A pandemia relegou-nos para uma situação de risco muito elevado em Olhão, com os donos disto tudo, os nossos queridos autarcas a descartarem as suas culpas e a aponta-las ás pessoas, por causa dos ajuntamentos familiares nas semanas de Natal e Ano Novo.
Apontar o dedo à familia como causa da transmissão do virus é uma autêntica aberração quando existem situações muito piores, onde não são cumpridos os requisitos minimos de distanciamento.
Eu também tenho familia e nenhum está infectado com o virus, pelo que se aparecer algum infectado, a transmissão veio de fora para dentro da familia. Logo não é a familia mas sim os focos de contagio que não têm sido combatidos como deviam.
Estamos a lembrar-nos que nos centros onde há maior densidade populacional e maiores concentrações de pessoas que a cadeia de transmissão é mais forte. E aí devemos olhar para os transportes publicos, para as escolas, para as fabricas, para as bichas de acesso aos hipermercados, entre outras concentrações sem que sejam mantidas as distancias necessarias, ainda mais importantes que o uso das mascaras.
Não é confinamento que resolve o problema mas sim o distanciamento, ainda que admitamos que não será demais se usarmos uma mascara. Mais vale prevenir que remediar.
Se atentarmos na evolução dos numeros constata-se que foi depois da passagem de ano que se verificou o maior indice de infectados, que o presidente da câmara tem escondido, ele que na qualidade de presidente da AMAL e da Protecção Civil distrital tem acesso. Não os divulga para transmitir a ideia que Olhão é um oasis no deserto algarvio.
Desculpa-se com as fetas natalicias, com o facto se estarmos cercados por concelhos com situação de risco elevado, mas jamais assume a sus irresponsabilidade, como se viu no Domingo passado com as esplanadas da 5 de Outubro.
Não tem uma palavra para o facto de as fronteiras estarem abertas, quando se sabe que a situação em Espanha é bem pior que no nosso País; importante era que viessem forasteiros de todo o lado, que trouxessem muito dinheiro para gastar. Se estavam ou não infectados era de somenos!
Festas particulares em que ninguem interviu, nada disso faz parte do discurso. A cadeia de transmissão é a familia, dizem eles.
Então porque se mantêm as escolas em funcionamento quando se sabe que há alunos a dizerem nas redes sociais que estão infectados mas continuam a frequentar as aulas? Não é o Poder quem decide? Quem é afinal o irresponsavel?
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