sexta-feira, 23 de julho de 2021

FUZETA: DEMOCRACIA E TRANSPARÊNCIA.

 Tomámos conhecimento da criação de uma associação civica na Fuzeta, a DT - Tansparência e Democracia, e que pode ser acompanhada em https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=112769231087820&id=110832777948132 , com o objectivo de contestar o Plano de Urbanização da Fuzeta, o que desde já apoiamos!
Ao longo dos anos, a Vila da Fuzeta, particularmente a sua zona histórica, tem sido objecto de completa descaracterização.emparedando-a por blocos debetão, concebidos apenas na mira do lucro facil e contando com a cumplicidade da câmara municipal de Olhão. Foi assim no passado como o é no presente, ao aceitar negociar um plano de urbanização com uma superficie comercial, cuja area que detem é apenas uma pequena fracção da area total do dito plano.
E como não podia deixar de ser, a autarquia lava as mãos como Pilatos porque quem vai elaborara o Plano é uma empresa contratada pela supereficie comercial, para satisfação os interesses daquela.
Não se trata de um acto de corrupção porque a lei foi alterada de modo a permitir a celebração de contratos deste tipo.
DE qualquer das formas, daquilo que foi possivel descortinar do esboço do projecto de plano, haverá algumas pessoas prejudicadas porque o uso que irá ser dado ao solo poderá não ser compativel com a edificabilidade e sofrer por via disso uma desvalorização muito grande, bastanto pôr os olhos no futuro parque de estacionamento da Fuzeta, quando na realidade será o parque da superficie comercial.
Este processo tras desde logo, ao de cima questões em torno do que deverão ser as discussões publicas. As autarquias, avessas que são à transparência, recorrem ao formato utilizado para desmotivar à participação das pessoas; se por acaso estivessem interessados em auscultar o sentir da população, teriam ido ao local para ouvir de viva voz, aqueles que defendem uma Vila com história! A isso chama-se audição publica.
Temos ainda a questão do Parque de Campismo, envolto que está numa cortina de fumo. É que com a transferência de competências, uma das que passa para as câmaras é a gestão dos espaços da Docapesca sem utilização portuária, como é o caso do actual Parque de Campismo. A encomenda do plano de urbanização visa desonerar a câmara das responsabilidades que lhe cabem nesta matéria.
Cabe pois, aos proprietários dos terrenos encostar o Pina à parede e lembrar-lhe que estamos a dois meses de um acto eleitoral que pode alterar tudo, bastando para isso votar de forma diferentedo que têm feito.
LUTEM!

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