quinta-feira, 5 de novembro de 2020

ALGARVE: OS NUMEROS DA MENTIRA NO COVID

 Por diversas vezes denunciámos o controlo politico da pandemia, nomeadamente na informação do numero de infectados, quando todos nós devemos saber a verdade! Não enganem as pessoas!
A verdade é que na ultima semana, os resultados dos testes realizados entre o Centro Hospitalar do Algarve e no Estadio do Algarve, deram 75% de casos positivos, mas os numeros com que somos brindados não referem essa realidade.
Que se pretende com essa medida e quem manda silenciar as equipas que fazem os testes? É segredo de Estado?
Claro que o objectivo primeiro é o de promover a imagem da tranquilidade e serenidade neste canto de mouros para que os estrangeiros continuem a visitar-nos e deixar alguns trocados. A saúde dos algarvios que se lixe, porque se morrerem uns quantos idosos, são menos essas reformas que pagam!
Não é por acaso que a população em geral deixa de acreditar nas diversas comunicações que passam todos os dias, a maior parte delas, destituidas de coerencia; não são permitidos ajuntamentos a não ser para a Formula 1; use obrigatorio de mascara se não conseguir manter o distanciamento depois de terem dito que a mascara dava uma falsa sensação de protecção; os transportes publicos não têm qualquer problema apesar de andarem apinhados de gente; não às feiras e mercados mas podem ir às grandes superficies e por aí fora. Depois segue-se o desmentido sob a forma de correcção do que fora dito anteriormente. Não era que queriamos dizer, dizem eles!
Claro que qualquer doença, é sempre desagradavel, umas mais perigosas que outras, mas se tivermos em conta o numero de recuperados ou as mortes provocadas pela pandemia, e as compararmos com os numeros de outras morbilidades, a Covid sendo grave não é tão grave assim que instalem o medo, terror entre as pessoas.
Com a desculpa da pandemia aprova-se tudo quanto seja restringir direitos, liberdades e garantias dos trabalhadores.
Por exemplo na Fabrica de conservas Freitas Mar, as operárias são obrigadas a custear as luvas com que trabalham, como se elas não fizessem parte do equipamento de trabalho. Claro que o ACT não vê nada, tal a miopia de quem manda naquela Autoridade.
Então quem manuseia generos alimentares não está obrigado a usar luvas? Não há transmissão ou risco de contaminação do produto?
Com a manipulação dos numeros da pandemia, escondem das pessoas a real dimensão mas mais dia, menos dia, vão ter de os reconhecer. Vêm atrasados mas não importa, evita-se a contestação das medidas adoptadas.
Mas fica uma pergunta por fazer: para quando o rastreio de toda a população com os testes rapidos?
 
 

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