vírus o presidente da autarquia não tem idéias, não toma qualquer medida que vá ao encontro das necessidades dos olhanenses neste momento tão difícil, paciência meus amigos mas foram todos vós, com o vosso voto democrático que lhe conferiram este poder exacerbado. Só podem mesmo e neste momento terrível para todos nós lamentar-se de vós próprios e das vossas decisões irreflectidas. A vossa mentalidade e resistência à mudança a isto nos conduziu nas últimas eleições autárquicas.

Anónimo disse...

O desfalque que os sucessivos governos do PS e do PPD/PSD deram no serviço nacional de saúde está aí e agora patente. Se esta desgraça que a todos nos atinge tem algum mérito será, sem dúvida, de reconhecer que necessitamos de um SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE, cada vez mais competitivo e forte de forma a corresponder e a responder aos anseios de todo o POVO PORTUGUÊS, com profissionais competentes, desde os médicos ao pessoal auxiliar dotando-os de meios para servirem PORTUGAL!

Anónimo disse...

Um discurso apaziguador, paternalista e populucho que apreendeu do pai. Aprendeu a controlar o nervosismo, nota-se que o discurso é estudado, não muito fluido quando tem de improvisar, algo simplista e por vezes artificial. Por vezes ainda se atrapalha um pouco. Estrategicamente espera que as pessoas primeiro se queixem para depois com ratice apresentar resoluções para as ditas queixas ou críticas. Estratégia que utiliza com eficácia perto dos momentos eleitorais. (Mimado sim, mas por muita população lambe-botas!) Eu não faria melhor. Nem pouco mais ou menos! É necessária a tal arrogância e inteligência que não lhe falta! Mas isto nada tem a ver com o antes, o durante e o depois da Pandemia, porque os olhanenses esses vão continuar a ser os mesmos. Talvez não em quantidade, mas sim em qualidade!