Quanto mais tempo passa, mais são as pessoas que se manifestam contra os trabalhos executados nos Jardins de Olhão.
Quando avançou para a obra, o Pina dizia que o Jardim Patrão Joaquim Lopes era fruto do romantismo do Estado Novo, mas parece que ele é um saudosista desses tempos embora nunca os tenha vivenciado.
Claro que também conta com alguns defensores da obra realizada, utilizando os mais diversos argumentos. E têm esse direito embora não signifique que estejam correctos tais argumentos.
Recordando esses tempos, os recreios das escolas eram de terra batida e ali se praticavam as mais variadas actividades ludicas, mas nos dias que correm, esses espaços estão vedados e impermeabilizados, não permitindo nem o acesso nem aquelas praticas.
Em diversos pontos da cidade também haviam espaços onde se praticavam aquelas actividades mas foram ocupados pelo urbanismo, não havendo lugar para um campo de futebol e das outras actividades, agora substituidas pelos tablets, telemoveis e outros que à epoca não existiam.
Supostamente, os jardins eram espaços que deviam ter arvores e flores ou arbustos; podem ter relva também. Acontece que se entrou na era dos espaços "verdes". a relva, mictorio dos câezinhos, porque não há uma pequena cerca de protecção. Assim, enquanto noutros paises, as pessoas procuram este tipo de espaços para se estenderem ou fazer alguns piqueniques, é agora substiuido pela urina e cócó dos animais, que não têm culpa de quem os leva ao jardim como se fossem à casa de banho.
Como saudosista do Estado Novo, o Pina teve a lembrança de criar espaços de terra batida sem dizer o que pretendia, embora saibamos que ele tem alergia a tudo que liberte folhagem.
Como se pode ver na imagem roubada do Grupo Olhão Cidade e Concelho, da autoria de Jessica Mendes e que repoduzimos de seguida
Não satisfeito com isso, os parques infantis foram brindados com um tapete de brita, que é para as crianças verem como sofriamos naqueles tempos.
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