Segundo nos dá conta o Algarve Primeiro, em https://www.algarveprimeiro.com/d/saiba-porque-foram-apreendidas-quatro-toneladas-de-ostras-em-olhao/41737-83, a GNR apreendeu quatro toneladas de ostras que devolveu ao meio natural. Esta é uma história mal contada, muito mal contada!
As ostras apreendidas são da espécie Cassostrea Giga, uma espécie exótica que nem devia ser produzida na Ria Formosa, mas porque causa da santa economia, as entidades responsáveis pelo conservação da natureza aceitam, quando noutros locais impuseram a produção da ostra portuguesa.
São produzidas em viveiros, dentro de sacos feitos com fibra plástica e colocados em cima de mesas de ferro. Nada disto é, para as autoridades, poluente ao contrario de um tijolo para proteger os viveiros. Mas se são produzidas em viveiro (cativeiro) como foram devolvidas ao meio natural? Abriram os sacos e despejaram-nos?
Diz-se que foram apanhadas a serem metidas numa carrinha sem o documento fito-sanitário. Que saibamos, o que é exigível é uma guia de transporte e apresentar nos serviços da Docapesca. Quanto aos viveiros classificados para a produção de ostras como sendo de classe A, os bivalves podem ser comercializados sem necessidade de irem à depuradora.
É curioso ver que foi na transferência do barco para a carrinha, mas sendo assim, como vão fiscalizar as ostras do Pina se entram directamente da rampa para o armazém? Quem diria que até na produção de ostras, o Pina está impune por mais irregularidades que cometa, enquanto os outros são perseguidos.
Um sistema a cair de podre e caduco!
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