segunda-feira, 12 de julho de 2021

OLHÃO: QUAIS AS ULTIMAS DA CMO?

1 -  Na semana que findou, foi noticia a celebração de um protocolo entre a câmara e a junta de freguesia de Olhão para a criação da mercearia social e o acompanhamento dos felinos.

O presidente da câmara lá terá a sua opção mas ficamos sem perceber se o acompanhamento dos felinos é um exclusivo da freguesia de Olhão ou se ele será estendida a todas, porque todas elas têm esse tipo de problema. Mas o presidente é que sabe!

Já quanto à mercearia social, a maioria dos bairros onde a situação de ruptura social é na freguesia de Quelfes mal se percebendo porque sendo a mercearia social uma entidade de proximidade tenha que ser instalada onde a crise social é menor. Por outro lado, desta vez já não falam nas verbas disponibilizadas, talvez por se saber que é mais o que vai ser consumido entre rendas e ordenados do que na compra de produtos. Ou será que aquilo vai ser mais uma agência do Banco Alimentar?

2 - Também nos apercebemos da iniciativa dos deputados socialistas eleitos pelo circulo do Algarve, procurando aprovar um projecto de resolução na assembleia da republica a propósito da requalificação da Nacional 125 entre Olhão e Vila Real de Santo Antonio, ou melhor dizendo, para vir defender a construção da Variante Norte à 125.

O que esta cambada não diz é que a CMO nunca esteve interessada na construção da Variante e foi preciso o Socrates avançar com a requalificação da 125 para que as variantes fossem se pudessem concretizar.

A CMO durante anos permitiu a edificabilidade em cima da faixa de protecção do traçado da Variante, e quando quiseram fazer a Variante deu barraca.

Alteraram o traçado que em sede de avaliação de impacto ambiental viria a chumbar. Nova proposta de traçado e não há fumo branco na avaliação de impacto ambiental.

Mas não deixaram de incluir as verbas para a construção da Variante no Plano de Recuperação e Resiliência.

Porque não dizem a verdade estes deputados trafulhas? É que se a Variante não foi feita foi por culpa unica e exclusiva da câmara, ao aprovar construção onde não devia.

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